domingo, 30 de agosto de 2020

Independência de espírito | Da literatura ao cinema animado



Curta-metragem



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Sinopse: 

Clélia é uma mulher que se dá bem com a solidão, é com ela que enche a sua casa Lisboeta, de pátio e jardim. Dedica-se às plantas e um dia, quase sem dar por isso, começa a falar com elas... Que faço eu? Agora falo com flores?! Questiona-se a Clélia. A resposta virá da sua vizinha, que fala com tachos...


Realizador: Marta Monteiro
Argumento: Ana Mendes
Música: Fernando Mota, Rui Rebelo
Voz Off: Ana Vieira, Joana Brandão, Sérgio Calvinho
Sardinha em Lata 2011



Baseada no conto homónimo de Maria Isabel Barreno


barreno


[…] começara a perceber que a estima e a aceitação dos outros não lhe traziam, realmente, gratificação ou vantagem, e que essa desesperada busca de aceitação, expressas nas febris actividades sociais de encontros e jantares e conversas que não interessam a ninguém, são continuações do tempo que passámos tentando ser bons meninos para agradar aos papás e às mamãs, e aos outros adultos detentores do poder. (BARRENO, 1983, p. 33).


BARRENO, Maria Isabel. A independência de espírito. In Contos analógicos. Lisboa: Edições Rolim, 1983. p. 31-35.

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