domingo, 30 de setembro de 2018

Da leitura




Marilyn Monroe


Todos os dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo quadro e dizer algumas palavras bonitas.

Johann Goethe

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Como leitor, o que eu gosto é de ler e dizer, bolas, é exactamente isto que eu sinto e não era capaz de exprimir. Quando um livro me ensina a explicitar emoções que eu sinto, esse é um livro bom.

António Lobo Antunes

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Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve.

Jorge Luis Borges


sábado, 29 de setembro de 2018

Educação 2030


#ODS4

Rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos.



 http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002456/245656POR.pdf




O Marco de Ação da Educação 2030 foi adotado por 184 Estados-membros da UNESCO, em 4 de novembro de 2015, em Paris. 
Esse documento é resultado de um esforço coletivo que envolveu consultas profundas e abrangentes, que foram conduzidas e assumidas pelos países e facilitadas pela UNESCO, bem como por outros parceiros. 
O desenvolvimento do Marco de Ação foi guiado pelo Comité Diretivo da Educação para Todos (EPT), convocado pela UNESCO, e finalizado por meio do Grupo Redator para o Marco de Ação da Educação 2030.



Referência:
Education 2030: Incheon Declaration and Framework for Action for the implementation of Sustainable Development Goal 4: Ensure inclusive and equitable quality education and promote lifelong learning opportunities for all. Brasília: UNESCO, 2017. 88 p.

Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa



"A versão impressa do Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa foi apresentada há dois anos (12 de outubro de 2016), na Faculdade de Letras de Coimbra.
O Dicionário resulta do projeto “Figuras da Ficção” e está concebido como uma obra em desenvolvimento, articulada sobre quatro linhas estruturantes:
→ A personagem, como categoria narrativa com grande potencial semântico e diversificada elaboração, em várias épocas e géneros narrativos;
→ A literatura portuguesa, enquanto campo literário que corresponde ao que é usual designar como literatura nacional;
→ A história literária, entendida como processo que envolve transformações que incidem sobre a personagem;
→ Os estudos narrativos, como campo teórico enriquecido por extensões que conduzem a narrativas não literárias e não verbais (cinema, jornalismo, televisão, banda desenhada, videogames, etc.)."

Posteriormente, foi criada a versão eletrónica disponibilizada em website próprio.




Carlos Reis, Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, demonstra o funcionamento do DICIONÁRIO DE PERSONAGENS DA FICÇÃO PORTUGUESA, obra digital por si coordenada, nascida do projeto "Figuras da Ficção".



 http://dp.uc.pt/apresentacao/dicionario-de-personagens-da-ficcao-portuguesa

Faça duplo clique para aceder ao Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa em versão eletrónica.




A ficção portuguesa é, neste contexto, a ficção narrativa e sobretudo a ficção narrativa literária, ou seja, o romance, a novela e o conto. Ficam, assim, fora do âmbito do Dicionário as personagens dramáticas propriamente ditas, mas considera-se pertinente incluir no corpus personagens de épocas e de géneros anteriores ao romantismo (renascimento, barroco, neoclassicismo, etc.; epopeia, novela de cavalaria, novela pastoril, etc.).

Não se exclui a possibilidade de, noutro momento, se conferir ao título do Dicionário um conteúdo mais alargado, visando outras literaturas de língua portuguesa (p. ex.; Dicionário de Personagens das Literaturas de Língua Portuguesa) .

Este é, por conseguinte, um projeto em desenvolvimento.


terça-feira, 25 de setembro de 2018

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Dia Internacional da Paz



Tema 2018: “O Direito à Paz - A Declaração Universal dos Direitos Humanos em 70”



“É hora de todas as nações e todas as pessoas viverem de acordo com as palavras da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que reconhece a dignidade inerente e os direitos iguais e inalienáveis ​​de todos os membros da raça humana. Este ano marca o 70º aniversário desse documento histórico.” - Secretário-Geral da ONU, António Guterres







A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento marco na história dos direitos humanos. Redigida por representantes de diferentes origens legais e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, como um padrão comum de conquistas para todos os povos e todas as nações.

Documento mais traduzido do mundo, disponível em mais de 500 idiomas, a Declaração Universal é tão relevante hoje como no dia em que foi adotado.










O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16 Paz, Justiça e Instituições Fortes” apela à promoção de sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionando acesso à justiça para todos e construindo instituições efetivas, responsáveis ​​e inclusivas em todos os níveis.

Uma sociedade pacífica é aquela em que há justiça e igualdade para todos. A paz permitirá a criação de um ambiente sustentável e um ambiente sustentável ajudará a promover a paz.


Aos leitores




 




Ler é um prazer. Mas só para alguns. Para quem cresceu entre livros, por exemplo, e conquistou, a cada página lida, o gosto pela leitura. Ao mesmo tempo, descobriu que cada livro guarda dentro outros mundos, outras pessoas, outros lugares, outros tempos, outras memórias, outras formas de ser, de estar, de sentir, de comunicar, de rir... E essa descoberta, intimamente ligada à preservação da capacidade de espanto que caracteriza a infância, terá sempre alimentado a vontade de continuar a ler. Por prazer, não por obrigação.

Não é muito diferente do que acontece com outras atividades que preenchem o nosso quotidiano, como comer ou fazer exercício físico. Comer pode ser um prazer, para quem desde cedo aprendeu a distinguir o sabor dos alimentos; fazer exercício físico também pode ser um prazer, para quem cresceu a fazer cambalhotas e pinos, a jogar à bola e a correr atrás dos amigos. É certo que todas estas atividades, sendo à partida naturais, implicam depois uma decisão e uma prática. No caso da leitura, essa decisão e essa prática dependem, muitas vezes, de quem nos rodeia: das famílias, dos amigos, dos professores... Se quem nos rodeia tiver a capacidade de nos contaminar com boas leituras, leituras que alimentem a nossa curiosidade e estimulem a nossa imaginação, de certeza que cresceremos leitores.

É também esse o momento em que se torna fundamental o papel do Plano Nacional de Leitura, fornecendo coordenadas para que a leitura se torne um prazer, isto é, sugerindo livros capazes de entusiasmar não apenas os que já são leitores, como aqueles que ainda não são. Funciona como um mapa, útil em qualquer viagem, sobretudo em viagens por territórios desconhecidos, e pode ser usado para orientar leitores de todas as gerações. Assim como para dar pistas para que as famílias e os professores saibam o que partilhar com os leitores mais novos, e até entre si.

Essa troca — de professores com alunos, de famílias com professores, de pais com filhos — é essencial para formar leitores e para, no meio das dezenas de livros que são diariamente publicados em Portugal, distinguir os melhores. Só deste modo será possível criar uma rede em que os livros, escolhidos por especialistas, possam circular pelas mãos dos leitores, os que já o são e os que se tornarão. A leitura implica essa prática. E essa conquista.

Mensagem de Teresa Calçada, Comissária do Plano Nacional de Leitura 2027







segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Acredita em ti!





Quando confrontado(a) com um grande desafio onde o fracasso potencial parece espreitar em todos os cantos, provavelmente já ouviste o conselho: "Precisas de ter mais confiança em ti!".

Mas de onde vem a confiança e como podemos ter mais confiança?


Aqui estão três dicas fáceis de seguir.








Experimenta!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Abertura do site Autonomia e Flexibilidade Curricular








Para apoiar os docentes nas suas decisões curriculares e pedagógicas, o Ministério da Educação disponibiliza o site Autonomia e Flexibilidade Curricular, o qual se assume como um espaço virtual para a reflexão e a partilha de práticas, assim como para a publicação de recursos e outra informação relevante, tendo em vista o reforço do conhecimento profissional docente e o desenvolvimento da escola, enquanto organização aprendente.


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Livres e iguais



Concurso




O concurso “Livres e Iguais: Escolas pelos Direitos Humanos” insere-se na comemoração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 10 de dezembro de 1948, e dos 40 anos da adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

Esta é uma iniciativa promovida pelo Ministério da Educação (ME), através da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), da Direção-Geral da Educação (DGE) e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), no âmbito das suas atribuições no que se refere à implementação da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania em cada escola, nomeadamente no âmbito da componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento.

O concurso visa premiar o melhor projeto dos estabelecimentos de educação e ensino que, através das suas práticas de ensino e de educação, promovam o respeito pelos direitos e liberdades constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A candidatura deve ser apresentada até 8 de outubro de 2018.


Consulte aqui o Regulamento.





Imagens contra a corrupção


Concurso


“Promover a difusão dos valores da integridade, probidade, transparência e responsabilidade”














O PNL2027, em parceria com o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) convida as escolas a participar no Concurso Imagens contra a Corrupção, em 2018-19.

Pretende-se incentivar os alunos a identificarem, com o apoio dos seus professores, familiares e amigos, situações de fraude ou de corrupção, presentes no quotidiano e/ou em textos que tenham lido. As situações encontradas devem ser contextualizadas e discutidas, refletindo-se sobre os valores morais envolvidos e seu reflexo nos comportamentos adotados.

Os resultados desta reflexão serão apresentados em trabalhos. O Regulamento desta edição permite a adoção de várias formas de expressão artística na concretização dos trabalhos realizados pelas pelos jovens, que podem optar pela expressão plástica livre, por pequenas reportagens sobre as temáticas tratadas, pela elaboração de cartazes ou de pequenos vídeos.

A edição 2018-19 do Concurso foi já publicitada no site do CPC, onde se pode consultar o REGULAMENTO




DESTINATÁRIOS

Alunos dos 1º, 2° e 3° ciclos do ensino básico e do ensino secundário das redes escolares pública e privada.

PRÉMIOS
1º ciclo - Aventuras na Caravela Vera Cruz (grupo turma)
2º ciclo – Aventuras com Ciência - Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
3º ciclo – Aventuras com Ciência - Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
Ensino Secundário - Fim de semana com o INATEL (estadia numa unidade hoteleira do INATEL para o grupo turma e docente responsável)

Escolas ou Agrupamento de escolas com alunos vencedores – apoio do PNL2027 para aquisição de recursos para as bibliotecas escolares



A pré-inscrição, que deverá ser feita até ao dia 4 de outubro de 2018, assegura à escola a possibilidade de participar no Concurso, mas não a vincula desde logo à apresentação obrigatória de trabalhos dos alunos

A apresentação dos trabalhos a Concurso deve efetuar-se até 01 de março de 2019.



terça-feira, 11 de setembro de 2018

Comemoração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos








"Ao abrigo do lema adotado, “livres e iguais” (extraído do art. 1.º da DUDH), o programa visa aproveitar esta oportunidade para promover a consciência pública sobre a importância decisiva dos direitos humanos numa sociedade livre e democrática, tanto ao nível da opinião pública em geral como em relação a alvos privilegiados, como as crianças e a população jovem, e sobre a sua concretização e especificidade no que se refere a grupos historicamente desfavorecidos, como as mulheres." - Vital Moreira, Comissário do Grupo de Trabalho Interministerial (GT) destinado a programar e dinamizar as comemorações dos 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH) e dos 40 anos da adesão de Portugal à Convenção Europeia de Direitos Humanos (CEDH)


As linhas orientadoras do programa das comemorações podem ser consultadas aqui

Todos contam


Educação financeira - Concurso 






O Concurso Todos Contam (7ª edição) distingue os melhores projetos de educação financeira e dirige-se aos agrupamentos de escolas, escolas não agrupadas, estabelecimentos de ensino particulares e cooperativos e escolas profissionais que ministrem a educação pré-escolar e o ensino básico e secundário.

A iniciativa é promovida pela Direção-Geral da Educação, pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros – Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.


As candidaturas devem ser formalizadas até ao dia 12 de outubro.


Mais informações AQUI

Dicionário de personagens da obra de José Saramago






Autor: Salma Ferraz
Categoria: Literatura
ISBN: 9788571143128
Páginas: 360
Medidas: 16,5x23,5 cm
Lançamento: 2012



Um levantamento de 354 protagonistas e figurantes – praticamente, todos – que perpassam os romances e peças teatrais do Prémio Nobel de Literatura de 1998 é o que o leitor vai encontrar em Dicionário de Personagens da Obra de José Saramago (Blumenau-SC: Editora da Fundação Universidade Regional de Blumenau – EdiFurb, 2012), da professora Salma Ferraz, resultado de uma pesquisa que durou mais de 15 anos e contou com a colaboração de mais de oito dezenas de seus alunos.

Obra aberta, sem a pretensão de se tornar definitiva ou completa, o livro, além de homenagear Saramago, segundo a autora, tem o objetivo de não só catalogar a imensa galeria de personagens saramaguianas como também abrir um debate e até mesmo aceitar novos verbetes para uma futura segunda edição. Mas, desde já, constitui, sem dúvida, leitura indispensável aos amantes da boa literatura de Saramago.

Da pesquisa, ficaram de fora os contos e crónicas da primeira fase de Saramago, ainda que o romance Terra do Pecado (1947), também da época inicial da trajetória do autor, tenha sido igualmente analisado. Exceção foi aberta para O Conto da Ilha desconhecida (1997), que faz parte da fase madura do escritor. Já o romance Claraboia, embora escrito em 1953, e, portanto, da primeira fase, mas publicado em 2011 pela editora Companhia das Letras, de São Paulo, não foi incluído na pesquisa por se tratar de publicação post mortem.

Como esclarece na apresentação que escreveu para a sua própria obra, a autora incluiu ainda determinados lugares que aparecem em alguns dos romances, já que “transcendem o papel de mero local em que os fatos acontecem e chegam a comportar-se como personagens importantes para o desenvolvimento do enredo”. A título de exemplo, pode-se citar o “Centro” (shopping) de A Caverna (2000), a “Conservatória Geral” e “Cemitério Geral” de Todos os Nomes (1997), o “quarto da morte” de As Intermitências da Morte (2005) e o “deserto” de Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991). Personificações como “morte” e “gadanha” de As Intermitências da Morte e instituições como “máphia” e “governo” do mesmo romance também ganharam verbetes.
Até mesmo personagens que fogem à condição humana foram contempladas, como os cães “Achado”, “Ardent”, “Tomarctus” e “Cão das Lágrimas”, que na obra de Saramago tantas vezes apresentam sentimentos e reações que nem sempre são encontrados com facilidade em homens e mulheres. Sem contar o “Elefante”, que seria a personagem principal do conto A Viagem do Elefante (2008).

GONÇALVES, Adelto, José Saramago e suas personagensRevista Triplov, Série Gótica, outono de 2017. 

Continuar a ler artigo AQUI.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Agenda 2030 - prioridades definidas por Portugal




  

 

  



Na implementação da Agenda 2030, Portugal dá prioridade a seis dos 17 objetivos: 

Educação de Qualidade (formação e qualificação, ao longo da vida, procurando “inverter atrasos e exclusões históricos”);

Igualdade de Género (promover a igualdade entre homens e mulheres e a não discriminação em função do sexo ou da orientação sexual); 

Indústria, Inovação e Infraestruturas (crescimento económico, desenvolvimento social e uma indústria moderna e sustentável);

Redução das Desigualdades (combate à pobreza e exclusão social); 

Ação Climática (redução da emissão de gases com efeito de estufa);

 Proteção da Vida Marinha (proteção dos oceanos e exploração sustentável dos recursos).





O caminho para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável /ODS



Abordagem dos ODSs em contexto de aula  






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ONU | Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável









Sabe o que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU?

Neste vídeo são apresentados / explicados os 17 objetivos da Agenda 2030 para transformar o nosso mundo.



Prontos para criar um projeto eTwinning?


10 dicas para apoiar os esforços pedagógicos dos professores e os inspirar no momento da conceção e execução de um projeto eTwinning de sucesso.









1. CRIE um calendário detalhado das suas atividades (prazos das atividades e dias de férias em cada escola).


2. DECIDA, em conjunto com os seus colegas, as atividades que irá organizar e as ferramentas que irão ser utilizadas.


3. ESTIPULE, com os parceiros do projeto, as regras de netiqueta e publique-as no TwinSpace.


4. INFORME o diretor da escola, outros colegas e os seus alunos sobre o projeto e convide os alunos para o TwinSpace.


5. PLANEI cuidadosamente o seu TwinSpace e crie Páginas para cada atividade que irá organizar, em conjunto com uma breve descrição no cimo da página.


6. UTILIZE as ferramentas de comunicação do TwinSpace: Twinmail, Boletim do professor, Fóruns de discussão.


7. ADICIONE um elemento ao vivo regular: um chat ou evento ao vivo.


8. INTEGRE atividades colaborativas nos seus projetos eTwinning, distribua os alunos em grupos internacionais e atribua funções ou organize-os de acordo com os seus interesses/talentos. Tente obter um produto concreto em resultado do trabalho colaborativo. Por exemplo: um ebook, uma história partilhada, um vídeo, etc.


9. PRESTE feedback: 
• encorajando os alunos a comentar o trabalho uns dos outros; 
• integrando atividades de avaliação contínuas; 
• atualizando o diário público com as atividades recentes ou com as atividades concretizadas; 
• pedindo aos alunos para falarem sobre a sua experiência.


10. OBTENHA reconhecimento pelo seu projeto: Candidate-se a um Selo de Qualidade, proponha o seu projeto para prémios e promova-o no website da escola, com a comunidade escolar e em diferentes eventos educacionais.



domingo, 9 de setembro de 2018

Integração de tablets e smartphones em práticas educativas: desafios e oportunidades


"Desligar ou ligar os dispositivos móveis na sala de aula? Proibir ou aceitar os desafios, eis a questão. Uma das características dos dispositivos móveis é integrarem várias tecnologias numa só unidade. Não aproveitar os dispositivos móveis que os alunos levam para a aula é desperdiçar um conjunto de possibilidades com grande impacto no campo educativo. O uso de dispositivos móveis na educação é um elemento fundamental na construção do conhecimento." - Adelina Moura







Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável : Objetivos de aprendizagem




 https://drive.google.com/open?id=1ZmzBoF8x_Tlxvm7pt1kmns9J-xVEUpx4

Título: Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: objetivos de aprendizagem
Título original: Education for Sustainable Development Goals: learning objectives. 

Data de publicação: 2017 
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)

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"A UNESCO vem promovendo a educação para o desenvolvimento sustentável (EDS) desde 1992. Ela liderou a Década das Nações Unidas para a EDS 2005-2014 e agora está à frente da sua continuação, o Programa de Ação Global (Global Action Programme – GAP) para a EDS. 

O impulso para a EDS nunca foi tão forte. Questões globais – como a mudança climática – exigem uma mudança urgente no nosso estilo de vida e uma transformação do nosso modo de pensar e agir. Para alcançar essa mudança, precisamos de novas habilidades, valores e atitudes que levem a sociedades mais sustentáveis. 

Os sistemas de educação devem responder a essa necessidade premente, definindo objetivos e conteúdos de aprendizagem relevantes, introduzindo pedagogias que empoderem os educandos, e instando suas instituições a incluir princípios de sustentabilidade em suas estruturas de gestão

A nova Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável reflete claramente essa visão da importância de uma resposta educacional adequada. A educação é explicitamente formulada como um objetivo independente – o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4. Numerosas metas e indicadores relacionados com a educação também estão contemplados nos outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

A educação é tanto um objetivo em si mesmo como um meio para atingir todos os outros ODS. Não é apenas uma parte integrante do desenvolvimento sustentável, mas também um fator fundamental para a sua consecução. É por isso que a educação representa uma estratégia essencial na busca pela concretização dos ODS

O objetivo desta publicação é ser um guia para profissionais da educação sobre o uso da EDS na aprendizagem para os ODS e, consequentemente, contribuir para a realização dos ODS. O guia identifica objetivos de aprendizagem indicativos e sugere temas e atividades de aprendizagem para cada ODS. Ele também apresenta métodos de implementação em diferentes níveis, desde a formulação de cursos até estratégias nacionais. 

O guia não pretende ser prescritivo de qualquer forma, mas sim oferecer orientações e sugestões que os os educadores podem selecionar e adaptar para que se encaixem em contextos de aprendizagem concretos. 

Estou confiante de que este guia ajudará a desenvolver competências de sustentabilidade para todos os educandos e a capacitar a todos para que contribuam para a consecução da nossa agenda global ambiciosa e crucial."

Prefácio in Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: objetivos de aprendizagem, por Prof. Dr. Qian Tang Diretor-geral assistente para Educação (UNESCO)


A chave para o sucesso?



Determinação ("grit") ou o poder da paixão e da perseverança 

por Angela Lee Duckworth


Angela Lee Duckworth deixou um trabalho em consultoria para aceitar um emprego como professora e ensinaro matemática a alunos do sétimo ano numa escola pública de Nova Iorque. 

Rapidamente percebeu que o QI não era a única coisa que separava os alunos bem sucedidos daqueles que tinham resultados menos positivos. 

No vídeo que aqui se apresenta, ela explica a sua teoria do "grit" como um preditor de sucesso.







sábado, 8 de setembro de 2018

Parem de roubar os sonhos: Para que serve a escola?



por Seth Godin


Sobre o futuro da educação. 
Prestes a iniciar mais um ano letivo, com a flexibilidade curricular no horizonte e as mudanças de paradigma educativo em curso, dois vídeos para ver, rever, partilhar, discutir.


Vídeo com opção de legenda em português do Brasil




"A educação precisa de ser inconveniente porque depende de esforço e desconforto para nos mover de onde estávamos para onde queremos estar. A internet dá-nos mais acesso do que nunca e, se nos importarmos o suficiente, podemos usar esse acesso conveniente para explorar os lugares inconvenientes que sabemos que deveríamos estar a explorar." - Seth Godin






A educação útil é inconveniente, mas vale a pena.


Pelo sonho é que vamos: alunos, pais, professores, funcionários, comunidade educativa em geral, um bom ano letivo



sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Literacias e desenvolvimento de competências




Brochura preparada para a Conferência Internacional sobre "Literacias e desenvolvimento de competências", 

Paris, 7 september 2018


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Dia Internacional da Literacia










A 8 de setembro de 2018, o Dia Internacional da Literacia / DIL será celebrado em todo o mundo com o tema 'Literacia e desenvolvimento de competências'. Apesar dos progressos realizados, os desafios da literacia persistem e, ao mesmo tempo, as demandas por competências exigidas para o trabalho evoluem rapidamente. 

Este ano, o DIL explora e destaca abordagens integradas que, simultaneamente, podem apoiar o desenvolvimento de literacia e de competências, para melhorar a vida e o trabalho das pessoas, e contribuir para sociedades equitativas e sustentáveis.


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Mensagem da Diretora-Geral por ocasião do Dia Internacional da Literacia, Audrey Azoulay



“Aprender a ler, é ser livre”, escreveu Frederick Douglass no século XIX, um escravo negro americano emancipado, defensor da causa abolicionista e autor de vários livros. Este apelo à emancipação através da leitura e, de um modo mais geral, ao domínio das competências básicas - literacia e numeracia - tem um alcance universal. 
A literacia é o primeiro passo para a liberdade, para a libertação das restrições sociais e económicas. É o pré-requisito para o desenvolvimento, individual e coletivo. Reduz a pobreza e a desigualdade, cria riqueza e ajuda a erradicar problemas de nutrição e saúde pública. 
Desde os tempos de Frederick Douglass, e particularmente nas últimas décadas, um progresso considerável foi alcançado em todas as regiões do mundo, e milhões de homens e mulheres foram retirados da ignorância e dependência através de um amplo movimento de alfabetização e da democratização dos direitos humanos, do acesso à educação. No entanto, a perspetiva de um mundo em que cada indivíduo tenha conhecimento fundamental permanece um ideal.
Hoje, em todo o mundo, mais de 260 milhões de crianças e adolescentes não estão matriculados na escola; seis em cada dez crianças e adolescentes - cerca de 617 milhões - não adquirem as habilidades mínimas em letramento e numeramento; 750 milhões de jovens e adultos ainda não sabem ler nem escrever - e entre eles, dois terços são mulheres. Essas deficiências seriamente debilitantes levam a uma exclusão de facto da sociedade e perpetuam uma espiral de desigualdades sociais e desigualdades de género. 
Um novo desafio está a ser adicionado a isto: um mundo em fluxo, onde o ritmo da inovação tecnológica está a acelerar continuamente. Para se encontrar um lugar na sociedade, conseguir um emprego e responder aos desafios sociais, económicos e ambientais, as competências tradicionais de literacia e numeracia não são mais suficientes; novas competências, inclusive em tecnologia da informação e comunicação, estão a tornar-se cada vez mais necessárias. 
Preparar jovens e adultos para empregos, a maioria dos quais ainda não foram inventados, é um desafio. O acesso à aprendizagem ao longo da vida, aproveitando as vias entre diferentes formas de formação e beneficiando de maiores oportunidades de mobilidade tornou-se assim indispensável. 
O tema do Dia Internacional deste ano, "Literacia e desenvolvimento de competências", enfoca essa abordagem em evolução para a educação. A UNESCO está ativamente empenhada na redefinição de políticas de literacia e incentiva práticas educacionais inovadoras. Também apoia várias formas de cooperação entre os setores público e privado, uma vez que somente uma compreensão abrangente da causa educacional pode permitir uma resposta adequada às necessidades de um mundo que parece se reinventar a cada dia.
Neste Dia Internacional, convoco todas as partes interessadas no mundo da educação e, além disso, porque é uma causa que preocupa a todos nós, a mobilizar-se para que o ideal de uma sociedade global totalmente alfabetizada se torne mais uma realidade."






O Dia Internacional da literacia é uma oportunidade para os governos, a sociedade civil e as partes interessadas destacarem as melhorias nas taxas de literacia no mundo e refletir sobre os desafios que a mesma coloca. A questão da literacia é uma componente chave dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável .

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, adotados pelos líderes mundiais em setembro de 2015, promovem, como parte de sua agenda, o acesso universal à educação de qualidade e a oportunidades de aprendizagem ao longo da vida das pessoas. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 tem como um dos seus objetivos assegurar que todos os jovens alcancem a literacia e a numeracia e que os adultos que não possuem essas competências tenham a oportunidade de as adquirir.

Apesar dos progressos realizados, os desafios da literacia persistem. O tema deste ano explora abordagens integradas e concentra-se nas habilidades e competências requeridas para emprego, carreira e meios de subsistência, particularmente habilidades técnicas e vocacionais, além de habilidades transferíveis e habilidades digitais.