BDigital



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Sítios temáticos produzidos pela BNP, por ocasião de exposições e outros eventos comemorativos.

Antes das playstations: 200 anos do romance de aventuras em Portugal


Exposição organizada no âmbito do bicentenário do nascimento de Alexandre Dumas, sobre o papel das paraliteraturas de aventuras na produção literária nacional e a influência de Dumas na construção do romance de aventuras em Portugal.



Hans Christian Andersen 1805-1875
Hans Christian Andersen 1805-1875 
Exposição evocativa do bicentenário do nascimento de Andersen, com transcrição de contos e textos sobre a viagem do escritor a Portugal em 1866.



A rotação da memória: Vitorino Nemésio 1901-1978
A rotação da memória: Vitorino Nemésio 1901-1978 
Sítio baseado no catálogo impresso da exposição dedicada ao centenário do nascimento de Vitorino Nemésio e em que se incluem documentos autógrafos do espólio nemesiano.



Eça de Queirós 1845-1900

No âmbito do centenário da morte de Eça de Queirós, sítio em que se disponibiliza o acesso a manuscritos do espólio do autor, fotografias da Fundação Eça de Queirós, iconografia e obras em texto integral.

António Feliciano de Castilho 1800-1875


Sítio comemorativo do centenário do nascimento de António Feliciano de Castilho, compreendendo biografia do autor, bibliografia, iconografia e obras do autor em texto integral.



Almeida Garrett 1799-1854


Sítio comemorativo do bicentenário do nascimento de Almeida Garrett, com publicação em linha de iconografia e obras do autor em texto integral.




Eis Bocage...
Eis Bocage... 

Sítio associado à exposição bibliográfica realizada no âmbito do bicentenário da morte do poeta e em que se disponibiliza poemas, manuscritos e iconografia.




António José da Silva: o Judeo
António José da Silva: o Judeo 

No contexto da exposição comemorativa dos 300 anos do nascimento de António José da Silva, sítio em que se associa imagens de cartazes de representações contemporâneas ao texto impresso das peças teatrais criadas pelo autor.

António é o meu nome: Rómulo de Carvalho 1906-1997


No centenário do nascimento de Rómulo Carvalho, sítio com acesso a obras impressas e manuscritas que compõem o respectivo espólio e que integraram a exposição organizada pela BNP.




A Voz do Chão: Miguel Torga 1907-1995


Sítio biográfico criado no contexto do centenário do nascimento de Miguel Torga, contendo antologia de poemas em texto integral, galeria de imagems e bibliografia do escritor.




Colecção José Saramago

Sítio criado no âmbito da exposição José Saramago: a consistência dos sonhos e que inclui a versão integral de manuscritos e dactiloscritos do autor, o inventário do espólio e o diploma do Prémio Nobel da Literatura 1998.


Henrique de Carvalho: a expedição (1884-1888)
Henrique de Carvalho: a expedição (1884-1888) 

Sítio criado por ocasião da Exposição Henrique de Carvalho - Memórias de um Explorador - apresentada em 2012 na Sociedade de Geografia de Lisboa -, que disponibiliza as obras publicadas e o álbum de fotografias produzidos pelo oficial e explorador português no contexto da expedição portuguesa ao Muatiânvua


Canonização de D. Nuno Álvares Pereira

Conjunto de obras digitalizadas relativas ao Santo Condestável - treze livros e dois retratos da colecção de pintura da BNP -, por ocasião da mostra bibliográfica organizada pela BNP no âmbito da canonização de D. Nuno Álvares Pereira.



Estrelas de papel: livros de astronomia dos séculos XIV a XVIII


Obras de astronomia digitalizadas no âmbito da exposição homónima, integrada nas comemorações do Ano Internacional da Astronomia (2009).




Arte Médica e Imagem do Corpo
Arte Médica e Imagem do Corpo 

Obras digitalizadas no contexto da exposição Arte Médica e Imagem do Corpo: de Hipócrates ao final do século XVIII.


Os “hinos nacionais"


Os "hinos nacionais" digitalizados no contexto do centenário da implantação da República e por ocasião da conferência-concerto Do "Hino Patriótico" à "Portuguesa": histórias de hinos.





Os mais antigos jornais republicanos (1848)

Jornais do séc. XIX digitalizados no âmbito das comemorações do centenário da República: "(...) material importante para a história da introdução e desenvolvimento das ideias republicanas no nosso país."




Pedro Nunes, 1502-1578


Exposição comemorativa do quinto centenário do nascimento de Pedro Nunes. O sítio disponibiliza cronologia, bibliografia, estudos e documentos de arquivo.



Os Portugueses e o Oriente 1840-1940
Os Portugueses e o Oriente 1840-1940 
Exposição dedicada à presença portuguesa na China, Sião e Japão, no quadro do 150º aniversário do nascimento de Venceslau de Morais.



A ciência do desenho


Exposição sobre a ilustração na colecção de códices da BNP, disponibilizando-se em linha desenhos que exemplificam a relação entre texto e imagem desde o Renascimento até ao século XIX.




Maria Keil: ilustradora na Biblioteca Nacional


Sítio de exposição sobre Maria Keil, em que disponibiliza em linha cartazes e ilustrações da artista em livros e revistas.




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Blimunda 43


dezembro 2015



O fim de ano aproxima-se e a Blimunda despede-se de 2015 com um número que congrega assuntos tão distintos como vinho, futebol e teatro, além da literatura.

O frio convida a uma mesa farta e um bom vinho, e foi também por isso que a Blimunda esteve na primeira edição do festival Tinto no Branco, em Viseu. De lá, Sara Figueiredo Costa traz as suas impressões sobre um encontro que pretende colocar no mapa da literatura uma região que até agora é conhecida sobretudo pela sua produção vinícola.

Em 2014, o brasileiro Sérgio Rodrigues venceu o Prémio Portugal Telecom de 2014 com O Drible, um romance que tem como pano de fundo uma jogada executada por Pelé na Copa do Mundo de 1970. De passagem por Portugal para promover o livro, o escritor conversou com Ricardo Viel sobre essa parceria de sucesso entre a bola e as palavras.

E com o fim do ano já à porta, Andreia Brites lê os mais recentes livros de 12 editoras portuguesas na área do infantil e juvenil, que movimenta grande percentagem do mercado livreiro.

Escrito nos início dos anos 50, o romance Claraboia esteve durante décadas esquecido, até regressar às mãos do autor. Em 2011, depois da morte de José Saramago, o livro foi finalmente publicado. E agora, graças ao trabalho do grupo A Barraca, a história de seis famílias que vivem num prédio sob a sombra do salazarismo ganha nova vida. A secção Saramaguiana publica um ensaio fotográfico da adaptação teatral, acompanhado de excertos do romance de José Saramago.



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Ler no Scribd

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Revista Digital Pessoa Plural, nº 8, Outono 2015

http://www.brown.edu/Departments/Portuguese_Brazilian_Studies/ejph/pessoaplural/issues.html



O n.º 8 da Revista online Pessoa Plural é dedicado à memória de Hubert Dudley Jennings e às suas contribuições para os estudos pessoanos.
A introdução inclui uma nota biográfica sobre Hubert Jennings, apresentando-o como um dos primeiros investigadores não portugueses a ter a sua vida transformada na busca de Fernando Pessoa. O texto reconta a descoberta do espólio literário Jennings, a sua doação à biblioteca John Hay e a criação da edição especial. O editor convidado comenta os múltiplos artigos, documentos, resenhas e tributos que constituem Pessoa Plural n.º 8 e faz os seus agradecimentos. Quatro anexos são apresentados: uma nota da biblioteca John Hay; uma chave para os símbolos de transcrição; uma bibliografia preliminar de Hubert Jennings; e um facsímile com transcrição de um inventário inédito que Jennings fez do espólio literário de Fernando Pessoa.
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Tiras BD SeguraNet 2015
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BLIMUNDA Nº 40

setembro 2015




Assuntos atuais e que nos tocam a todos, a questão dos refugiados e do voto merecem destaque neste número 40 da Blimunda. Como tratam os livros de receção infantil e juvenil questões como as da guerra, das fugas e dos recomeços? A Blimunda de setembro debruça-se sobre esta questão e recolhe obras literárias que tratam estes temas, dirigidas aos leitores mais jovens.

E se toda uma cidade votasse em branco? A secção  saramaguiana traz excertos do romance Ensaio sobre a Lucidez, de José Saramago, que nos ajuda a pensar no poder que tem o voto, se de facto nos sentimos representados e como se sustenta a democracia.

O Museu Bordalo Pinheiro, o mais antigo museu português dedicado a um artista, é outro dos assuntos da revista deste mês. A Blimunda visitou o espaço e conta por que vale a pena conhecê-lo.

O que tem a luz de Lisboa que tanto fascina? Na tentativa de responder a esta questão a Blimunda visitou a exposição «A Luz de Lisboa», patente no Torreão Poente da Praça do Comércio, e voltou de lá com a certeza de que a luz que lhe dá o mote nunca falta.

Na secção Cinema, a revista publica a segunda parte de um ensaio dedicado ao filmes exploitation feitos em Portugal.

Tudo isto e muito mais pode ser lido na edição de setembro da nossa e vossa Blimunda.


Boas leituras!



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Fernando Pessoa
- Álbum de recortes de imprensa






Aquando da celebração dos 125 anos do nascimento de Fernando Pessoa, em 2013, a Hemeroteca Municipal de Lisboa pôs a sua valiosa coleção ao serviço do conhecimento do poeta.

Nas suas instalações, organizou um apontamento expositivo que reuniu textos de Pessoa editados na imprensa periódica, bem como estudos sobre a sua obra.


Na Hemeroteca Digital, preparou um álbum de recortes de imprensa cuja recolha incidiu em 4 momentos chave: a publicação da Mensagem, em 1934, e a candidatura, com este livro, ao prémio do Secretariado de Propaganda Nacional; a morte de Pessoa, em 30 de Novembro de 1935; o cinquentenário da morte, em 1985; e o centenário do nascimento, em 1988. O resultado deste levantamento pode ser consultado aqui.



http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/FernandoPessoa/PDF/AlbumFP_001.pdf

Veja também a nota biográfica de Fernando Pessoa, da autoria de João Carlos Oliveira.

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earth.png



O "Google Earth na Sala de Aula" é um projeto educativo sem fins-lucrativos que tem como objetivo criar as condições necessárias para a aplicação de novas tecnologias geográficas como ferramenta pedagógica cativando os alunos para a aprendizagem dos conteúdos a partir da descoberta. Os recursos cartográficos gratuitos criados em exclusivo para o projeto, bem como o manual e os cursos apresentados, pretendem ser uma base de apoio para o desenvolvimento e apresentação de conteúdos programáticos por parte dos professores e educadores, de qualquer área curricular (não só os de Geografia), neste mundo virtual chamado de Google Earth.


O projeto foi iniciado com a publicação de um manual e não ficou por aí. Seguiu-se-lhe a criação de um Canal do Youtube, de uma página do facebook, do Blog Google Earth na Sala de Aula e de cursos práticos online.


Para o complementar e agregar toda a sua informação num só local, em julho de 2015, foi lançado o
site oficial do projeto. Este site pretende ser dinâmico e ter uma comunicação direta com os utilizadores de geotecnologia, nomeadamente, permitindo o comentário e a partilha de páginas do site. A grande novidade é não só a partilha dos recursos cartográficos em KML mas, acima de tudo, a visualização destes mapas em Google Maps (sempre que possível), não necessitando de ter o Google Earth instalado para visualizar os dados.

                                                                                                  
Ler mais...

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Cantigas Medievais Galego-Portuguesas
Base de dados


Pintura de Georgy Kurasov, artista plástico russo




A base de dados Cantigas Medievais Galego-Portuguesas disponibiliza, aos investigadores e ao público em geral, a totalidade das cantigas medievais presentes nos cancioneiros galego-portugueses, as respetivas imagens dos manuscritos e ainda a música (quer a medieval, quer as versões ou composições originais contemporâneas que tomam como ponto de partida os textos das cantigas medievais). A base inclui ainda informação sucinta sobre todos os autores nela incluídos, sobre as personagens e lugares referidos nas cantigas, bem como a "Arte de Trovar", o pequeno tratado de poética trovadoresca que abre o Cancioneiro da Biblioteca Nacional.

O texto editado das cantigas dá ainda acesso a um conjunto de informações destinadas a facilitar quer a sua leitura, quer o seu enquadramento histórico (glossário, notas explicativas de versos, toponímia, antroponímia, notas gerais). E fornece igualmente informação de base sobre alguns dos seus aspetos formais. Em cada cantiga, o texto editado pode ainda ser confrontado com o texto manuscrito que transcreve, disponibilizando a base igualmente um conjunto de notas justificativas das leituras proposta (notas de leitura).

No que diz respeito às imagens, a base permite ainda a leitura sequencial dos fólios dos cancioneiros, bem como a visualização independente das iluminuras contidas na Cancioneiro da Ajuda.

No que diz respeito à música, a base dá acesso quer a ficheiros áudio, quer a pautas (em ambos os casos, sempre que disponíveis), incluindo ainda informação sucinta sobre autores e intérpretes.

A base de dados permite também pesquisas múltiplas, algumas delas ainda em fase de desenvolvimento.

Os textos contidos na base estão escritos segundo as normas do novo Acordo Ortográfico

A presente base de dados é resultante do projeto Littera, edição, atualização e preservação do património literário medieval português, projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/ELT/69985/2006), e sediado no Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O período financiado do projeto decorreu de outubro de 2007 a Outubro de 2010. A equipa contou ainda com a colaboração da Biblioteca Nacional de Portugal no que toca às imagens do Cancioneiro da Ajuda e do Cancioneiro da Biblioteca Nacional.
Cancioneiro da Ajuda - Nobre, jogral com viola de arco, jogral com harpa
http://cantigas.fcsh.unl.pt/iluminura.asp?img=A_151_37

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Base de dados de autores portugueses
(escritores e ilustradores)




A Base de Dados de Autores Portugueses, da responsabilidade da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
/DGLAB, é a maior base de dados biobibliográficos de autores portugueses disponível online, reunindo presentemente mais de 5000 autores.

Em constante atualização, esta base de dados teve origem no Dicionário Cronológico de Autores Portugueses que, publicado entre 1983 e 2001, contemplava já mais de 3500 autores nascidos entre o século XII e 1940. Esta base de dados de autores (Escritores) foi posteriormente alargada a ilustradores portugueses (Ilustradores).

Recentemente foi inserido um conjunto de autores de livros para a infância e juventude (Quem é Quem), elaborado para a DGLAB pela APPLIJ /Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil.


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BIBLIOTECA DIGITAL


A UNESCO aprovou o Manifesto da IFLA para Bibliotecas Digitais na sua Conferência Geral de 2011. Este Manifesto apresenta princípios para ajudar as bibliotecas na realização de atividades de digitalização sustentáveis ​​e interoperáveis ​​para superar o fosso digital - um fator fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas.

As bibliotecas digitais são essenciais para o acesso à informação e para preservar o património nacional.

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Hemeroteca Digital: História de Portugal

Datas e acontecimentos de relevância nacional e de interesse histórico que tiveram lugar em Lisboa ou estão relacionados com a Cidade.





NOTÍCIAS NA IMPRENSA...

 
 

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Hemeroteca Digital:


Mais um conteúdo digitalizado disponível na Hemeroteca Municipal de Lisboa.


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Hemeroteca digital: efemérides literárias


Alguns dos conteúdos digitalizados disponibilizados pela Hemeroteca do Município de Lisboa visam assinalar ou comemorar datas e acontecimentos de relevância nacional e de interesse histórico-literário que tiveram lugar em Lisboa ou estão relacionados com a Cidade.



FERNANDO PESSOA (1888-1935)
NOS 125 ANOS DO SEU NASCIMENTO
 

 
 
  


 
FIALHO DE ALMEIDA
     nos 100 anos da sua morte
(1911-2011)
  

 
















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Hemeroteca Digital: 
Imprensa periódica (Séc. XIX e XX)



A pretexto dos 120 anos da criação da Revista de Portugal, dirigida por Eça de Queirós, entre 1889 e 1892, a Hemeroteca Municipal de Lisboa faz uma incursão histórica e literária pelas revistas de Portugal publicadas nas décadas seguintes, através da sua coleção de periódicos. A Revista de Portugal foi fundadora de um novo tipo de revistas, “acima dos partidos e das escolas”, eclética, pelo que funcionou como modelo de várias publicações periódicas que surgiram ao longo do século XX.

Para rever algumas destas revistas, a Hemeroteca Municipal organizou uma exposição. Para saber mais sobre o tema, leia o
texto de apresentação de uma exposição organizada pela Hemeroteca Municipal para celebrar a efeméride, ou, aqui, os verbetes dos títulos selecionados. No catálogo da Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa encontra toda a informação necessária à consulta destas revistas. Duas delas estão já disponíveis na Hemeroteca Digital: Atlântida e Contemporânea.









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Hemeroteca Digital: imprensa teatral


                                                                                             1839-1912





http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OElenco/OElenco.htm   http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/JornaldoConservatorio/JornaldoConservatorio.htm

 http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadoConservatorioRealdeLisboa1842/RevistadoConservatorioRealdeLisboa1842.htm  http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RevistadoConservatorioRealdeLisboa1902/RevConsRealLx_Ilust_1902.htm  http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/GaleriaTeatral/GaleriaTeatral.htm
  
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/RibaltaseGambiarras/Ribaltasegambiarras.htm     http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/AMascara/AMascara.htm


http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OsTheatros/OsTheatros.htm





A Hemeroteca Digital do Município de Lisboa disponibiliza o acesso a conteúdos digitalizados, criados no âmbito do projeto Revelar LX e da programação cultural da Hemeroteca Municipal, que visam assinalar ou comemorar datas e acontecimentos de relevância nacional e de interesse histórico, político e/ou cultural, que tiveram lugar em Lisboa ou relacionados com a Cidade.

A Imprensa teatral (1839-1912) é um dos conteúdos disponíveis.









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Repositórios de informação e ambientes de aprendizagem: 

Criação de espaços virtuais para a promoção da literacia  e da responsabilidade social
 

"Repositórios digitais são coleções de informação digital, que podem ser construídas de diferentes formas e com diferentes propósitos . Podem ser colaborativo s e com um controlo suave dos conteúdos e da autoridade dos documentos, tal como as dirigidas para o público em geral (a Wikipedia é um exemplo). Mas podem, também, ter um alto nível de controlo e ser concebidas para promover a literacia e uma aprendizagem responsável, dirigidos a públicos específicos de utilizadores, como, por exemplo, os estudantes. Nos novos ambientes de aprendizagem, construídos a partir das tecnologias digitais, a necessidade de promover a qualidade dos recursos de informação que podem suportar a aprendizagem a distância, formal e informal, emerge como um dos grandes desafios que as bibliotecas escolares têm de enfrentar. É tempo das bibliotecas escolares, nomeadamente através de redes regionais ou nacionais de bibliotecas escolares, começarem a criar os seus repositórios de informação, orientados para os alunos e para as suas necessidades específicas de informação e aprendizagem. A criação destes repositórios obriga a um enorme trabalho de colaboração entre professores bibliotecários, professores, alunos, famílias e outros agentes sociais que interajam com a comunidade escolar, que é, por si só, uma forma de promover a aprendizagem cooperativa e a responsabilidade social entre todos os membros das comunidades referidas".
Ver texto completo em RBE - Newsletter nº 3.
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O Manifesto dos bibliotecários 2.0 (Laura Cohen)

Reconhecerei que o universo da cultura informacional está a mudar rapidamente e que as bibliotecas precisam responder positivamente a estas mudanças para prestar serviços e recursos que os utilizadores necessitam e desejam.

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Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas (Jack M. Maness)


Resumo do artigo
 
Este artigo firma uma definição e uma teoria para “Biblioteca 2.0”. Ele sugere que o pensamento recente sobre a mudança da Web como “Web 2.0” terá implicações substanciais para as bibliotecas, e reconhece que enquanto essas implicações se mantiverem próximas da história e da missão das bibliotecas, elas ainda necessitarão de um novo paradigma para a biblioteconomia. O artigo aplica a teoria e a definição para a prática da biblioteconomia, especificamente discutindo como as tecnologias Web 2.0, como mensagens síncronas e streaming media, blogs, wikis, redes sociais, tagging, alimentadores RSS, e mashups podem forçar mudanças no modo como as bibliotecas oferecem acesso às suas coleções e o suporte ao utilizador para tal acesso.

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Biblioteca 2.0 (Carlos Pinheiro- RBE)
A escola face à tecnologia A tecnologia introduziu profundas mudanças na nossa vida quotidiana. A maneira como comunicamos, como aprendemos e como nos divertimos assume hoje formas com as quais há muito pouco tempo ninguém se atreve ria a sonhar. Contudo, a escola, salvo raras exceções e experiências singulares, fruto de um ou outro impulso tecnológico externo a ela, tem tido muita dificuldade em adaptar-se a estas extraordinárias transformações na sociedade, e continua a desenvolver-se num ambiente de aprendizagem que pouco mudou desde há 200 anos. No ato de ensinar e aprender predomina ainda o material impresso, os alunos continuam a ser vistos fundamentalmente como simples consumidores de informação e são avaliados em função disso, e a própria disposição espaço e do mo biliário da sala de aula deixaria muito confortável um professor do século XIX.
Em contraposição, os jovens que frequentam hoje o sistema de ensino mudaram profundamente na sua composição social, interesses, solicitações e estilos de vida (Cardoso et. al. 2005). A multiplicação dos dispositivos de acesso à internet e o desenvolvimento da Web social determinaram um incremento significativo dos fluxos de informação, criando a ilusão de que o conhecimento está ao alcance de todos e à distância de um clique no rato, mas onde os espaços e tempos para a reflexão e a abstração são cada vez mais escassos.
As escolas e os professores são assim confrontados com enormes desafios, quer do ponto de vista metodológico em relação àquilo que lhes era tradicionalmente exigido, quer do ponto de vista epistemológico, pois o velho paradigma da escola como local de transmissão do conhecimento não corresponde nem às necessidades da sociedade nem às expectativas dos jovens.




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O Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) disponibiliza na sua livraria online (livraria.iave.pt) a nova coleção de publicações 2014/2015, com a compilação de questões de exames nacionais, de testes intermédios e de provas finais de ciclo, do ensino básico e secundário, integrando já as questões das provas realizadas na época de exames de 2014.
Estas publicações são comercializadas exclusivamente na Livraria Online do IAVE.

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Teorema de Pitágoras







 


  
 

 

Mostra da coleção digital da BE da Camilo

Mostra da coleção digital da BE da Camilo





Estudo da responsabilidade de José Luís Ramos (Coordenador), Vítor Duarte Teodoro, João Pedro Soares Fernandes, Francisco Melo Ferreira e Isabel Chagas, foi publicado pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação, GEPE (327 páginas em formato pdf).

Com a publicação deste estudo, que surge enquadrado no eixo “Conteúdos” do Plano Tecnológico da Educação, pretende-se aumentar a disponibilização às comunidades educativas de recursos educativos digitais de qualidade, envolvendo os diversos atores educativos na respetiva produção e avaliação. O estudo propõe uma estratégia para a concretização daquele objetivo, bem como os procedimentos necessários à respetiva execução.














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Aconselhamento Vocacional e Psicológico FCT/ UNL 
Página de aconselhamento vocacional e psicológico da Faculdade de Ciências e Tecnologia / Universidade Nova de Lisboa.
 
Concebido para a disciplina de Física, o Algodoo é um ambiente de simulação em 2D para criar cenas interativas (como um desenho animado) de uma maneira lúdica. Na mesma ferramenta fundem-se a arte e a ciência, estimulando-se assim, nos alunos, a criatividade e a motivação para a construção de conhecimento. É viável a sua utilização em quadros interativos.


 Astronomia on-line               
Página do Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve. Encontramos páginas dedicadas à história e a grandes personalidades da astronomia, ao sistema solar, às constelações, galáxias e outros temas relacionados com o universo e a astronomia.



Mais de 130.000 títulos de publicações e documentos editados pela UNESCO desde 1945, na maioria disponível em formato digital com acesso livre



BBC Learning
A BBC disponibiliza num dos seus sítios na Internet, especializado nas questões educativas, vários recursos pedagógicos com livre acesso.





Biblioteca Digital de Botânica 
O projeto Biblioteca Digital de Botânica tem por objetivo a construção e disponibilização na web de modo gratuito e universal de recursos existentes na Biblioteca do Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, nomeadamente, livro antigo, livros manuscritos, espólios de botânicos constituídos por correspondência manuscrita, fotografias, desenhos, etc. Pretende-se também iniciar a interação entre recursos variados existentes em bases de dados diferentes: a Biblioteca Digital e o Herbário On-line.


Biblioteca Digital Mundial da UNESCO 
O acervo, extraordinariamente importante, reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as joias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.




 Biblioteca Nacional Digital




 Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
Biblioteca Virtual em língua castelhana.



Casa das Ciências 
Portal da Fundação Calouste Gulbenkian, dirigido a professores do ensino básico e secundário. Tem mais de 700 conteúdos educativos dedicados, em geral, à área de ciências. Mediante registo, é possível aceder a recursos de Matemática, Física, Química, Biologia e Geologia. Os conteúdos disponibilizados estão em constante atualização e são submetidos a uma prévia avaliação científica e pedagógica.

Cahiers Pédagogiques
Nesta publicação on-line de educação podem-se encontrar vários materiais pedagógicos para utilização em contexto de aula (descarregáveis gratuitamente) e artigos ligados à educação em geral.



É a maior base de dados biobibliográficos de autores portugueses disponível online. Produz e disponibiliza informação sobre mais de 5000 autores (escritores e ilustradores), do séc. XII aos nossos dias. Recentemente, passou a divulgar informação sobre  ilustradores e autores de literatura para a infância e juventude






Centros de Competências TIC: Universidade de Évora

Mediateca com recursos variados sobre a aplicação das TIC no ensino/aprendizagem.

 
Curiosphere TV
A France 5 disponibiliza vídeos dedicados à educação, em várias áreas temáticas, nomeadamente, pedagogia, vida escolar, professorado, educação e media, cidadania, arte e cultura e cultura científica. D-Lib Magazine
Revista que divulga recursos das bibliotecas digitais.

Estudo sobre a promoção e a educação para a saúde, em período escolar e ao longo da vida. Para educadores e professores.          

A enciclopédia ambiental da Agência Europeia do Ambiente (EEA), a EPAEDIA, apresenta notícias e informação ao público em geral, de forma simples e divertida. Nela podem-se encontrar informações permanentemente atualizadas sobre os atuais problemas ligados ao ambiente: poluição do ar, recursos naturais, arquitetura sustentável, solos, água, biodiversidade, etc. 

Foi criada com o objetivo de tornar os recursos culturais e científicos da Europa acessíveis a todos.

Sítio de consulta fundamental para o conhecimento dos sistemas de ensino dos vários países europeus desde o nível pré-escolar ao superior, abrangendo a  formação de adultos,  programas de mobilidade,  políticas de educação, garantias de qualidade do ensino  e reformas em curso nos diferentes países.     
                            

Neste sítio, patrocinado pelo Departamento Federal de Educação dos Estados Unidos da América, podem encontrar-se múltiplos recursos educativos, para várias disciplinas (matemática, biologia e geologia, TIC, física, geografia, educação física, etc.), produzidos em várias instituições norte-americanas.  Totalmente "Free"!







A Hemeroteca Digital, sítio da Hemeroteca Municipal de Lisboa (HML), tem por objetivo a construção duma biblioteca digital de jornais e revistas caídos em domínio público. Com este projeto pretende-se criar um sítio de referência para a consulta em linha e difusão pública do universo fascinante da imprensa periódica portuguesa.

Disponibiliza, através da Internet, em formato HTML e PDF, diversos títulos de publicações periódicas, com destaque para as coleções digitais de periódicos do fundo local e histórico, completadas com fichas históricas de apresentação dos jornais e revistas, raridades bibliográficas relacionadas com a imprensa escrita, e bibliografia de referência para o estudo e consulta do acervo bibliográfico da HML.

Disponibiliza ainda outros recursos informativos, resultantes da atividade cultural e científica da biblioteca, bem como o acesso a serviços eletrónicos, que simplificam muito o contacto do utilizador com a HML.



Instituto Camões


Biblioteca Digital Camões 
A Biblioteca Digital Camões pretende ser um repositório da cultura em língua portuguesa, tendo como principal critério a publicação de obras integrais, para leitura gratuita, sem necessidade de registos ou subscrição. Tem autores e edições no domínio público, mas também em edições atuais, protegidas por direitos conexos (fixação de textos, notas críticas, prefácios e posfácios…etc.), obras protegidas por direitos e de autores vivos. Consequentemente, cada edição publicada tem um nível de acesso que é resultado da expressão de uma vontade conjunta do Instituto Camões, I.P., e do editor e/ou instituição proprietária da edição.  - A aventura dos descobrimentos 
Sítio do Instituto Camões onde se pode aceder a um conjunto de livros digitais (com áudio) relacionados com os descobrimentos portugueses.



Museu Nacional do Azulejo
Recursos sobre a história do azulejo e sugestões de atividades para alunos de diferentes faixas etárias.                        


Museu virtual da RTP
O Museu Virtual da RTP disponibiliza um significativo conjunto de vídeos, organizados por temas e datas, que documentam a nossa história. Outra interessante funcionalidade oferecida nesta página é um estúdio virtual interativo, onde é possível gravar uma peça jornalística.

National Digital Resource Bank
Base de dados promovida pelo governo britânico, contém milhares de recursos para utilização, em contexto educativo, por professores e alunos. Vários recursos produzidos por professores são livremente disponibilizados neste espaço, sendo o seu acesso gratuito. As áreas contempladas são variadas: ciência, artes, matemática, cidadania, história, geografia, etc. 

PISA-Measuring student success around the world - YouTube
O que é o PISA? (Formato vídeo)


Recursos Didáticos sobre Energia e Alterações Climáticas
O Planeta Energia constitui uma iniciativa do Centro de Informação Europeia Jacques Delors para a educação ambiental. Trata-se de uma ferramenta pedagógica para crianças e educadores, podendo descarregar-se neste portal, gratuitamente, vários conteúdos, jogos e outros dispositivos didáticos.


 Sínteses da legislação da União Europeia                                 
O Web site “Sínteses da legislação da UE” apresenta os principais aspetos da legislação da União Europeia (UE) de uma forma concisa, acessível e objetiva. Disponibiliza cerca de 3000 sínteses da legislação europeia repartidas por 32 áreas temáticas correspondentes às atividades da União Europeia.











 
 Recursos Digitais Educativos disponibilizados na página da RBE Digital












 

Planos Nacionais / Áreas



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Com vista à promoção dos valores da cidadania e da igualdade de género, a CIG promove, regularmente, Campanhas Nacionais, visando atingir públicos diversos e distintas problemáticas associadas ao contexto da sua intervenção, com especial atenção à prevenção e combate à violência doméstica e de género.

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Recursos para trabalhos escolares 



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A Biblioteca Digital :

Implicações da constituição de uma coleção digital em contexto escolar

____________________________________ Adelaide Jordão

"Bibliotecas Digitais são organizações que disponibilizam recursos (humanos inclusive), para seleção, estruturação, interpretação, distribuição e disponibilização de objetos digitais, e que devem zelar pela sua integridade/autenticidade".
                                                                                                                                 Digital Library Federation 


"A digital collection consists of digital objects that are selected and organized to facilitate their  discovery, access, and use. Objects, metadata, and the user interface together create the user experience of a collection."
 A framework of guidance for building good digital collections


O incremento das novas tecnologias, o boom informativo das últimas décadas e a delirante atividade editorial têm vindo a colocar novos e radicais desafios às bibliotecas, quer em termos de desenvolvimento da coleção quer em relação ao armazenamento e difusão da informação, obrigando-as a repensar as suas funções e a sua própria identidade, enquanto espaço físico com caraterísticas específicas. "A verdade é que os desenvolvimentos tecnológicos, com o acesso às facilidades oferecidas pela internet e as consequências que têm sobre a constituição e a abrangência das coleções, acabam por forçar o reequacionamento de conceitos como o de coleção." (SOARES, 2011, p. 27).

Efetivamente, "a biblioteca está num momento de transição, passando de uma organização totalmente ligada ao material impresso para outra onde tudo, ou quase tudo, será armazenado sob a forma digital. " (CUNHA, 1999, p. 268). A biblioteca tradicional, guardiã do conhecimento produzido pelo Homem, é o espaço de preservação da informação e a maioria dos itens do seu acervo é constituída por documentos impressos (aliás, quer a coleção quer o seu catálogo utilizam o papel como suporte de registo da informação). A biblioteca do séc. XXI, inserida na sociedade da informação e do conhecimento, é um espaço de produção de conhecimento explícito a partir do acesso/difusão da informação em diversos suportes. Finalmente, a biblioteca digital ou virtual, "sem paredes nas quais o acervo está disposto em recursos on-line possibilitando acesso remoto, sem a necessidade de locomoção à biblioteca." (MACIEL, 2010, p. 4), é a que paulatinamente se vai instalando no interior das nossas bibliotecas.
O aparecimento da biblioteca digital está intimamente ligado com o surgimento de novas tecnologias e a disponibilização de recursos eletrónicos, nomeadamente a introdução do CD-ROM – que no final dos anos 80 veio permitir a disponibilização em papel e em suporte digital de periódicos, diretórios e enciclopédias (nos últimos anos, alguns periódicos tornaram-se acessíveis apenas online - são os chamados periódicos eletrónicos). Começa a constituir-se, assim, o acervo digital das Bibliotecas Escolares.
Por outro lado, o desenvolvimento da internet (sobretudo a interatividade promovida pela WEB 2.0 potencializadora, entre outros aspetos, do acesso e a recuperação da informação) conduziu as BE’s a repensar os seus modos de difusão da informação, a partilhar os seus catálogos nas redes concelhias e a fomentar o empréstimo interbibliotecário.
A biblioteca digital torna-se, então, uma realidade incontornável.

No Manifesto da IFLA para bibliotecas digitais 1, mais precisamente no Anexo ao documento 36 /C20, de 2011, página 1, a Biblioteca Digital(BD) é definida como

"uma coleção em linha de objetos digitais de boa qualidade, criados ou compilados, e administrados de acordo com princípios aceites no plano internacional para a criação de coleções, e que se põem à disposição de forma coerente e perdurável e com recurso aos serviços necessários para que os utilizadores possam encontrar e utilizar esses recursos." (a tradução é da nossa responsabilidade).

 Como se pode verificar, a definição do conceito de BD toma como análogo o conceito de coleção.1 O caráter distintivo está no formato e no acesso. É precisamente esta relação simultânea de semelhança e de diferença entre os dois conceitos que Isabel Bernardo vem sublinhar, no seu texto de apoio à Unidade Curricular Gestão de coleções, "Conteúdos Teóricos – Coleções digitais, do Curso de Pós-Graduação de Gestão de Bibliotecas Escolares, ISLA (2013, p. 1), ao definir BD como "um conjunto de documentos em formato e acesso digital, com caráter informativo e formativo, e que se destinam ao desenvolvimento educativo dos seus utilizadores." No conceito de BD estão inseridos a criação, a aquisição, distribuição e o armazenamento de documento sob a forma digital CUNHA, 1999, p. 258).3



A promoção da criação de bibliotecas digitais recomendada pela IFLA/UNESCO persegue objetivos muito concretos:


  • o acesso e preservação do património cultural e científico (vinculando as Bibliotecas Digitais a redes de investigação e ao desenvolvimento acelerado);


  • a igualdade de acesso de todos os utilizadores aos recursos informativos agregados às bibliotecas (incentivando programas de digitalização em grande escala capazes de preservar a informação e de permitir o acesso universal, mas, simultaneamente, colocando o acento no respeito pela direitos de propriedade intelectual);


  • a partilha/cooperação entre instituições (fomentando a criação de redes de bibliotecas), a maximização da gestão dos recursos informativos no plano comunitário (daí a tónica colocada nas atividades de digitalização baseadas em sistemas sustentáveis/ perduráveis e interoperáveis, de modo a permitir a comunicação entre bibliotecas, garantindo, assim, a flexibilização das normas, o livre acesso e a acessibilidade permanente ao material digital).



Biblioteca tradicional e biblioteca digital não são realidades mutuamente incompatíveis. Conectada a uma rede, a biblioteca digital (biblioteca eletrónica ou biblioteca virtual) vem complementar e enriquecer os recursos disponibilizados pela biblioteca tradicional, através da disponibilização de recursos da realidade virtual, mas não a substitui (apesar de se poder afirmar que onde há uma ligação à net há uma biblioteca e que esta pode ser acedida a partir de qualquer parte do mundo, essa perspetiva, pelo menos por enquanto, não tem base empírica, …).


Como criar uma boa coleção digital?

Tal como acontece com as coleções não digitais, o que aqui continua a ser determinante no estabelecimento dos critérios da Política de Desenvolvimento da Coleção (PDC) é, fundamentalmente, o contexto escolar (e comunitário) em que a biblioteca está inserida e o perfil dos seus utilizadores. E porque não há regras absolutas para a criação de uma boa BD (não há modelos a reproduzir), todas as iniciativas de construção de bibliotecas digitais são únicas, perseguem objetivos particulares e procuram responder a necessidades específicas. Como se pode ler em A framework of guidance for building good digital collections (2007, pp.2-3),



"Initiatives dealing with legacy collections, for example, have different constraints than projects embarking on new digitization efforts, which in turn have different constraints than projects building collections of born-digital materials. Museums, libraries, archives, and schools have different constituencies, priorities, institutional cultures, funding mechanisms, and governance structures."



Ainda segundo A framework of guidance for building good digital collections, a chave do processo bem-sucedido de criação de uma coleção está na planificação estratégica e nas escolhas adequadas, a partir de um conjunto de instrumentos e processos, à sustentação dos objetivos e necessidades de cada coleção (2007, pp.2-3). A singularidade das coleções digitais não é incompatível, contudo, com o estabelecimento dos princípios gerais por que se devem reger (2007, p. 4; a tradução é da nossa responsabilidade): 
 


Os princípios de uma boa coleção digital são:

Princípio 1 - Uma boa coleção digital é criada de acordo com uma Política de Desenvolvimento da Coleção. Esta PDC deve ser  previamente planeada/discutida (tendo em conta, nomeadamente, a missão da BD, os objetivos, a definição de repositórios e de targets de utilizadores) e plasmada em documento próprio antes de se dar início ao processo da criação da coleção propriamente dita.


 Princípio 2 - As coleções devem ser descritas de modo a que o utilizador possa descobrir as suas caraterísticas, incluindo o âmbito, formato, restrições de acesso, posse / propriedade e qualquer outra informação significativa para a determinação da autenticidade, integridade e interpretação da coleção.


 Princípio 3 - Um aboa coleção tem curadoria, ou seja, os seus recursos são geridos ativamente durante todo o seu ciclo de vida.

Princípio 4 - Uma boa coleção está largamente disponível e evita desnecessários impedimentos à sua utilização. As coleções devem estar acessíveis a pessoas com incapacidades, e poder ser utilizadas, de forma efetiva, através do recurso a tecnologias adaptativas.
 
Princípio 5 - Uma boa coleção respeita os direitos intelectuais de propriedade.  O PDC  deve referir a sua política de direitos autorais da instituição/organização/empresa e /ou incorporar os princípios de apoio aos direitos autorais, bem como o estatuto de direitos autorais da(s) coleção(ções) da própria instituição/organização/empresa.
 
Princípio 6 - Uma boa coleção prevê mecanismos de recolha de dados de utilização (e de outros dados) que permitam avaliar o seu uso e utilidade (Por exemplo, nas bibliotecas escolares, a avaliação das coleções das BD's deve centrar-se no seu impacto na educação). 


Princípio 7 - Uma boa coleção é interoperável (o sistema de computadores e o software deve permite o uso e a troca de informação com outros sites).
 
Princípio 8 - Uma boa coleção integra-se no próprio fluxo de trabalho dos utilizadores
 
Princípio 9 - Uma boa coleção é sustentável ao longo do tempo.

Os nove princípios aqui enunciados (aliás, toda o texto de onde são retirados) constituem uma orientação importante para os PB’s.

 

Segundo Murilo Cunha, "A natureza da biblioteca digital do futuro está sendo forjada hoje, e entender todas as suas implicações é tarefa vital para todos bibliotecários e demais profissionais da área da informação" (CUNHA, 1999, p. 268).

 

Eis nos, pois, chegados, à reflexão sobre as implicações da constituição de uma biblioteca digital em contexto escolar.




2. Implicações da constituição de uma coleção digital em contexto escolar


2.1. Uma diferente gestão do espaço e equipamentos: vantagens/desvantagens e desafios

  


Uma das vantagens da BD é que o tamanho físico deixa de ser importante (o critério de referência de uma biblioteca passa a ser o da facilidade de acesso à informação). Apesar disso, a BD implica, exige, alterações do espaço físico. Por esta razão, as desvantagens são algumas e dependem essencialmente das adaptações a realizar nas BE's para que estas possam disponibilizar a informação de forma híbrida – no suporte tradicional, em papel, e em vários suportes digitais.
Nas BE’s instaladas em edifícios antigos, ou em espaços não planeados de raiz (ou que o foram mas sem uma avaliação do espaço necessário a médio e longo prazo), pode não existir a infra-estrutura requerida pelos sistemas de comunicação, elétrico e de iluminação para apoiar os modernos programas informacionais. Furar paredes e tetos para colocar as calhas por onde passam os cabos de fibra ótica, da rede elétrica com ligação à terra ou as tomadas para a ligação dos computadores (incluindo os computadores portáteis dos utilizadores) pode ser dispendioso e, inclusivamente, obrigar a procurar um espaço alternativo para a BE.
Para além das infraestruturas necessárias, não podemos negligenciar outros aspetos importantes:
  • os objetos digitais exigem "«camadas» de intermediação tecnológica (hardware/equipamento, e software/formato), sem as quais a informação que contêm não pode ser acedida e usada." (FERREIRA, 2006, p. 13). O utilizador só interage com a última camada. Daí que a existência dos objetos digitais esteja dependente da obsolescência tecnológica;
  • os computadores requerem mobiliário próprio (mesas e cadeiras ergonómicas);
  • os teclados e as impressoras provocam excesso de ruído (CUNHA, 1999, p.259);
  • para além de exigir um novo conceito para a armazenagem e disseminação da informação, a BD não depende de uma localização física (qualquer parte do globo pode ser um ponto de acesso), nem de um horário de funcionamento (está aberta 24h/dia, 7 dias/semana).
2.2. Recursos humanos: os desafios da gestão da coleção
A BD exige recursos humanos bem preparados, particularmente o Professor Bibliotecário, enquanto responsável pela PDC, terá necessariamente de aprofundar os seus conhecimentos em hardware e software, para otimizar o uso do documento digital. Ora, um dos maiores desafios que se coloca a quem trabalha nas BE’s é precisamente o da gestão da coleção (e, por associação, o da catalogação e da indexação). O desenvolvimento da coleção exige algumas reorientações: deve incorporar conteúdos digitais obtidos e disponibilizados em linha; ter em conta os diversos formatos: impresso, arquivos bibliográficos, arquivos de textos completos, arquivos numéricos, multimédia e programas aplicativos. (CUNHA, 1999, p. 261); deve privilegiar as necessidades dos utilizadores, disponibilizando um acervo virtual via empréstimo interbibliotecário, consórcios, rede e vendedores comerciais; ter em conta o pagamento pelo acesso à informação (que passará a ser habitual) e as novas modalidades de contrato, uma vez que será necessário aceder a informação externa (há, naturalmente, documentos digitalizados de acesso gratuito, nomeadamente os disponibilizados pelo PNL e pelo Instituto Camões)4estabelecer parcerias para partilhar recursos e reduzir os custos dos acervos eletrónicos (a importância da coleção local passa a ser secundarizada e a troca bibliográfica torna-se necessária e imprescindível).

Em termos de catalogação, os novos recurso digitais irão colocar várias dificuldades aos PB’s. O que incluir no catálogo? O que fazer com obras de referência como as home pages, os grupos de discussão, as videoconferências, os periódicos digitais? Devem estar sujeitos a registos cartográficos ou não? Muito provavelmente, será necessário criar novos meios para catalogar itens com estruturas informacionais muito diferentes das habituais e novas normas para a descrição dos novos formatos, de modo a facilitar o seu acesso e uso. Os PB’s necessitam de dominar modernos instrumentos, como metadados e marcação de textos.
Quanto à indexação, uma vez que o utilizador pode aceder à informação em qualquer parte do mundo, deve ser melhorada a qualidade da recuperação da informação, criados novos níveis de representação e ser apresentada na língua do utilizador e em inglês (ou seja, o indexador deve dominar o inglês). A política de indexação da BE terá que definir os níveis de representação da informação que serão adotados num determinado acervo (mapas, figuras, slides, verbetes de uma obra de referência, …).
O PB deverá também ter em conta os custos relacionados com a digitalização do acervo, não esquecendo que esta "envolve custos referentes a recursos humanos, equipamentos, indexação (manual e/ou automática) e controle de qualidade." (CUNHA, 1999, p. 261). Aspetos positivos: redução de custos (aquisição, armazenamento, pessoal, preservação); a BE não precisa de ser proprietária de documentos solicitados pelo utilizador.


Em termos de catalogação, os novos recurso digitais irão colocar várias dificuldades aos PB’s. O que incluir no catálogo? O que fazer com obras de referência como as home pages, os grupos de discussão, as videoconferências, os periódicos digitais? Devem estar sujeitos a registos cartográficos ou não? Muito provavelmente, será necessário criar novos meios para catalogar itens com estruturas informacionais muito diferentes das habituais e novas normas para a descrição dos novos formatos, de modo a facilitar o seu acesso e uso. Os PB’s necessitam de dominar modernos instrumentos, como metadados e marcação de textos.
Quanto à indexação, uma vez que o utilizador pode aceder à informação em qualquer parte do mundo, deve ser melhorada a qualidade da recuperação da informação, criados novos níveis de representação e ser apresentada na língua do utilizador e em Inglês (ou seja, o indexador deve dominar o Inglês). A política de indexação da BE terá que definir os níveis de representação da informação que serão adotados num determinado acervo (mapas, figuras, slides, verbetes de uma obra de referência, …).

O PB deverá também ter em conta os custos relacionados com a digitalização do acervo, não esquecendo que esta "envolve custos referentes a recursos humanos, equipamentos, indexação (manual e/ou automática) e controle de qualidade." (CUNHA, 1999, p. 261). Aspetos positivos: redução de custos (aquisição, armazenamento, pessoal, preservação); a BE não precisa de ser proprietária de documentos solicitados pelo utilizador.


2.3. Os utilizadores: vantagens e desafios


As vantagens da BD para os utilizadores, e em particular para os aluno-utilizadores são imensas! Antes de mais, a pesquisa e acesso de documentos está mais facilitada porque pode pesquisar por conteúdos e não apensa por metadados. Depois, através de um simples computador ligado à rede, pode utilizar um mesmo documento em simultâneo com outro utilizador, aceder a coleções tradicionais em documentos impressos e a outras fontes/coleções externas de informação (outras bibliotecas, museus, bancos de dados, instituições públicas e privadas, web sites) de conteúdos hipertextuais, aceder a materiais raros (por exemplo, edições facsimiladas), solicitar uma cópia do texto completo de um artigo, aceder a informação atualizada e disponível, fazer o download de um documento.


Para além de todas estas operações, pode ainda manipular/manusear os textos digitais (atualização, cópia e conversão em novos formatos). Existem tutoriais que podem dar informações básicas e informações específicas sobre uma biblioteca (por exemplo, os serviços oferecidos, normas internas, localização) e ajudar o aluno a realizar uma busca de dados/informações para um trabalho escolar.

Mas porque a literacia computacional não significa necessariamente literacia digital nem literacia informativa, mesmo para a Net Generation, necessário se torna conceber, planificar, executar e avaliar um conjunto de atividades, em trabalho colaborativo com os professores de disciplina tendo em vista o desenvolvimento/consolidação das competências literácicas e, paralelamente, o trabalho colaborativo em rede. Quanto ao corpo docente, cabe ainda à BE promover um conjunto de iniciativas/atividades, que tenham em vista a sua formação, formal e/ou informal, no âmbito da literacias, do trabalho colaborativo em rede, das tecnologias digitais e da divulgação/aplicação em contexto de aula do Referencial de Aprendizagens proposto pela RBE.



CONCLUSÃO 
 Tal como já acontece com o Engineering Information Village (um dos primeiros produtos de sistema comercial de informação integrada), num futuro muito próximo o utilizador poderá, mediante pagamento, aceder aos sumários dos periódicos, receber notícias diárias sobre assuntos específicos, colocar perguntas que serão respondidas por professores do assunto em questão, consultar bibliografia específica (bases de dados bibliográficos, bases de texto completo, diretórios, bases de dados gráficos e mesmo chats que forneçam ao utilizador diversos caminhos para aceder à informação), pedir cópia de documentos.
Não sabemos que rumo irão tomar as bibliotecas (se irão centrar-se, exclusivamente, na vasta gama de suportes digitais ou se irão manter o suporte tradicional, fundado na estabilidade e nos vastos espaços concedidos às estantes.5 Contudo, "uma coisa é certa: a futura biblioteca coexistirá num ambiente onde os usuários estarão conectados a uma ampla variedade de recursos informacionais que muitas bibliotecas não poderão prover, a menos que se conectem a tais recursos..." (CUNHA, 1999, p. 259). Necessário se torna, pois, integraras fontes eletrónicas nos acervos e nos serviços das Bibliotecas Escolares. Desejavelmente a curto prazo. 

Se o desenvolvimento das bibliotecas se fizer a passo acelerado como tem acontecido até aqui, é bem possível que, num futuro próximo, o cenário das fontes impressas e a propriedade do acervo venham a ser conceitos sujeitos a reformulação.


NOTAS:
1Uma versão do manifesto traduzida ao espanhol pode ser acedida em:http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002125/212534s.pdf
2 No documento "Gestão da Coleção", da RBE ,o conceito de "coleção" é entendido como "o conjunto de recursos documentais da biblioteca escolar, em diferentes suportes (livro, não livro e documentação online), geridos por esta e de acesso local ou remoto." (p. 2). Não aparece, no entanto, qualquer especificação da natureza desses recursos em linha. Quanto ao conceito de objeto digital, dever-se-á sublinhar que este recobre duas realidades diferenciadas: os produtos que foram digitalizados e os materiais criados em forma digital.

3 Segundo Carlos Pinheiro, são sete os elementos mínimos, consensuais, necessários à definição de biblioteca digital: o acesso remoto (através de um PC ou outro dispositivo ligado a uma rede); a utilização simultânea do mesmo documento por diversos utilizadores; a inclusão em suporte digital de produtos e serviços de uma biblioteca física; o acesso em linha a fontes externas de informação; a Biblioteca pode não ser proprietária dos recursos disponibilizados; a utilização integrada de diversos suportes de registo de informação (texto, som, imagem, vídeo…); os sistemas inteligentes de recuperação da informação (PINHEIRO, 2010, slides 36-37). Grosso modo, Ana Maciel (MACIEL, 2010) e Murilo Cunha (CUNHA, 1999) apresentam os mesmos traços caraterizadores.
4 O acesso às fontes de informação pode estar dependente de pagamento. Aliás, o acesso autorizado à informação sob diversas formas e sujeito a diferentes sistemas de propriedade intelectual (impressos, filme, som, fotografia) é um dos problemas que inevitavelmente se colocam aquando da definição da política da coleção, uma vez que pode acarretar custos muito elevados. A inescapabilidade dos utilizadores pagarem os direitos autorais, ou de partilharem os custos com a escola, não é um cenário impossível.
5 A previsão da evolução da biblioteca digital - em 1995 foi feita uma previsão pela revista Wired junto de especialistas em bibliotecas digitais sobre quando se teria metade da Biblioteca do Congresso digitalizada, quando se teria a primeira grande biblioteca virtual e quando a realidade virtual seria amplamente utilizada nessas instituições. As conclusões mostram que a construção da biblioteca digital, de uma maneira geral, exigirá ainda um grande tempo de maturação (Murilo, 1999, p. 261).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUNHA, Murilo Bastos da (1999). Desafios na construção de uma biblioteca digital. Ci. Inf., Brasília, v. 28, n. 3, pp. 257-268, set./dez.
FERREIRA, Miguel (2006). Introdução à preservação digital – conceitos, estratégias e atuais consensos, Guimarães: Escola de Engenharia da Universidade do Minho.
MACIEL, Ana (2010). A biblioteca digital: novos meios para velhas práticas, Universidade Federal da Paraíba.
PINHEIRO, Carlos (2010), Recursos Digitais – Biblioteca Escolar, Literacias e Currículo, PTE.




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