terça-feira, 30 de setembro de 2014

Blimunda #28




A última história que Saramago quis contar




setembro 2014





«A história acabou, não haverá nada mais que contar», escreveu Saramago na última linha de Caim. Em 2009, quando terminou o último romance que viu publicado, o escritor abriu um documento no seu computador e anotou: «Afinal, talvez ainda vá escrever outro livro.»

 O livro que Saramago estava a escrever quando, em junho de 2010, deixou de estar – como definia a morte – tem como título Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas e agora é, finalmente, dado a conhecer. É sobre a publicação da última história que Saramago quis contar que se centra a Blimunda #28, no seu dossier central. Além de um texto sobre o romance inacabado e de uma entrevista com Luiz Eduardo Soares, antropólogo e especialista em segurança pública que assina o prefácio da edição brasileira de Alabardas, alabardas, a revista traz as palavras de quatro editores envolvidos no processo de publicação do romance.

 Também em destaque na edição de setembro da Blimunda o registo fotográfico de João Pina sobre a Operação Condor, aliança forjada entre os regimes militares e ditatoriais de vários países do Cone Sul da América e a CIA, nos anos 70 do século passado. O texto sobre o livro do fotógrafo português é assinado por Sara Figueiredo Costa.

 Na secção Cinema, João Monteiro apresenta a segunda parte do seu artigo sobre literatura negra e cinema negro.

 Andreia Brites e Sérgio Machado Letria estiveram em Beja, nas Palavras Andarilhas, de onde trouxeram uma deliciosa conversa com a escritora e pedagoga colombiana Yolanda Reyes, que há mais de trinta anos se dedica à mediação e promoção da leitura.

Para fechar a revista, a Saramaguiana recupera o manifesto de José Saramago contra a Guerra no Iraque, apresentado publicamente na Porta do Sol – Madrid, em 2003, diante de centenas de milhares de pessoas que se manifestavam contra mais um episódio de uma história feita de guerra e de barbárie.

Descarregar Blimunda # 28 português (PDF 7,8 MB)






“Que quem se cala quanto me calei, não poderá morrer sem dizer tudo”.
José Saramago


sábado, 27 de setembro de 2014

MIBE 2014 - Tema

 

MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR 2014




 
 
Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE).
Ao longo deste mês, promovem-se em todo o mundo múltiplas iniciativas que vêm reforçar a visibilidade das bibliotecas escolares e contribuir para a consciencialização acerca do seu valor nas aprendizagens.

Todos os anos, a
International Association of School Librarianship (IASL) propõe um tema aglutinador para esta efeméride. A tua biblioteca escolar: um mapa de ideias (tradução adotada pela RBE) é o tema proposto para 2014.
 
 
 
 
A IASL propõe também um conjunto de projetos nos quais as bibliotecas podem participar: Skype Project, Bookmark Project e What people are doing for ISLM 2014.

Por sua vez, o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabelece 27 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar. 
 
De entre as iniciativas dinamizadas pelas Bibliotecas Escolares, a RBE irá premiar as três mais apelativas. Como se pode ler no site da Rede de Bibliotecas Escolares,  pretende-se, fundamentalmente, "distinguir atividades que promovam a visibilidade da biblioteca escolar de uma forma atraente, simples e criativa, qualquer que seja o público-alvo: alunos, professores, pais, comunidade educativa em geral e/ou parceiros.".
 
Ao longo do mês de outubro, iremos divulgar aqui os materiais gráficos produzidos na nossa escola alusivos ao MIBE, nomeadamente o cartaz do evento e marcadores de livros, e destacar as atividades /ações  realizadas.

Desafios SeguraNet

8ª Edição dos Desafios SeguraNet



De 1 de outubro de 2014 e 31 de maio de 2015, decorre a 8.ª edição dos Desafios SeguraNet, dirigida a todos os alunos dos ciclos do Ensino Básico das escolas públicas e privadas.

No caso dos alunos do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, para participar nos Desafios SeguraNet, cada escola deverá efetuar o seu registo através dos
formulários de registo de Escola.

As equipas de alunos e professores respondem a um desafio por mês. 

As equipas de Encarregados de Educação podem responder a desafios trimestrais.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Literacia da Informação | Formação de professores

 
 



Literacia da Informação


 Sessão de (In)Formação: 

 “Modelo Big6: seis passos para a elaboração de um modelo de pesquisa"
 





 
Sessão orientada pela Dra. Rosário Caldeira, Coordenadora Interconcelhia da RBE

Data/Hora: 9 de outubro de 2014, às 16h 30m

Local: Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila Real

 Público-alvo: Corpo docente da escola






segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Alexandre O' Neill: divertimento com sinais de pontuação








Alexandre O'Neill, um autodidata que foi poeta, técnico publicitário, tradutor, argumentista, colaborador em jornais, revistas e televisão, é o autor destes  divertidos textos sobre os sinais de pontuação  - "Divertimento com sinais ortográficos"  -, inseridos em Abandono Vigiado (1960).

O'Neill, poeta de origem irlandesa, aderiu ao Surrealismo em Portugal, que viria a abandonar em 1950, para enveredar por experiências inovadoras próximas do concretismo.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Dia internacional da literacia'14


8 de setembro




"Literacy is a key lever of change and a practical tool of empowerment on each of the three main pillars of sustainable development: economic development, social development and environmental protection." 

Kofi Annan (ex-Secretário Geral das Nações Unidas)
  Literacy is a key lever of change and a practical tool of empowerment on each of the three main pillars of sustainable development: economic development, social development and environmental protection.    
Former UN Secretary-General, Kofi Annan
- See more at: http://www.unesco.org/new/en/unesco/events/prizes-and-celebrations/celebrations/international-days/literacy-day/#sthash.br19xkA7.dpuf





  Literacy is a key lever of change and a practical tool of empowerment on each of the three main pillars of sustainable development: economic development, social development and environmental protection.    
Former UN Secretary-General, Kofi Annan
- See more at: http://www.unesco.org/new/en/unesco/events/prizes-and-celebrations/celebrations/international-days/literacy-day/#sthash.br19xkA7.dpuf
  Literacy is a key lever of change and a practical tool of empowerment on each of the three main pillars of sustainable development: economic development, social development and environmental protection.    
Former UN Secretary-General, Kofi Annan
- See more at: http://www.unesco.org/new/en/unesco/events/prizes-and-celebrations/celebrations/international-days/literacy-day/#sthash.br19xkA7.dpuf
  Literacy is a key lever of change and a practical tool of empowerment on each of the three main pillars of sustainable development: economic development, social development and environmental protection.    
Former UN Secretary-General, Kofi Annan
- See more at: http://www.unesco.org/new/en/unesco/events/prizes-and-celebrations/celebrations/international-days/literacy-day/#sthash.br19xkA7.dpuf
  Literacy is a key lever of change and a practical tool of empowerment on each of the three main pillars of sustainable development: economic development, social development and environmental protection.    
Former UN Secretary-General, Kofi Annan
- See more at: http://www.unesco.org/new/en/unesco/events/prizes-and-celebrations/celebrations/international-days/literacy-day/#sthash.br19xkA7.dpuf

Literacia e desenvolvimento sustentável

O tema do Dia Internacional da Literacia 2014 é "Alfabetização e Desenvolvimento Sustentável". A alfabetização é um dos elementos-chave necessários para promover o desenvolvimento sustentável, uma vez que capacita as pessoas para que elas possam tomar as decisões corretas nas áreas de crescimento económico, desenvolvimento social e integração ambiental. A alfabetização é uma base para a aprendizagem ao longo da vida e desempenha um papel fundamental crucial na criação de sociedades sustentáveis​​, prósperas e pacíficas. 

As competências de literacia, desenvolvidas do nível básico ao avançado ao longo da vida, fazem parte das competências mais amplas necessárias ao pensamento crítico, ao sentido de responsabilidade, à gestão participativa, ao consumo sustentável e estilos de vida, aos comportamentos ecológicos, à proteção da biodiversidade, à redução da pobreza e do risco de desastres. 




Porque é que a literacia é importante?








A literacia é um direito humano, uma ferramenta de capacitação pessoal e um meio para o desenvolvimento social e humano. As oportunidades educacionais dependem dela.
 
A literacia está no centro da educação básica para todos, e é essencial para erradicar a pobreza, reduzir a mortalidade infantil, reduzir o crescimento populacional, garantir a igualdade de género e assegurar o desenvolvimento sustentável, a paz e a democracia. Há boas razões, portanto, para considerar que a literacia é o cerne da Educação para Todos (EPT).

A educação básica de boa qualidade prepara os alunos com capacidades literácicas para a vida e para a aprendizagem futura; os pais alfabetizados são mais propensos a enviar os seus filhos para a escola; as pessoas alfabetizadas são mais capazes de continuar a lutar por novas oportunidades educacionais; as sociedades alfabetizadas são mais conscientes da necessidade de pressionar o desenvolvimento.


Ver mais em: 

http://www.unesco.org/new/en/unesco/events/prizes-and-celebrations/celebrations/international-days/literacy-day/#sthash.br19xkA7.dpuf (tradução da nossa responsabilidade)
 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Histórias e lendas de Macau e da China

 

 
 
 
 
 
A Lenda da Deusa A-Má
 
Há muitos, muitos anos, uma jovem, oriunda do Fujian, resolveu embarcar como passageira num junco, a fim de visitar alguns dos seus parentes que viviam nas costas do Guangdong. Como não tinha dinheiro, corria de barco em barco pedindo que a levassem gratuitamente, oferecendo em troca as suas valiosas preces durante toda a viagem. Mas ninguém estava disposto a deixá-la seguir viagem. A jovem já estava desanimada, mas depois de muito andar lá conseguiu que um pobre barqueiro aceitasse levá-la ao seu destino.
 
A meio da viagem levantou-se um grande temporal. O céu encheu-se de nuvens negras e o vento, a pouco e pouco, foi aumentando de intensidade e a chuva começou a cair. Todos os barcos que tinham partido naquele dia naufragaram, exceto o junco que transportava a jovem. Ela tomou conta do leme e conduziu a embarcação até ao porto que se conhece hoje com o nome de Macau.
 
Ao chegarem a terra, desembarcou e dirigiu-se ao cimo de uma colina para rezar, subiu a colina e desapareceu por entre as nuvens. O patrão do junco e os outros passageiros queriam agradecer-lhe, mas... a jovem já tinha desaparecido.
 
Nunca mais ninguém a viu, mas reapareceu como deusa no lugar em que os pescadores levantaram um pequeno templo em sua memória: o templo de A-Má, deusa dos pescadores.
 
Conta-se que o nome "Macau" tem origem na lenda da deusa A-Má. Diz-se que quando os portugueses aqui chegaram perguntaram o nome desta região e que os pescadores terão dito: A-Ma Gau (porto ou baia de A-Má).
 
 
 
 
Templo de A-Má, em Macau.
(monumento integrado no Centro Histórico de Macau, Património Mundial da Humanidade)
 
       
 
Versão animada da lenda:  
 



Ver e ouvir mais lendas na Biblioteca Digital da Fundação Jorge Álvares (http://www.fundacaojorgealvares-bibliotecadigital.com/historia-tradicoes-macau-china/historias-lendas/)


 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Fundação Jorge Álvares oferece Missão Impossível à BE

 

 
 

Macau. Estátua de Jorge Álvares.
Disponível emhttp://www.fundacaojorgealvares-bibliotecadigital.com/portugueses-em-macau/primeiros-portugueses-china/ 


Jorge Álvares, o primeiro embaixador de Portugal na China



Em 1513, Jorge Alvares saiu de Malaca num junco, rumo à China. Chegou à ilha de Tamão (Tunmen), ao largo de Cantão. Foi o primeiro português a contactar direta­mente a China. O sucesso comercial desta viagem abriria caminho a novas viagens até às costas do sul da China, onde os portugueses procuravam porcelanas, sedas e outras mercadorias raras.

 
 
 
 
 
 
Com vista a fomentar o contacto das camadas mais jovens com a história, a cultura, os costumes e tradições da China e de Macau, a Fundação Jorge Álvares promoveu duas iniciativas:


- A Biblioteca Digital Fundação Jorge Álvares, com três coleções disponíveis - “História de Macau”, “Tradições de Macau e da China” e “Como é Macau” - , uma plataforma digital com recursos multimédia associados que integra livros da Escola Portuguesa de Macau sobre a história e cultura de Macau e da China. Apesar de, numa primeira fase, o público-alvo desta iniciativa serem essencialmente os alunos do 1.º e 2.º ciclos de ensino, a Biblioteca Digital tem interesse e pode igualmente ser utilizada pelo público juvenil e adulto, nomeadamente pelos professores nas escolas.


- A edição do livro Missão Impossível, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Partindo de uma garrafa de porcelana azul e branca da China encomendada por Jorge Álvares em 1552, de que a Fundação é proprietária, as autoras criaram uma narrativa centrada na vida de Jorge Álvares no Oriente naquela época, nos seus amigos bem como nas lendas e nos animais míticos chineses.
Esta edição, não comercial, foi oferecida pela Fundação às bibliotecas de todas as escolas do país, constituindo um importante instrumento para fomentar o conhecimento da história e das lendas de Macau e da China. 
 
 
 
 
Alguns dos exemplares de Missão Impossível oferecidos à BE
 
 
 
 
Macau