Por Joana Silva, Luís Calafate
"Tanto a terapia génica como as questões éticas levantadas pela mesma são complexas e, como tal, não é fácil visualizar este conceito ou imaginar as suas consequências. No entanto, felizmente, a ficção científica tem provado ser uma excelente ferramenta de divulgação científica, permitindo contextualizar e enquadrar conceitos científicos dentro de uma narrativa fictícia, facilitando a compreensão do tema por parte do público e fornecendo um ponto de partida para debates em sociedade.
Um ótimo exemplo é GATTACA (1997), de Andrew Niccol, que, entre os vários filmes
de ficção científica que incorporam temáticas como a terapia génica, reprodução medicamente assistida, determinismo e eugenismo, é dos poucos cuja abordagem é tão bem
aclamada, tendo sido bem recebido tanto pelos críticos de cinema como pela comunidade
científica como uma representação séria e correta destes temas, especialmente no que diz
respeito às suas implicações éticas e sociais."
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O título do filme “GATTACA” é composto inteiramente pelas letras usadas para rotular as bases de nucleotídeos do DNA. As quatro bases nucleotídeas do DNA são Adenina, Timina, Citosina e Guanina.
Personagens (Atores)
Vincent Anton – Ethan Hawke
Irene – Uma Thurman
Detetive Hugo – Alan Arkin
Jerome Eugene – Jude Law
Investigador Anton – Loren Dean
Diretor Josef – Gore Vidal
Casear – Ernest Borgnine
Dr. Lamar – Xander Berkeley
Direção: Andrew Niccol
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