Devemos basear-nos no trabalho que tem sido feito com o apoio dos Estados Membros, a Enviada para a Juventude e a sociedade civil. Mas não pode ser uma iniciativa de pessoas velhas a discutir as gerações mais novas. As Nações Unidas têm de capacitar os jovens, aumentar a sua participação na sociedade e o seu acesso à educação, formação e emprego.
António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas
O Conselho Nacional da Saúde, investido em estimular a participação pública em saúde, promoveu a criação de uma Agenda da Juventude para a Saúde para a década 2020-2030. Levou a cabo um conjunto de iniciativas destinadas a identificar as preocupações, prioridades das crianças e jovens e sugestões de resolução, com momentos de auscultação através de grupos focais, questionários, debates em meio escolar e debates públicos. Em conjunto com a Federação Nacional de Associações Juvenis e a Direção Geral de Educação, criou a Agenda da Juventude para a Saúde 2030.
Esta Agenda centra-se nas áreas que estas crianças e jovens consideraram prioritárias para a sua saúde na próxima década: a promoção do bem-estar físico e psicológico, a educação para a sexualidade, a prevenção do tabagismo e de outros comportamentos aditivos, a promoção da alimentação saudável e da atividade física, e a prevenção da violência (incluindo o bullying e cyberbullying).
As propostas das várias centenas de participantes nesta auscultação foram integradas em quatro níveis de atuação, para uma infância, juventude e sociedade mais saudável:
1. Acesso a informação e formação em saúde promotora de comportamentos saudáveis.
2. Garantia de acesso a cuidados de saúde.
3. Fomento de ambientes saudáveis.
4. Participação das crianças e jovens na definição e avaliação de intervenções em saúde.
Conselho Nacional de Saúde, Federação Nacional das
Associações Juvenis, Direção-Geral de Educação. Agenda da Juventude
para a Saúde 2030. Lisboa: CNS, 2021.
Sem comentários:
Enviar um comentário