terça-feira, 29 de novembro de 2022

Como travar a violência doméstica

 






Este ano, já morreram mais mulheres vítimas de violência doméstica do que em todo o ano passado: Até outubro, morreram 22 mulheres, mais 6 do que em 2021.
As queixas à PSP e GNR também atingiram um novo máximo no terceiro trimestre deste ano, confirmando a violência doméstica como um dos crimes mais reportados em Portugal.
O número de crianças acolhidas em casas abrigo nos primeiros seis meses de 2022 quase duplicou face a todo o ano passado.

Os primeiros estudos sobre os efeitos da pandemia neste fenómeno, mostram que durante o primeiro confinamento se potenciou e a intensidade da violência. Apesar disso, o país continua a ter um reduzido número de condenações a penas efetivas, face ao número de queixas e de processos nos tribunais. E apenas 11% dos condenados cumprem pena de prisão efetiva, revelam as estatísticas do Ministério da Justiça. Como tem evoluído o combate à violência doméstica no país? 

Veja Fronteiras XXI, com a socióloga e investigadora do Observatório Nacional de Violência e Género da Nova de Lisboa Dalila Cerejo, o procurador da república Rui do Carmo, coordenador da equipa que analisa os homicídios em violência doméstica, a psicóloga Olga Soares da Cunha e a jurista da UMAR Ana Leonor Marciano, especialista no acompanhamento e aconselhamento de vítimas.

Uma parceria Fundação Francisco Manuel dos Santos/RTP. (Novembro de 2022)

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