Download |
Os últimos cinco anos mostram que os autores do crime continuam a escapar em nove de cada 10 homicídios de jornalistas e que outras ameaças continuam a aumentar contra os repórteres.
No período de 2016-2020, a UNESCO registou 400 homicídios de jornalistas. Este valor representa uma elevação de quase 20% em relação ao período de cinco anos anterior. No entanto, os níveis inalterados de impunidade que marcam estes casos estão correlacionados com o aumento das detenções e com outros ataques. Esta combinação assustadora, que inclui a violência em linha, estimula a autocensura. Este documento de discussão das Conclusões regista essas tendências, juntamente com novas análises que elucidam o que há de único na violência contra os jornalistas.Também se registram os recentes esforços nos planos internacional e nacional para proteger os jornalistas e seu trabalho crucial.
A pesquisa aqui apresentada constitui também um capítulo sobre as tendências em matéria de segurança dos jornalistas da próxima edição completa das Tendências Mundiais em matéria de Liberdade de Expressão e Desenvolvimento da Comunicação Social: Relatório Global 2021/2022 da UNESCO. O Relatório de Tendências Mundiais completo responde a uma tarefa fundamental, acordada na 36.ª Conferência Geral da UNESCO em 2011: a de que a Organização acompanhe e informe sobre os desenvolvimentos contemporâneos em matéria de liberdade de imprensa e de segurança dos jornalistas. Para a UNESCO, um ambiente em que a comunicação social trabalhe com liberdade e segurança, a par do fim da impunidade para crimes contra jornalistas, é essencial para que as sociedades recebam informação de confiança, como a produzida pelos trabalhadores da comunicação social que podem fazer o seu trabalho sem medo.
Sem comentários:
Enviar um comentário