segunda-feira, 29 de junho de 2020

Escolas 10 Minutos a Ler







A partir de junho de 2020, a Camilo passou a estar integrada nas Escolas 10 Minutos a Ler. No total, são já 140 escolas em todo o país.

O PNL2027 conta, em cada ano, apoiar novas escolas, de modo a que o projeto possa crescer em todo o país. Prevê-se igualmente o seu alargamento a outros públicos e organizações.


Ver Aqui as escolas integradas no 10 Minutos a Ler, no mês de junho 2020.

Lembramos que, apesar de só agora passarmos a estar integrados, oficiosa e formalmente, no projeto do PNL2027, este foi oficiosamente implementado no ano letivo 2019-2020, em 8 turmas (2 do Básico e 6 do Secundário), por 6 docentes, de grupos disciplinares diferenciados: Filosofia, Geografia, História, História de Arte e Português. 


sábado, 27 de junho de 2020

eBook | Arte Poética, de Horácio









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Horácio nasceu em Venúsia em 65 a. C. e morreu em Roma no ano 8 a. C. Embora filho de um liberto, teve uma excelente educação, que chegou ao que poderemos considerar equivalente ao nível universitário, primeiro em Roma e depois em Atenas. Participou na batalha de Filipos em 42 a. C. pelo lado republicano, que saiu derrotado, e teve de fugir de Atenas. Regressado a Itália, exerceu funções equivalentes às de um funcionário de uma repartição central, enquanto escrevia versos nos tempos livres. Foram estes versos que lhe valeram a proteção de Mecenas, amigo e colaborador do futuro imperador Augusto, e por fim a oferta de uma quinta, onde se dedicou à escrita de grande parte da sua obra. Esta compreende Epodos, Sátiras, Odes e as Epístolas, sendo a mais conhecida a Epistola ad Pisones ou Arte Poética. 

A. Costa Ramalho, Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura, Edição Século XXI, vol. 14, 1999, cols. 1403-1406.



A cada livro o seu leitor






O balcão de referência é, sem dúvida, o lugar mais importante da biblioteca. Em vez de receber o leitor como um importuno que vem perturbar o seu sossego, o bibliotecário deve estar tanto mais alegre quanto mais cheia de leitores estiver a biblioteca.

Uma perplexidade, entretanto, sempre o assalta e ninguém a exprimiu melhor do que Ortega y Gasset quando exclamou: “Hay ya demasiados libros”. A consciência desse problema — “el libro como conflicto” — deve levar-nos a evitar o isolacionismo, colaborando com os outros bibliotecários e contribuindo, assim, para a formação de uma rede ou sistema de bibliotecas.

As normas de catalogação e os sistemas de classificação bibliográfica são necessários, mas devem estar ao serviço dos leitores — e não dos bibliotecários que, em muitos casos, deles se utilizam exatamente pour épater le lecieur — como os sábados a que se referia Jesus Cristo em conhecida parábola.

A biblioteca não é o “hospital de almas” da frase acaciana. Se ela faz alguma coisa pelas almas será antes saculejá-las em vez de hospitalizá-las. De alguns livros sabemos que contribuem em menos para salvar do que para perder as almas. Foi lendo livros de cavalaria que Dom Quixote enlouqueceu. Depois de ler o romance Fabrizzio Luppo, um jovem mexicano suicidou-se, deixando carta dramática para o autor, Carlo Coccioli, que desde então passou a residir no México, onde escreveu, entre outros inúmeros livros, Un Suicide. Antes, aliás, desse episódio que poucos conhecem, houve a famosa cadeia de suicídios provocada, na Europa, pelo Werther, de Goethe. Na biblioteca particular de um dos Inconfidentes mineiros — o cónego Luís Vieira da Silva — encontraram os sequestradores de seus bens 270 obras em cerca de oitocentos volumes, segundo os Autos da Devassa da Inconfidência Mineira. Uma dessas obras era, nada mais nada menos do que a famosa Encyclopédie organizada por Diderot e D’Alembert, obra que pelo seu caráter subversivo impedia qualquer biblioteca de ser ou considerar-se “hospital de almas”. Sobre o assunto, como se sabe, Eduardo Frieiro escreveu excelente ensaio bibliográfico.

Nos chamados beaux vieux temps, o livro podia ser considerado como “amigo silencioso que não falha”. Hoje, não! Com a explosão bibliográfica ele transformou-se num quase inimigo, como salientou Ortega ao escrever que o bibliotecário atual “habrará de ejercer la policia sobre el livro y hacerse domador del libro enfurecido”.

Ao contrário do bibliotecário da antiguidade — que precisava mais conservar que difundir o livro, por ser este um objeto raro — o bibliotecário moderno preocupa-se mais com o leitor, seja qual for a sua idade, nível cultural ou condição social.

A paráfrase termina aludindo a duas das conhecidas Five laws of library science, estabelecidas pelo bibliotecário indiano S. R. Ranganathan: “Every reader his book” e “Every book its reader”. Aparentemente, na distinção entre estas duas leis existe apenas um trocadilho. Na realidade, porém, elas são complementares.

Quando afirmamos que para cada leitor deve existir um livro, colocamos — como explica Ranganathan — um problema nacional, que é o da responsabilidade que têm os governos de favorecerem a leitura para todo o povo e não apenas para uma elite. Disse Anísio Teixeira, no título de um de seus livros, que Educação não é privilégio. Nem educação nem biblioteca, digamos completando o saudoso educador, que sabia muito bem não ser possível a existência de uma coisa sem a outra.

Ao estabelecer “every book its reader”, Ranganathan tinha em vista a indispensável adequação de cada livro aos diferentes géneros de leitores: diferenças etárias, psíquicas e éticas. Censuras de ordem religiosa ou ideológica não são admissíveis; mas pelo próprio facto de que nem todo livro é “o amigo silencioso que não falha” e de que as bibliotecas não são “hospitais de almas”, há que restringir-se a leitura de certos livros de acordo com a idade, a psicologia e a formação de cada leitor.

Fonte:
Moreno Barros. Paráfrase de Carlos Drummond de Andrade. Blogue Bibliotecário sem fronteiras, 19.06.2020


sexta-feira, 26 de junho de 2020

+ Leitur@s | Mudança climática




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Cartoon de Derkaoui Abdellah




Após a pandemia, vamos continuar a seguir a nossa desastrosa receita económica?



Tortura: um crime contra a Humanidade





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Para marcar o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura, a #ONU alerta que tortura é considerada crime pela lei internacional e um dos atos mais perversos cometidos por seres humanos contra os seus semelhantes. Mesmo assim, a prática persiste no mundo.


Gestão de resíduos : os 3R's




Os alunos do 8ºA foram desafiados pela professora de Ciências Naturais, Dra. Maria José Alfaiate, a refletir sobre a "Gestão dos resíduos utilizando a política dos 3R´s" e os resultados foram fantásticos! 

A realização da tarefa proposta, com recurso às TIC, favoreceu o desenvolvimento das competências de pesquisa, análise e tratamento da informação, o pensamento crítico e criativo e a comunicação oral, bem como a consciencialização da necessidade de todos nós adotarmos uma posição ativa  e responsável em relação aos objetivos de desenvolvimento sustentável - Objetivos Globais (ODSs).


Partilhamos aqui alguns dos produtos finais.



 https://drive.google.com/file/d/1ksj3iWgB11aP26rdbtbqV1q1hS9jJu9g/view
Carolina Alexandre



Anabela




Anita




Clara




Inês




Mafalda




 https://unric.org/pt/objetivo-12-producao-e-consumo-sustentaveis/


quinta-feira, 25 de junho de 2020

Revista de Ciência Elementar



Já está disponível a edição de abril-junho!



Capa da Revista de Ciência Elementar
Volume 8, nº 2


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A ciência é  a única arma
Editorial


A humanidade estava já desabituada de conviver com as epidemias, as nossas velhas companheiras tão antigas quanto a civilização humana. As pandemias são de facto um fruto da revolução neolítica; a nossa capacidade de dominar a agricultura e a pecuária, a consequente sedentarização e a aglomeração das populações em densas aldeias, vilas e cidades, bem como os intercâmbios comerciais que se seguiram, foram o fator que fez nascer as pandemias. Uma doença infeciosa nunca se disseminaria por grandes regiões geográficas tendo como veículo pequenos grupos de caçadores-recoletores dispersos, facto sustentado pela total falta de evidência arqueológica sobre pandemias nesse período. 

Não deixa de ser curioso pensar que foi a civilização que fez nascer as pandemias, que devastaram continentes, dizimaram civilizações, decidiram guerras e derrubaram impérios no passado, mas que a ciência, um dos apogeus máximos da civilização, tem sido a ferramenta que melhor tem conseguido controlar, dominar, e até erradicar muitas delas. A ciência é a nossa tábua de salvação para lidar com as pandemias.

Pedro Alexandrino Fernandes



👉 A versão impressa da Revista está disponível na Biblioteca.


Novos Estudos Pessoanos 2020



Colóquio 









Em fevereiro de 2017, investigadores dedicados a Fernando Pessoa reuniram-se na Fundação Calouste Gulbenkian para o mais recente Congresso Internacional sobre o escritor. Desde então, anualmente, nessa altura, a Casa Fernando Pessoa procura que se faça um ponto de situação do novo conhecimento nesta área. Pesquisas recentes, novas leituras, últimas publicações são apresentadas e debatidas, atualizando-se em público a investigação sobre Pessoa.

Publicam-se, agora, as comunicações dos investigadores presentes no referido Congresso.


+Leitur@s | Desconfinamento





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Cartoon de Osval




Serviço de referência nas bibliotecas escolares












Enquadramento

O serviço de referência de uma biblioteca define-se como o apoio prestado ao utilizador na seleção e avaliação dos recursos informativos e na forma de lhes aceder. Este apoio ― que compreende o aconselhamento pessoal, a disponibilização de informação e a orientação no acesso aos recursos físicos e digitais ― assume tal relevância que, no presente, é ele que caracteriza a qualidade das bibliotecas, tanto ou mais do que as coleções que as compõem. 

Uma das transformações das bibliotecas nas últimas décadas, decorrente da presença da tecnologia e das suas implicações, consubstanciou-se na alteração do tipo de serviço de referência prestado ao utilizador. Um serviço de referência presencial é hoje complementado com um serviço de referência a distância, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, adequando-se, deste modo, às necessidades e expectativas do utilizador e ultrapassando condicionantes espaciais e temporais. 

Esta reconfiguração conceptual do serviço de biblioteca não significa que se tenham tornado obsoletos os valores estratégicos em que se funda o seu referencial de atuação: proximidade, acessibilidade, participação, igualdade, identidade e inovação. O tratamento e a disponibilização de recursos impressos e analógicos convivem com a curadoria de recursos digitais em formatos diversos, permitindo a ampliação do serviço de referência prestado pela biblioteca. São funções deste serviço acolher, informar, formar e orientar o utilizador no acesso à informação.


As bibliotecas escolares, que servem um público específico ― alunos de diferentes idades, professores, assistentes técnicos e operacionais e pais/ encarregados de educação ― devem prestar este serviço de referência, presencial e a distância, com qualidade e rigor, estabelecendo interações com o utilizador, isto é, favorecendo a mediação entre as suas necessidades e a informação, esteja ela disponível na biblioteca da sua escola ou numa plataforma acessível a qualquer hora, em qualquer lugar. 

O perfil do utilizador das bibliotecas escolares exige uma assistência especializada e de proximidade, que deve priorizar o contexto de cada biblioteca e comunidade, as necessidades curriculares e o incentivo à descoberta e ao gosto pelo saber. A complementaridade entre os dois tipos de serviço de referência representará, seguramente, um fator crítico de sucesso na gestão da biblioteca escolar, com implicações positivas na formação e autonomia dos seus utilizadores. 

A Rede de Bibliotecas Escolares, com base nas linhas orientadoras da IFLA (Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias), da RUSA (Reference and User Services Association) e no seu Quadro Estratégico: 2014-2020 define linhas de ação a ter em conta na implementação e manutenção de um serviço de referência, presencial e a distância. Cada escola [1], ao abrigo da sua autonomia pedagógica, e considerando o contexto em que se insere e os utilizadores que serve, implementa um serviço de apoio que se quer ágil e capaz de responder à constante mudança.



[1] O termo escola, neste documento, refere-se a agrupamento de escolas e/ou escola não agrupada.



quarta-feira, 24 de junho de 2020

Concerto | Objetivos Globais : Unidos pelo nosso futuro










Global Goal: Unite for Our Future — The Concert

Estreia mundial no próximo sábado, dia 27 de junho. 


Trata-se de um especial transmitido digitalmente, que destacará o impacto desproporcional que o COVID-19 tem nas comunidades marginalizadas - incluindo pessoas de cor, pessoas que vivem em extrema pobreza e outras comunidades que sofrem discriminação.

Conta com apresentações de Shakira, Coldplay, Usher, Jennifer Hudson, Miley Cyrus, Justin Bieber e Quavo, J Balvin, Chloe x Halle, Yemi Alade, Christine e o Queens, Lin-Manuel Miranda e elenco original da Broadway de HAMILTON, com Jimmy Fallon e The Roots, J'Nai Bridges com Gustavo Dudamel, a Los Angeles Philharmonic, YOLA (Youth Orchestra Los Angeles) e o For Love Choir.


Una-se à Global Citizen, à Comissão Europeia, aos principais artistas e líderes globais para acabar com o COVID-19, criar equidade para todos e lutar pelo mundo que queremos.

👉 Veja AQUI como assistir.


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terça-feira, 23 de junho de 2020

Cultura oceânica para todos












PREFÁCIO 

"O oceano é uma fonte de alimento, energia, minerais, cada vez mais de medicamentos; regula o clima da Terra e abriga a maior diversidade de vida e ecossistemas, e é um provedor de serviços económicos, sociais e estéticos para a humanidade. Conhecer e entender a influência do oceano em nós, e a nossa influência no oceano, é crucial para viver e agir de forma sustentável. Esta é a essência da cultura oceânica. 

O resultado do aumento da cultura oceânica, a comunidade internacional reuniu-se em Nova York em junho de 2017 para discutir áreas prioritárias de ação, iniciar atividades conjuntas e desenvolver parcerias para preservar o oceano. Uma parceria global, liderada pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, foi formada para aumentar a consciencialização sobre a conservação, restauração e uso sustentável do oceano e seus recursos, e para construir uma base de conhecimento público sobre o oceano global. 

O kit pedagógico Cultura Oceânica para Todos da COI-UNESCO é o resultado de um trabalho conjunto e contribuições dos membros dessa parceria global. Este kit fornece ferramentas, métodos e recursos inovadores para entender os complexos processos e funções do oceano a educadores e aprendizes em todo o mundo e, também, para alertá-los sobre as questões mais urgentes do oceano. Também apresenta os princípios científicos essenciais e as informações necessárias para se entender a relação de causa e efeito entre o comportamento individual e coletivo e os impactos que ameaçam a saúde do oceano. 

Esperamos que esta publicação inspire os leitores - cientistas, educadores e aprendizes - a assumir maior responsabilidade pessoal pelo oceano, bem como capacitá-los a agir como cidadãos, trabalhando através de parcerias e redes, compartilhando ideias e experiências e desenvolvendo novas abordagens e iniciativas em apoio à cultura oceânica. 

O oceano é o grande unificador e é nossa responsabilidade preservá-lo para as gerações atuais e futuras."

 Vladimir Ryabinin - Secretário Executivo, COI e QianTang- Subdiretor Geral de Educação, UNESCO.




SUMÁRIO EXECUTIVO


Reconhecendo a falta de materiais relacionados com o oceano na educação formal, um grupo de cientistas oceânicos e profissionais de educação nos EUA, iniciaram em 2002 um processo colaborativo e ascendente para desenvolver uma estrutura abrangente a fim de incentivar a inclusão das ciências oceânicas aos padrões nacionais e estaduais, e para mais ensinamentos sobre o oceano nas salas de aula dos ensinos fundamental e médio. Este foi o início do movimento para a alfabetização oceânica que, desde então, se espalhou pelo mundo através do desenvolvimento de associações de educadores de ciências marinhas no Canadá, Austrália, Europa e Ásia. 

Os programas e projetos de cultura oceânica, até o momento, têm-se concentrado principalmente no desenvolvimento de recursos, planificação de aulas e atividades voltadas para a educação em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). Atualmente, e em particular após a adoção do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14, ajudamos a mudar o foco para a inclusão de abordagens mais próximas daquelas desenvolvidas conforme a Estrutura da UNESCO para a Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS). A EDS visa melhorar o acesso à educação de qualidade sobre o desenvolvimento sustentável em todos os níveis e em todos os contextos sociais para transformar a sociedade, reorientando a educação e ajudando as pessoas a desenvolver conhecimentos, habilidades, valores e comportamentos necessários ao desenvolvimento sustentável. Os indivíduos são encorajados a serem agentes responsáveis que resolvam desafios, respeitem a diversidade cultural e contribuam para a criação de um mundo mais sustentável. 

Esta publicação é composta por duas partes. A primeira parte, apresenta a história da cultura oceânica e descreve a sua estrutura feita de sete princípios essenciais, e conecta-os a programas internacionais de ciência do oceano, que contribuam para melhorar o conhecimento e as observações oceânicas. Além disso, cientistas e educadores marinhos foram entrevistados para partilharem as suas experiências profissionais sobre a cultura oceânica, bem como as suas visões sobre o seu futuro. O último capítulo da parte 1 descreve os desafios existentes para a educação marinha, bem como o caminho para o desenvolvimento de atividades de cultura oceânica bem-sucedidas, conforme a Agenda 2030. Um dos fatores mais importantes identificados está relacionado com a criação de parcerias multisetoriais entre os setores educacional, governamental e privado, que construíram conjuntamente programas de cultura oceânica para todos os níveis educacionais formais, desde a escola primária até o nível universitário, e para alunos informais. Exemplos mundiais de tais programas são apresentados. 

A segunda parte, depois de apresentar a abordagem metodológica baseada na estrutura multi-perspectiva para a EDS desenvolvida pela UNESCO, apresenta 14 atividades que poderão fornecer exemplos testados e apoio à implementação de iniciativas para a educação marinha. O objetivo não é fornecer uma coleção pronta a usar, mas sim oferecer apoio e exemplos do que poderia ser adaptado em diferentes contextos geográficos e culturais. Os recursos são projetados de modo a serem importantes para todos os alunos de todas as idades em todo o mundo e para encontrarem a sua aplicação em vários ambientes de aprendizagem, ainda que na sua implementação prática eles tenham que, naturalmente, ser adaptados ao contexto nacional ou local. 


segunda-feira, 22 de junho de 2020

A blogosfera educativa durante o estado de alarme







Eu tive um cão preto, chamado depressão










Desde que Winston Churchill popularizou o termo Cão Preto para descrever as crises infernais de depressão que ele experimentou, a expressão tornou-se uma forma de referir a doença sofrida por uma em cada cinco pessoas, muitas vezes em vergonha e silêncio. 

Na pior das versões, a depressão pode ser uma condição assustadora e debilitante. Milhões de pessoas em todo o mundo vivem com depressão. Muitas dessas pessoas e das suas famílias têm medo de falar sobre as suas lutas e não sabem a quem pedir ajuda. No entanto, a depressão é amplamente evitável e tratável. Reconhecer a depressão e procurar ajuda é o primeiro e o mais crítico passo para a recuperação.



Em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o escritor e ilustrador Matthew Johnstone conta a história de como superar o "cão preto da depressão". 


Como ajudar uma pessoa que vive com o cão preto:






Influenciadores digitais | Vídeo viral




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Seguranet


domingo, 21 de junho de 2020

A expressão das emoções é universal?








Os cerca de 40 músculos do rosto humano podem ser ativados em diferentes combinações para criar milhares de expressões. Mas essas expressões parecem iguais e comunicam o mesmo significado em todo o mundo, independentemente da cultura? 

Um sorriso em Nova York significa o mesmo que um sorriso no rosto de alguém numa tribo remota e isolada? Os cientistas estudaram horas de filmagem de habitantes de tribos para descobrir.


sábado, 20 de junho de 2020

Mudança climática | É preciso agir!





Mensagem | Dia mundial do refugiado



Mensagem de António Guterres, Secretário-Geral da ONU






Quase 80 milhões de mulheres, crianças e homens em todo o mundo foram expulsos de suas casas como refugiados ou deslocados internamente. Ainda mais chocante: só no ano passado, fugiram dez milhões dessas pessoas.

No Dia Mundial do Refugiado, comprometemo-nos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para acabar com o conflito e a perseguição que conduzem a esses números assustadores.

Hoje, também reconhecemos a generosidade e a humanidade das comunidades e países anfitriões que frequentemente enfrentam as suas próprias preocupações económicas e de segurança. Devemos a esses países o nosso agradecimento, o nosso apoio e o nosso investimento.

Todos nós devemos trabalhar para restabelecer a integridade do regime internacional de proteção a refugiados e implementar as promessas feitas no Fórum Global para Refugiados, para que refugiados e comunidades anfitriãs recebam o apoio de que precisam.

Este ano, a pandemia do COVID-19 representa uma ameaça adicional aos refugiados e deslocados, que estão entre os mais vulneráveis. No meu recente Resumo de Políticas sobre COVID-19 e People on the Move apelei aos governos para garantir que eles sejam incluídos em todos os esforços de resposta e recuperação. Refugiados e pessoas deslocadas também são proeminentes entre os que se estão a preparar para fazer a diferença nas linhas de frente da resposta.

De acampamentos em Bangladesh a hospitais na Europa, os refugiados estão a trabalhar como enfermeiros, médicos, cientistas, professores e em outros papéis essenciais, protegendo-se e retribuindo às comunidades que os acolhem.

No Dia Mundial do Refugiado, agradecemos aos refugiados pela sua desenvoltura e determinação em reconstruir as suas próprias vidas e melhorar a vida das pessoas ao seu redor.

Hoje e todos os dias, mantemos a unidade e a solidariedade com os refugiados e reconhecemos nosso dever fundamental de acolher todos aqueles que fogem da guerra e da perseguição. 
António Guterres



Dia mundial dos refugiados



20 de junho



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Nenhum ser humano é ilegal!



Clima | Act Now



Logotipo da campanha Act Now
Aja já!







Apelo global à ação climática

Tomar medidas climáticas

FAÇA PARTE DE UM MOVIMENTO QUE PEDE QUE SE ENVOLVA E MOSTRE o SEU APOIO A AÇÕES CLIMÁTICAS URGENTES!



Act Now é o apelo global das Nações Unidas à ação individual sobre mudanças climáticas. A campanha é uma parte crítica do esforço coordenado da ONU para aumentar a consciencialização, ambição e ação para as mudanças climáticas e acelerar a implementação do Acordo de Paris.

Enquanto campanha de media online e redes sociais, o Act Now educa e incentiva ações individuais, sobretudo ajustando os padrões de consumo. Ao mudar os nossos hábitos e rotinas e fazer escolhas que tenham menos efeitos prejudiciais ao meio ambiente, temos o poder de enfrentar o desafio climático.


O Bot do Act Now 

As mudanças climáticas requerem ação urgente, coordenada e consistente. O Act Now utiliza avanços na Inteligência Artificial (IA) para estimular a mudança de comportamento. O bot do Act Now recomenda ações diárias para reduzir as nossas pegadas de carbono - como viajar de maneira mais sustentável, economizar energia ou comer menos carne. Ao registar e partilhar as suas ações, está a enviar uma mensagem: indivíduos como você desejam a ação climática e estão dispostos a adotá-la. O Act Now destaca o impacto que a ação coletiva pode ter neste momento crítico da história do nosso planeta. Quanto mais pessoas agirem, maior o impacto.

Este ano, a acampanha centra-se na alimentação e na moda.


DESAFIO ALIMENTAR


Act Now convidou pessoas de todo o mundo a partilhar a sua contribuição individual para o consumo sustentável de alimentos. O desafio: cozinhar pratos que não são apenas deliciosos, mas também bons para o planeta e para nós - reduzindo a carne e enfatizando diversos ingredientes vegetarianos. Os principais chefs fornecerão inspiração ao apresentar as suas próprias criações, que podem ser encontradas aqui, e iniciar uma onda global de criatividade culinária, enquanto as pessoas partilham as suas receitas e fotos favoritas nas redes sociais. Confira todos os vídeos.







MODA



A confeção de roupas tem um enorme impacto nas mudanças climáticas. A indústria têxtil contribui com cerca de dez por cento das emissões globais de gases de efeito estufa - consome mais energia do que a indústria de aviação e transporte marítimo combinadas, de acordo com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). O impacto do setor não se limita às emissões globais de carbono. Também produz cerca de 20% da água residual global e 85% dos têxteis acabam em aterros sanitários ou são incinerados quando a maioria desses materiais pode ser reutilizada.

O Act Now convida as pessoas de todo o mundo a fazer as suas contribuições individuais para a moda com desperdício zero. O desafio: reciclar as suas roupas velhas para obter novos looks e partilhar as suas criações nas redes sociais usando #ActNow.

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JUNTE-SE A
MOVIMENTO!








quarta-feira, 17 de junho de 2020

+ Leitur@s | Jalan Jalan - Uma leitura do mundo, de Afonso Cruz




“O Mundo é um livro, e aqueles que não viajam leem apenas a primeira página. Um pequeno passo é já uma página em frente. Um passo para lá do hotel é já um pedaço de viagem”. - 
Jalan Jalan - Uma Leitura do Mundo (2017). Companhia das Letras, pág. 453 




Bertrand.pt - Jalan, Jalan




Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga 2019

«Apesar da beleza da paisagem, dos campos de arroz, do verde omnipresente, dos templos hindus, dos macacos zangados, uma das melhores coisas que trouxe de Bali foi uma oferta do João, que me embrulhou e ofereceu uma palavra, talvez duas: Jalan significa rua em indonésio, disse-me. Também significa andar. "Jalan jalan", a repetição da palavra, que muitas vezes forma o plural, significa, neste caso, passear. Passear é andar duas vezes. (...)

Passear é o que fazemos para não chegar a um destino, não se mede pela distância nem pela técnica de colocar um pé à frente do outro, mas sim pelo modo como a paisagem nos comoveu ou como o voo de um pássaro nos tocou. E um pouco como a arte, tem o valor imenso de tudo aquilo que não tem valor nenhum. Pode não ter razão, destino, objectivo, utilidade, e é exactamente aí que reside a riqueza do passeio. Não existem profissionais do passeio.

Chesterton, que era um grande apologista do amador, dizia que as melhores coisas da vida, bem como as mais importantes, não são profissionalizadas. O amor, quando é profissionalizado, torna-se prostituição.»


Leia AQUI a entrevista a Afonso Cruz, onde o autor fala de Jalan Jalan.
   


Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação



17 de junho



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"A UNESCO apoiou seus Estados Membros para enfrentar os desafios e a gestão relacionados com a seca, melhorando a capacidade humana, a orientação de políticas e as ferramentas existentes. Isso inclui sistemas de monitorização e aviso prévio de seca para populações locais em África, o desenvolvimento de atlas de seca e observatórios para determinar a frequência e a exposição a secas por populações locais, bem como a avaliação de vulnerabilidades socioeconómicas e o desenvolvimento de indicadores de seca para a formulação de políticas na América Latina e no Caribe ".- Audrey Azoulay, Diretora Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial de Combate à Desertificação e Seca

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A desertificação é a degradação da terra em áreas áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas. É causada principalmente por atividades humanas e variações climáticas. A desertificação não se refere à expansão dos desertos existentes. Isso ocorre porque os ecossistemas de terras secas, que cobrem mais de um terço da área terrestre do mundo, são extremamente vulneráveis ​​à superexploração e uso inadequado da terra. Pobreza, instabilidade política, desmatamento, pastoreio excessivo e más práticas de irrigação podem minar a produtividade da terra.

O Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca é observado todos os anos para promover a consciencialização pública dos esforços internacionais para combater a desertificação. O dia é um momento único para lembrar a todos que a neutralidade da degradação do solo é alcançável através da solução de problemas, forte envolvimento da comunidade e cooperação em todos os níveis.

Hastag para o Dia da Desertificação e Seca




Tónico cerebral




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Cartoon de Enrico Bertuccioli


terça-feira, 16 de junho de 2020

Exposição virtual | 7 dias com os media 2020 sem sair de casa (2)








Fantásticos posters digitais 
criados colaborativamente pelos alunos do 10ºA, 
na disciplina de Inglês. 





Ethics on Communication






Social Media


Media Evolution




Social Media





Safe Internet Browsing







Eu sou uma antologia













Eu sou uma antologia.
Escrevo tão diversamente
Que, pouca ou muita valia
Dos poemas, ninguém diria
Que o poeta é um somente.
……
Depois para si o poeta
Deve ser poeta também
Se ele não tem a completa
Diversidade
Não é poeta, é só alguém.
Eu graças a Deus não tenho
Nenhuma individualidade
Sou como o mundo (...)
13-12-1932
Pessoa por Conhecer - Textos para um Novo Mapa . Teresa Rita Lopes. Lisboa: Estampa, 1990. 
  - 94.

Exposição virtual | 7 dias com os media 2020 sem sair de casa (1)









Fantásticos posters digitais 
criados colaborativamente pelos alunos do 10ºB, 
na disciplina de Inglês. 




Redes Sociais, uma nova adição








Media History Timeline






The Internet: a two way mirror





Stop Cyberbullying






With just one click you can get sick






The Media Dangers