quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
2020: Annus horribilis
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
O futuro do futuro
Inteligência artificial quântica para formular a Teoria de Tudo
Relatório Cibersegurança em Portugal – Sociedade
+Leitur@s | 1984
Crónica | Teorias da Conspiração?
TIK TOK, 5G, COMPUTADORES QUÂNTICOS, SUPERSOLDADOS... A REALIDADE NÃO PRECISA DE TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO
P
Alguém disse que as guerras do Trump com a China eram as certas. Mas o modo como as fez foram completamente erradas. Houve ali um momento que entre escolher Trump ou a China me deixou confuso. Mas este dezembro tem sido fértil em notícias (ou deliberadamente não noticiados? Alô conspiracionistas, atenção!). Eis o que li sobre a China este mês. Dia 5 calhou uma notícia tipo filme da Marvel. Investigadores de uma universidade chinesa garantem ter construído um computador quântico que consegue fazer cálculos em 200 segundos que demorariam dez mil anos num computador normal. É um trilião de vezes mais rápido que outros supercomputadores já existentes — como o Sycamore da Google. Estou a citar de um jornal português e espero que os “triliões” estejam corretos, mas enfim, se forem biliões também não está mal, não senhor. Não é que este computador possa já ser aplicado a tarefas específicas. Mas mostra onde a China está. E na minha escala, isto é do caraças.
Sigamos as notícias. Há meses que a Huawei clama que é totalmente independente do Governo chinês e que os receios quanto a ser a detentora da rede 5G na Europa são infundados. Também aqui a Administração Trump teve uma aproximação de puto bruto no recreio com ameaças à Europa. Mas parece evidente que entregar o 5G aos chineses é uma ideia triliões de vezes pior do que, sei lá, nós darmos-lhes a REN — a Rede Elétrica. E digo isto não porque a tecnologia não seja bestial (na minha escala), mas porque é uma empresa chinesa e porque o Estado chinês é o Estado chinês. Mandou a Huawei fazer uma tecnologia de Inteligência Artificial (IA) para reconhecimento facial de deteção de Uigures (a minoria muçulmana perseguida) — algo que a empresa sabe que irá ser utilizado contra os Direitos Humanos. E a Huawei fez. Pode ler no “Washington Post” de 8 de dezembro num extenso artigo sobre os “Alarmes Uigures” da Huawei. A Huawei não irá mandar coronavírus pela rede 5G. Acho que podemos estar descansados. Mas quando Xi mandar ajoelhar, quem duvida que a Huawei ajoelhe?
Isto não é uma teoria da conspiração. São notícias. Vou chutar três: “A China está a conduzir testes biológicos para criar supersoldados, garante espião americano” (“The Guardian”, 4 de dezembro). Já vimos filmes mauzitos nos anos 80 de Van Damme com este argumento. Mas 2020 é o ano da cena. No mesmo jornal a 15 de dezembro: “China está a acelerar o seu programa de modificação do tempo — e devemos estar preocupados”, onde se explica como um megaprojeto para fazer chover e nevar e controlar as condições meteorológicas pode levar a devastação nos países vizinhos mas também ser usado de forma militar.
Já sou lelé que baste para embarcar em teses alucinadas. Chega a verdade para me acagaçar. E a verdade é que a China é um hoje um grave problema que deve ser encarado de forma coordenada pelas democracias ocidentais, que ignoraram o que se passou em Hong Kong enquanto estávamos confinados. Só precisei de notícias de dezembro para o demonstrar. Uma superpotência tem os dados pessoais e gostos e ansiedades dos miúdos ocidentais organizados em IA, deseja controlar a net do mundo com o 5G, tem o computador mais rápido de sempre e está a criar supersoldados e controlar a meteorologia. Isto era suposto assustar. Nem precisa de teorias sobre ter criado o coronavírus em laboratório para destruir as economias ocidentais — embora a ser verdade desse um belo toque unificador a esta história — para estar quase a tomar conta disto à frente de todos sem precisar de conspirações ocultas.
Luís Pedro Nunes. Fiem-se na China. E-Revista Expresso, Semanário# 2513, 24 de dezembro de 2020
domingo, 27 de dezembro de 2020
2020, o ano da ciência
S
Na mesma altura, um casal de investigadores alemães (os dois filhos de imigrantes turcos) discutiam ao pequeno-almoço, num modesto apartamento em Mainz, um artigo saído numa revista científica sobre a covid-19. Ugur Sahin e Ozlem Tureci trabalhavam há anos com RNA mensageiro (mRNA) com o objetivo de combater o cancro. Decidiram que deviam direcionar todos os esforços para uma vacina.
Quase em simultâneo, cientistas que se dedicavam há anos a investigações em que a maioria dos seus pares não acreditava, lançaram-se por caminhos diferentes na descoberta de vacinas. Não só as mais rápidas do mundo — o ‘recorde’ anterior pertencia à da papeira, desenvolvida em quatro anos — como as primeiras da história que não assentam no uso de vírus atenuados ou adormecidos.
Há poucas dúvidas sobre como 2020 será recordado. Será o ano da pandemia de covid-19. Mas, em rigor, a maior novidade que 2020 nos trouxe não foi um vírus nem uma pandemia, mas a mais espetacular e coordenada resposta científica da história, feita em várias frentes e com pelo menos duas vacinas assentes numa tecnologia que pode mudar a medicina para sempre.
Nada disto teria sido possível se não existisse tecnologia pronta a ser testada, que só se manteve à tona na última década graças a esforços académicos, investimentos estatais, financiamentos de mercado e apostas de capital de risco, sem que houvesse uma perspetiva tangível de obtenção de um remédio ou vacina de mRNA.
As novas vacinas surgiram em poucas semanas, a existência de muitas infeções facilitou a testagem, os governos eliminaram barreiras administrativas e riscos financeiros (fazendo encomendas) à velocidade da luz. A Moderna aproveitou o financiamento do Estado americano, os alemães preferiram dar o braço às “Big Pharma”, via Pfizer. Outros laboratórios seguiram caminhos mais clássicos. Muitos com sucesso.
Para mim, 2020 foi e será o ano da ciência.
Ricardo Costa. E-Revista, Expresso. Semanário#2513, 24 de dezembro 2020
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
Mensagens de Natal 2020
Trabalhos produzidos pelos alunos do 7º F, 7ºG e 8ºC.
Coordenação da professora Isabel Pires.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
Somos nós que decidimos o nosso futuro
#ÉPossível
À medida que o coronavírus transforma as nossas vidas, pessoas de todo o mundo estão em busca de informações sobre como manter-se seguras, esperançosas e a ajudar-se umas às outras.
O mundo só pode conter o vírus e os seus efeitos se cada pessoa tiver acesso a informações precisas e confiáveis. Verificado é uma iniciativa das Nações Unidas que vai direta ao assunto quando se trata de conteúdo em que podemos confiar: informações que salvam vidas, orientações baseadas em factos e histórias do melhor da humanidade. Procure pelo símbolo de dupla verificação.
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Boas Festas | RBE
R. David Lankes
Ensaio sobre a dádiva
Que coisa são as nuvens
Por José Tolentino Mendonça
O MIÚDO FICOU ALI POR MUITO, MUITO TEMPO, OBSERVANDO O ESPAÇO E A NOITE PROFUNDA COM BILIÕES DE LUZINHAS BRANCAS QUE CINTILAVAM
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
sábado, 19 de dezembro de 2020
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
e-Book | Portugal Digital
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eBook | Migrações e sustentabilidade demográfica
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
CNL2021 | Obra selecionada para o Ensino Secundário
CNL2021 | Obra selecionada para o 3º Ciclo
Há semanas que ando a escrever-te. Não sei bem porquê. Não sei bem para quê. Quem és tu, Júlio Pirata? Ando a pensar na nossa história. Desde o princípio. Desde o primeiro encontro. Desde a primeira pergunta: "És menino ou menina?"Eu sou uma menina por tua causa, Júlio. Deixei crescer o cabelo para ti, furei as orelhas para ti. Eu vivo e morro para ti. Todos os meses tenho o período, morro um bocadinho e penso em ti. Tu dizes: "Morreste!" E eu morro. Atiro-me para o chão de qualquer maneira.E eu não quero isso. Eu nunca mais quero morrer, Júlio. Eu quero viver para sempre. Todos os minutos de todas as horas de todos os dias.
Concurso Nacional de Leitura | Escola
O prazo de inscrição termina dia 15 de janeiro.
A prova escrita terá ligar no dia 26 de janeiro de 2021, em horário e local indicar.
Consulta o Regulamento.
Boas Leituras!
Natal
sábado, 12 de dezembro de 2020
Conferência de Natal - Somos animais sociais: a biologia do comportamento
ebooks | Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores
Na era digital, educação mediática combina com todas as disciplinas
Especialistas explicam por que as competências necessárias para um bom uso dos media digitais são fundamentais em qualquer área do conhecimento e como favorecem o exercício da cidadania.
eBook | Literacia dos media na Biblioteca
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
Covid 19 - Direitos Humanos no centro da resposta
Dia dos Direitos Humanos | Sugestões de leitura do PNL