Desde quando caminhamos na vertical e como nasceu a linguagem? Como surgiram a religião, a lei, o comércio, o dinheiro, a música, as cidades? Quando os humanos começaram a enterrar seus mortos e por que a maioria das culturas valoriza a monogamia? O autor responde a estas e outras questões, muitas delas ainda hoje foco de disputas políticas e culturais. Também há o mistério da escrita, não criada para gravar a fala, mas para facilitar a contagem de gado, bem como a moeda, não usada para o comércio, mas como sacrifício religioso. Kaube explica como nasceu a cultura humana e escreve de forma emocionante sobre o início da humanidade.
Resumo da responsabilidade do Plano Nacional de Leitura 2027
GILM | Grupo Informacional sobre literacia mediática
Este ano, sugere-se que, a partir de casa, as famílias ou diferentes atores em interação online – professores com os seus alunos, alunos com outros colegas de escola, de universidade, membros de associações, vizinhos, órgãos de comunicação social – criem ou adiram a alguma atividade enquadrada na iniciativa.
O tema e o tipo de atividade a concretizar são livres. Podem também assumir carácter individual, se for essa a preferência. Todas as conjugações são permitidas e bem-vindas! Apenas se exige que tenham como foco o uso competente, crítico e responsável dos media por parte dos cidadãos, seja enquanto recetores, seja na sua qualidade de produtores de conteúdos, designadamente através das redes sociais.
O GILM vai também preparar um conjunto de desafios a lançar diariamente, na semana de 3 a 9 de maio.
Estamos a viver um contexto excecional onde até o contacto com todos os que não vivem connosco se faz, quase exclusivamente, através dos meios audiovisuais e online, onde o uso das redes sociais se intensificou, a informação está constantemente a ser partilhada sem filtros e há, naturalmente, um clima de grande incerteza, desconhecimento e ansiedade. A desinformação e as notícias falsas proliferam, com o risco de causar danos sociais, nomeadamente em termos de saúde pública. Por isso, os desafios que o GILM vai lançar serão centrados nos temas da Desinformação e Fake News e da Segurança Online.
Todos os que se quiserem associar aos 7 Dias com os Media 2020 sem sair de casa podem aderir a algum ou vários destes desafios. Ou, se preferirem, criar atividades sobre aqueles ou quaisquer outros temas que se enquadrem nos objetivos referidos no início.
O fundamental é mesmo aderir à iniciativa, procedendo ao respetivo Registo.
Os testemunhos da atividade realizada – sob a forma de desenho, de fotografia, de cartaz, de notícia, de vídeo, de podcast… – podem ser enviados diretamente para o endereço 7diasmedia@gmail.com.
Camilo Castelo Branco - Escritores a Norte. Mondim de Basto - Terras de cortar a respiração. O Douro nos caminhos da literatura: Miguel Torga, João de Araújo Correia, Trindade Coelho, Aquilino Ribeiro. Liceu Velho, Liceu Novo!
Divulgação do Fundo Documental
Elaboração de frases a partir da leitura das lombadas das caixas de filmes/documentários, em português, do Fundo Digitalda Biblioteca.
· Apps para trabalhar num smartphone ou tablet · Visualização, criação e edição de documentos online · Ferramentas de videoconferência (boas práticas e dicas de utilização) · Utilização de plataformas de conteúdos digitais educativos
Quando eu me encontrava preso Na cela de uma cadeia Foi que vi pela primeira vez As tais fotografias Em que apareces inteira Porém lá não estavas nua E sim coberta de nuvens... Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?... Ninguém supõe a morena Dentro da estrela azulada Na vertigem do cinema Mando um abraço prá ti Pequenina como se eu fosse O saudoso poeta E fosses a Paraíba... Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?...
Eu estou apaixonado Por uma menina terra Signo de elemento terra Do mar se diz terra à vista Terra para o pé firmeza Terra para a mão carícia Outros astros lhe são guia... Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?... Eu sou um leão de fogo Sem ti me consumiria A mim mesmo eternamente E de nada valeria Acontecer de eu ser gente E gente é outra alegria Diferente das estrelas... Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?... De onde nem tempo, nem espaço Que a força mande coragem Prá gente te dar carinho Durante toda a viagem Que realizas no nada Através do qual carregas O nome da tua carne... Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria? Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria? Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?... Nas sacadas dos sobrados Da velha são Salvador Há lembranças de donzelas Do tempo do Imperador Tudo, tudo na Bahia Faz a gente querer bem A Bahia tem um jeito... Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria? Terra!
Mais do que nunca, num momento em que a maioria das escolas em todo o mundo está fechada e as pessoas precisam de limitar o seu tempo fora de casa, o poder dos livros deve ser alavancado para combater o isolamento, reforçar os laços entre as pessoas, expandir os nossos horizontes em ao mesmo tempo, estimular a nossa mente e a nossa criatividade.
Em tais circunstâncias, a UNESCO convida alunos, professores, leitores de todo o mundo, bem como a indústria de livros e serviços de bibliotecas, a testemunhar e expressar o seu amor pela leitura.
A cada ano, a Europeana, a biblioteca virtual da União Europeia, concede a meio milhão de usuários o acesso a quase 58 milhões de conteúdos digitais, todos eles em domínio público.
A sua coleção inclui imagens (pinturas, mapas, fotografias), textos (livros, jornais, cartas), sons (música, programas de rádio) e vídeos (filmes, programas televisivos).
Quadras ao GostoPopular. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido e prefaciado por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1965. (6ª ed., 1973).
Clicar na imagem para aceder à Biblioteca Digital Mundial
"A Biblioteca Digital Mundial, desenvolvida pela UNESCO e pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, é uma tentativa pioneira de promover o entendimento intercultural e oferecer acesso ao patrimônio digital de 200 países." - UNESCO
"Leu as Odes do poeta e julgou-o a existir, em carne e osso. Descobriu depois que Ricardo Reis era uma ficção saída da cabeça de Fernando Pessoa. Fascinado com a filosofia do médico-viajante, aprendeu de cor versos, como "regras de comportamento". Mas houve um que desafiou José Saramago para a escrita do romance: "Sábio é o que se contenta com o espetáculo do mundo". O Nobel da Literatura considerou a frase monstruosa.
Ricardo Reis é o viajante que José Saramago faz chegar a Lisboa em 1935. Regressa do Brasil, onde residia por imposição biográfica de Fernando Pessoa. Poeta de Odes, médico de profissão, nascido em 1887, eis o heterónimo que se apresentou nas páginas da revista Athena ao aprendiz de serralheiro e agora deambula na ficção do Nobel da Literatura, num tempo imaginado mas cercado de acontecimentos históricos." - RTP Ensina
Este projeto visa reforçar o entendimento do potencial da literacia digital na promoção da competência leitora, dotando professores e alunos de novos recursos e estratégias, tendo em conta os seguintes objetivos do PNL2027:
- Potenciar a presença e a projeção mediática da leitura nos meios escritos, impressos e digitais, em presença e na Internet;
- Associar a leitura às ciências, às humanidades, às artes e às tecnologias digitais, de acordo com uma nova ecologia que se faz de múltiplas literacias.
Esta formação e o repositório daí decorrente pretendem, assim, contribuir para o alargamento do conhecimento das potencialidades das ferramentas digitais para a promoção da leitura e escrita.
Os Roteiros propostos pelo PNL2027 podem ser realizados com três ferramentas digitais de criação de mapas: Google Earth, Google Os Meus Mapas e Google Tour Builder.
Roteiros já disponíveis:
A Viagem do Elefante
Cândido
Carta de Achamento do Brasil
Mapa de Leituras da Lusofonia
Memorial do Convento – o Voo da Passarola
Nos Passos de Magalhães
O Ano da Morte de Ricardo Reis
O Cavaleiro da Dinamarca
O Mercador de Palavras
O Primo Basílio
Os Lusíadas – Plano da Viagem
Uma Família Inglesa
Uma Viagem pelos Lusíadas
Viagem de Circum-Navegação de Magalhães
Para visualizar todos os roteiros (à exceção do Mapa de Leituras da Lusofonia) clicando na imagem, deverá transferir o programa Google Earth Pro para o computador.
“A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos”. A frase é de Fernando Pessoa, extraída do Livro do Desassossego, editado em 1982, quarenta e sete anos após a morte do autor, e dá o mote para descobrir o país através dos livros, na mais recente iniciativa do Turismo de Portugal.
Bernardo Soares (Fernnado Pessoa), Florbela Espanca, Eça de Queirós, Camões, Sophia de Mello Breyner e Saramago são os autores selecionados.
A campanha, com uma forte vertente internacional, tem na base o portal Visit Portugal, que aconselha a procurar "estes autores na sua livraria online". Para ajudar nas pesquisas sugere-se o catálogo online da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, onde os futuros turistas podem "saber que livros estão publicados no seu país".
Parabéns, Turismo de Portugal, por esta fantástica iniciativa!
Numartigo publicado em junho de 1981, o escritor italiano Italo Calvio exortou os seus compatriotas a redescobrir o prazer de ler os clássicos. Era necessário, porém, especificar o conceito de "clássicos".
Através de 14 proposições, Calvino apresenta-nos uma definição diferenciada.
Um clássico é:
um livro que relemos
um livro que constitui uma riqueza para quem o tenha lido e amado e para quem se reserva a sorte de lê-lo pela primeira vez nas melhores condições para o apreciar
um livro que exerce uma influência particular quando se impõe como inesquecível e quando se oculta nas dobras da memória, mimetizando-se como inconsciente coletivo ou individual
um livro cuja releitura é sempre uma leitura
um livro cuja primeira leitura é na verdade uma releitura
um livro que nunca para de dizer o que tem a dizer
um livro que traz consigo as leituras que precederam a nossa e atrás de si os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que atravessaram
um livro que provoca leituras críticas e continuamente se liberta delas
um livro que, quanto mais pensamos conhecer, por ouvir falar dele, mais se revela novo, inesperado, inédito, quando é lido, de facto
um livro que se configura como o universo, à semeljança de um talismã
um livro que serve para nos definir em relação a ele ou contra ele
um livro que vem antes de outros clássicos, se encaixa numa genealogia
um livro que reduz os assuntos atuais a um ruído de fundo
um livro que persiste como um rumor de fundo onde os assuntos atuais dominam
A partir destas e de outras definições de clássicos que nos oferece no primeiro capítulo de Porquê ler os clássicos?, Calvino vai dar resposta à pergunta que dá o título a este livro, numa série de ensaios que percorrem alguns dos pontos mais altos da literatura e do pensamento mundiais. "A Odisseia", Xenofonte, Ovídio, Plínio, o Velho, Tirant lo Blanc, Ariosto, Galileu, Robinson Crusoe, Cândido, Diderot, Stendhal, Balzac, Dickens, Flaubert, Tolstoi, Henry James, Robert Louis Stevenson, Conrad, Hemingway, Borges e muitos outros autores e obras definitivamente clássicos.
Ratio
Nesta perspectiva exaustiva, Italo Calvino também nos dá a sua fórmula para a constituição de uma biblioteca ideal: metade constituída pelos livros cuja leitura foi importante para nós e outra metade destinada aos livros que ainda não lemos mas de cuja existência e interesse suspeitamos. Por esta razão, ele propõe que haja “uma prateleira vazia para as surpresas, as descobertas ocasionais."
Fonte: Italo Calvino (2015). Porquê ler os clássicos?. Lisboa: Dom Quixote.
(grego palíndromos, -os, -on, que corre em sentido inverso)
1. Palavra, grupo de palavras, verso ou número que se lê da mesma maneira da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda (ex.: sopapos é um palíndromo).
2. Que se lê da mesma maneira da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda (ex.: amor aroma é uma expressão palíndroma).
O Quadrado Sator é um dos exemplos mais conhecidos de palíndromos.
Com a expressão quadrado Sator designa-se uma estrutura com forma de quadrado mágico composta por cinco palavras latinas: SATOR, AREPO, TENET, OPERA, ROTAS, que, consideradas em conjunto (da esquerda para a direita ou de cima para baixo), dão lugar a um palíndromo.
Com o objetivo de auxiliar os alunos a ultrapassar as dificuldades vividas no atual contexto educativo, a Associação de Professores de História (APH) partilha na sua página materiais didáticos destinados a docentes e a alunos.
Os materiais são inseridos regularmente e estão organizados por ano de escolaridade para facilitar a consulta.
Pessoas de todo o mundo estão a divertir-se com o bookface, uma tendência literária na qual uma pessoa se combina com a capa de um livro.
Nos últimos anos, a capa dos livros deu lugar a um encantador desafio criativo. Usando alguma fotografia estratégica de posicionamento e ilusão, os leitores estão-se a unir a uma publicação - literalmente - mesclando os seus corpos com as imagens que aparecem na capa escolhida. Eles alinham o livro com o rosto, os ombros ou até os pés para formar um retrato trompe l'oeil que dá vida ao objeto inanimado. A prática foi popularizada pela Librairie Mollat, uma livraria sediada em Bordeaux que criou a série do Instagram chamada Book Face .
A Librairie Mollat não é o único lugar a divertir-se com essa tendência literária. Há uma hashtag inteira dedicada ao Book Face, chamada apropriadamente #bookfacefriday. No final de cada semana de trabalho, pessoas de todos os lugares transformam-se em figuras icónicas vistas nas capas de livros em todo o mundo. Não específicos a nenhum género ou período, eles apresentam romances, memórias, ficção e não-ficção - qualquer livro com uma capa impressionante é um jogo.
As bibliotecas, em particular, gostam de participar nessa hashtag e usam as suas vastas coleções como alimento para partidas divertidas e como uma maneira de fazer recomendações de livros.
"O país que se segue": Episódio 8 | Sugestões culturais para o estado de emergência, com Pedro Mexia
Com os portugueses fechados em casa, livros, filmes, concertos ou visitas digitais a museus ganham um novo protagonismo como modo de evasão, mas também de aprendizagem.
Este surto pode ser uma oportunidade para saber mais?
A vida sem cultura "fica empobrecida de uma forma irremediável", defende o cronista e crítico Pedro Mexia, que deixa sugestões culturais para ver em casa, para que os tempos isolamento social sejam também uma oportunidade para saber e conhecer mais.
Descubra este conjunto de sugestões, disponíveis na internet ou nas redes sociais, que vão de livros, a concertos, de comédias "stand-up" a ciclos de cinema ou peças de teatro, numa conversa digital com o jornalista Pedro Santos Guerreiro.
Estabelece as medidas excecionais e temporárias na área da educação, no âmbito da pandemia da doença COVID-19
"1 - O presente decreto-lei estabelece medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia da doença COVID-19 no âmbito dos ensinos básico e secundário, para o ano letivo de 2019/2020, quanto às seguintes matérias:
a) Realização, avaliação e certificação das aprendizagens;
b) Calendário escolar e de provas e exames dos ensinos básico e secundário;
c) Matrículas nos ensinos básico e secundário;
d) Processo de inscrições para as provas e exames finais nacionais;