terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Ser digitalmente competente como educador

 





22 competências organizadas em 6 áreas subdivididas em 3: Competências profissionais, competências pedagógicas e competências dos aprendentes



O DigCompEdu Check-In é uma ferramenta de autorreflexão desenvolvida pelo Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia, em Sevilha, em colaboração com Margarida Lucas, do CIDTFF - Universidade de Aveiro, que é uma coordenadora nacional das versões portuguesas.

Esta ferramenta de autorreflexão baseia-se no Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores (DigCompEdu). O DigCompEdu apresenta 22 competências que se organizam em 6 áreas. As competências são explicadas de acordo com seis níveis de proficiência diferentes (A1, A2, B1, B2, C1, C2). Dirige-se a educadores (no sentido lato do termo) de todos os níveis de educação, desde o pré-escolar ao profissional, até ao ensino superior e educação de adultos. O foco do quadro é apoiar e incentivar a utilização de ferramentas digitais para melhorar e inovar a educação.

Esta ferramenta tem como objetivo permitir a autorreflexão e a autoavaliação sobre os pontos fortes e fracos no uso de tecnologias digitais na educação. Os professores e educadores são convidados a fazê-lo, tendo em conta 22 itens que representam 22 competências do DigCompEdu. Para cada um desses itens, escolha uma das cinco opções de resposta.










As seis áreas do DigCompEdu centram-se em diferentes aspetos das atividades profissionais dos educadores:

Área 1: Envolvimento profissional
Usar tecnologias digitais para comunicação, colaboração e desenvolvimento profissional.

Área 2: Recursos digitais
Selecionar, criar e partilhar recursos digitais.

Área 3: Ensino e aprendizagem
Gerir e orquestrar o uso de tecnologias digitais no ensino e aprendizagem.

Área 4: Avaliação
Usar tecnologias e estratégias digitais para melhorar a avaliação.

Área 5: Capacitação dos aprendentes
Usar tecnologias digitais para melhorar a inclusão, a personalização e o envolvimento ativo dos aprendentes.

Área 6: Promoção da competência digital dos aprendentes
Possibilitar aos aprendentes usar tecnologias digitais de forma criativa e responsável para informação, comunicação, criação de conteúdos, bem-estar e resolução de problemas.



Modelo de progressão

O modelo de progressão proposto pretende ajudar os educadores a compreenderem os seus pontos fortes e fracos, descrevendo diferentes etapas ou níveis de desenvolvimento de competência digital. Para facilitar o posicionamento, estes níveis de competência estão ligados aos seis níveis de proficiência utilizados pelo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR), que variam entre o A1 e o C2.
Existem várias vantagens em utilizar a taxonomia do QECR: como os seus níveis de proficiência são amplamente conhecidos e utilizados, torna-se mais fácil para os educadores compreenderem e valorizarem o seu nível pessoal de competência digital. Além disso, a utilização de níveis já estabelecidos confere coerência aos quadros europeus. De um ponto de vista prático, isto significa que, quando indicarem o nível de competência digital específico para educadores no seu CV, os educadores podem referir-se aos mesmos níveis utilizados para as suas competências de língua.









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         https://ec.europa.eu/eusurvey/runner/DigCompEdu-S-PT



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