quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Olimpíadas da Língua Portuguesa

 

 

 

Pode ser uma imagem de texto 

 


Até 15 de dezembro



À semelhança do ano letivo anterior, as XII Olimpíadas da Língua Portuguesa (OLP) vão ser organizadas, em 2024/25, pela Associação de Professores de Português com a colaboração da Direção-Geral da Educação (DGE), da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), do Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e da Escola Secundária de Camões (ES Camões).

As provas terão lugar a 14 de janeiro (1.ª fase), 20 de fevereiro (2.ª fase) e 9 e 10 de maio de 2025 (3.ª fase).

As inscrições decorrem até ao dia 15 de dezembro de 2024.

Para mais informações, veja a página das XII Olimpíadas da Língua Portuguesa.

 

Regulamento 2024-2025 

Formulário de inscrição


📌Conheça as provas da edição de 2024

Provas da 1.ª fase.

Provas da 2.ª fase.

Provas das edições anteriores no histórico.


Adultos portugueses são dos que têm mais baixa capacidade de compreender textos e números

 


Marketing, Marketing Digital, Escritório



Foi a primeira vez que Portugal participou no estudo da OCDE que avalia a literacia, numeracia e capacidade de resolução de problemas entre a população adulta (16-65 anos) e os resultados estão longe de ser positivos. Em qualquer uma das áreas avaliadas, a média alcançada ficou muito aquém da OCDE e, numa comparação com vários países europeus e os EUA, o país apresentou um dos piores resultados, mostram os dados agora revelados.

O Estudo sobre as Competências entre Adultos de 2023 foi feito a partir de entrevistas e de uma espécie de teste realizado por uma amostra de 3160 adultos, representativa dos 6,6 milhões de residentes em Portugal entre os 16 e os 65 anos. Os exercícios propostos testavam a capacidade de interpretar textos e extrair informação, entender e manipular números e resolver problemas a partir de determinados dados, tudo isto aplicado a situações que podem ocorrer no dia-a-dia. O grau de acerto ou de erro determinou a atribuição de um valor, numa escala de proficiência até aos 500 pontos.

Tudo somado, concluiu-se que existe uma elevadíssima percentagem de portugueses que não vai além dos níveis mais baixos de proficiência, independentemente da área avaliada. Ou seja, não são capazes de executar com sucesso as tarefas mais complexas propostas.

Na literacia, 42% dos adultos em Portugal atingiu no máximo o nível 1, o que significa que “conseguem compreender pequenos textos e organizar listas quando a informação está claramente indicada ou entender apenas frases simples”, por exemplo. Esta percentagem de população com “baixa literacia” é o dobro da média da OCDE.

No extremo oposto da escala estão os 4% de adultos (12% na OCDE) que conseguem desempenhar com sucesso as tarefas mais complexas, que implicam interpretação de textos densos e longos e fazer extrapolações.

Na numeracia, as percentagens de baixa proficiência (abaixo ou até ao nível 1) encontradas foram de 40% em Portugal contra uma média de 25% na OCDE. Esta população não consegue resolver problemas que impliquem vários passos até à solução ou que impliquem considerar múltiplas variáveis.

Quanto à resolução de problemas, o cenário não melhora, com as percentagens de residentes a revelar não mais que capacidades básicas a atingir os 42% em Portugal, contra uma média de 29% na OCDE.

Numa escala até 4 ou mais e juntando todas as literacias, o estudo conclui que 30% dos adultos em Portugal não vão além do nível 2, revelando grandes limitações na resolução de tarefas de maior complexidade. A média da OCDE é de 18%.


O peso das baixas qualificações

Entre os residentes em Portugal, os desempenhos não são todos iguais e encontram-se diferenças significativas entre a performance do grupo 25-34 e dos 55-65, com claro prejuízo para este último. A diferença não causa surpresa, sabendo que em todos os países níveis mais altos de qualificação académica estão associados a maior proficiência em qualquer literacia. E Portugal, apesar da recuperação que tem vindo a ser feita, continua a ter uma população adulta com baixos níveis de escolarização.

Ainda assim, o relatório também nota que existem diferenças entre países, mesmo quando se comparam os grupos mais qualificados. Quem frequentou o ensino superior em Portugal obteve, em média, resultados mais baixos nestes testes do que quem apenas tem o ensino secundário completo na Finlândia.

Além do desenvolvimento pessoal, o estudo encontrou associações positivas entre níveis mais altos de proficiência e o estado de saúde, a satisfação com a vida, participação política e confiança.

Globalmente e entre os países participantes no estudo da OCDE, Finlândia, Japão, Países Baixos, Noruega e Suécia estão entre os que obtiveram melhores resultados. Portugal está, a par de França ou Itália, por exemplo, entre os 11 países com médias consistentemente abaixo da OCDE nos três domínios avaliados.

Esta foi a segunda vez que a OCDE realizou um grande estudo sobre as competências da população adulta e a sua capacidade para ser bem sucedida num "mundo em mudança". A primeira edição do estudo realizou-se há 10 anos. A segunda edição devia ter acontecido em 2021/22, mas foi adiada para o ano seguinte por causa da pandemia.

Isabel Leiria, Expresso, 11 de dezembro de 2024

 

A pandemia das opiniões

 

 




O drama não é que as pessoas tenham opiniões, mas sim que as tenham sem saberem do que falar.” (José Saramago, A ignorância é a mãe de todas as polémicas, Diário de Notícias, Lisboa, 12 de Julho de 1992)
 

O mundo à nossa volta está constantemente a convocar-nos para que partilhemos as nossas opiniões sobre tudo. Guerra, alterações climáticas, a decisão da política X, a polémica da pessoa Y, inflação. Há quem esteja disposto a partilhar essas opiniões: algumas pessoas fundamentam essas opiniões, outras estão alinhadas com o pensamento de Saramago: são opiniões de quem fala sem saber o que falar.

Quando se fala daquilo que não se sabe e/ou quando se partilha informação de quem fala daquilo que não sabe, corremos o risco de contagiar as nossas conversas com desinformação. Ficamos numa troca superficial de ideias, num “acho que” ou “ouvi dizer” ou “vi num artigo” e, ainda que seja possível fazer um belo discurso com noções superficiais, talvez não estejamos a acrescentar qualidade à conversa.
 
O direito à opinião

Frequentemente oiço esta frase: “cada pessoa tem o direito à sua opinião” como defesa quando já não se tem argumentos ou quando não entendemos os argumentos dos outros com quem estamos a dialogar.

Se pegarmos nessa famosa frase que defende um direito e acrescentarmos um dever? “Cada pessoa tem o direito à sua opinião e o dever de fundamentar a sua opinião”. Neste caso não se trata somente de dizer coisas sobre isto ou aquilo, mas de ter algo no qual fundamentar as coisas que dizemos.

Ao adicionarmos a questão do dever de fundamentação estamos a exigir que haja um sentido de responsabilidade pela qualidade daquilo que pensamos e partilhamos com os outros, seja em que ambiente for – digital ou não. Calma, não quero com isto dizer que as pessoas não possam ainda assim enganar-se ou ser imprecisas. Vamos enganar-nos e ser imprecisos nalgumas situações e por isso é importante cultivar uma atitude preciosa: a disponibilidade para rever o que pensamos.

Opinar, fundamentar e rever

As opiniões fundamentadas dão um bocadinho de trabalho. Exigem que se investigue um pouco sobre a temática, que se procurem fontes de informação. Talvez seja necessário dialogar com alguém sobre o assunto, sobretudo com alguém que saiba mais sobre o assunto.

Fundamentar uma opinião exige algum tempo para a pesquisa, mas também para amadurecer o que pensamos. Há assuntos que são complexos e por isso exigem até alguma distância face ao assunto para nos sentirmos confortáveis com a nossa opinião.

Além disso, é possível que a nossa curiosidade e atenção nos leve a encontrar novos dados que nos levam a rever a nossa opinião e os fundamentos na qual se apoia. Nesse caso, nada como agir como um cientista: está na hora de rever as nossas conclusões.
 
“Pensar antes de”

Cada um de nós pode fazer algo no sentido de travar a pandemia das opiniões [sem fundamento]. Como? Antes de opinar, faça uma pausa: o assunto é relevante para si? Tem conhecimentos ou experiências para falar com propriedade sobre essa temática? Vale a pena investir tempo e energia à procura de fontes para sustentar o seu ponto de vista? No fundo, apenas está a ser uma pessoa honesta, consigo e com os outros.

A prática da honestidade intelectual é um trabalho a tempo inteiro e exige uma constante atenção ao que dizemos ou escrevemos. Por ser algo trabalhoso, há temas sobre os quais mais vale nada dizer e o melhor será deixar que os especialistas façam o seu trabalho.

Vamos a isso?

Joana Rita Sousa, Menos opiniões, por favor, 28 de novembro de 2024

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Documentos com História

 

#HumanRightsDay 

terça-feira, 10 de dezembro 

 
“Vamos proteger, defender e apoiar todos os direitos humanos de todas as pessoas.” - António Guterres | @antonioguterres

 

 Imagem

Imagem: Rascunho inicial da Declaração Universal dos Direitos Humanos
 


📌Consulte o site das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos.

 

Direitos humanos à espera de melhores dias

 

 #HumanRightsDay

 


 



O Dia Internacional dos Direitos Humanos celebra-se hoje, em virtude da adoção pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.

Esta data é assinalada com o intuito de promover a defesa dos direitos humanos por todo o mundo, independentemente da raça, cor ou religião, do género, língua, opinião política e origem nacional ou social.

Ansiamos pelo dia em que as palavras inscritas na Declaração Universal dos Direitos Humanos deixem de ser meros caracteres impressos em papel e passem a ser realidade para milhões de pessoas que continuam a ser discriminadas pela sua raça, cor, religião, ou género. Há ainda um longo caminho a percorrer…

“Os nossos direitos, o nosso futuro, neste momento” é o lema deste ano, a propósito do qual o secretário-geral da ONU António Guterres escreveu: “Os direitos humanos estão sob ataque [...]. O tema deste ano recorda-nos que os direitos humanos têm a ver com a construção do futuro - neste momento.”

A construção de um futuro, de que fala Guterres, parece começar a desenhar-se na Síria, ainda que não se saiba muito bem se a paz vai durar, ou mesmo se o regresso dos milhões de refugiados que fugiram para escapar à guerra poderá fazer-se em segurança. Ontem, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) pediu “paciência e vigilância” no regresso dos sírios ao seu país, após a queda de Bashar Al-Assad. No mesmo dia, vários países europeus anunciaram a suspensão dos pedidos de asilo de refugiados sírios, entre eles Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Noruega, Dinamarca, Suécia, Suíça e Áustria. A Turquia, por sua vez, anunciou a reabertura de uma passagem fronteiriça com a Síria, encerrada desde 2013, para permitir o regresso seguro e voluntário dos milhões de migrantes sírios que estão refugiados no seu país.

Em apenas 11 dias, os rebeldes sírios derrubaram o regime do Presidente Assad. A Mara Tribuna, com a ajuda do Jaime Figueiredo, mostra-lhe como se deu o avanço relâmpago dos combatentes, através de mapas do território. A transição está a ser, para já, ordenada e pacífica.

A pergunta que se impõe por estes dias é: de que forma a queda do regime sírio mudará a dinâmica de poder no Médio Oriente, e que repercussões terá fora da região? A Catarina Maldonado entrevistou um investigador de assuntos do Médio Oriente que fala numa situação instável, e diz acreditar que “Israel teme que a situação possa atrair jiadistas para as suas fronteiras e que as armas químicas cheguem às mãos erradas”. A verdade é que Israel já está a atacar a Síria e esta madrugada levou a cabo mais de 100 ataques contra alvos militares, também na capital Damasco, segundo relatos dos meios de comunicação sírios, e do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR), com sede no Reino Unido.

Foi atingido um centro de investigação que se suspeita estar ligado à produção de armas químicas e Israel justifica este ataque como forma de impedir que as armas químicas caiam “nas mãos de extremistas”, escreve a BBC.

Por outro lado, as forças russas estão agora a abandonar a Síria. E perdê-la é “estrategicamente crítico para Putin”, explica ao Expresso Sean Foley, professor na Universidade do Tennessee Central, nos Estados Unidos, e perito em História do Médio Oriente. Como se vão movimentar todas as peças neste complexo tabuleiro de xadrez, é algo que só o tempo revelará.

Cristina Pombo, Coordenadora da Secção Internacional. Expresso Curto, 10 de dezembro de 2024

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

8ºC participou na Maratona de Cartas

 

 

#W4R24 #maratonadecartas2024  #HumanRightsDay

 

 
Continuamos a participar na Maratona de Cartas.

 






Hoje, da parte da tarde, foi a vez dos alunos do 8ºA passarem pela Biblioteca, conhecerem os casos selecionados pela Amnistia e escreverem as suas mensagens de solidariedade.
 
 

Alunos do 11º I e G participaram na Maratona de Cartas

 

 #W4R24 #maratonadecartas2024  #HumanRightsDay

 

 

 





 

Hoje, os alunos do 11º I e J estiveram na Biblioteca a participar na Maratona de Cartas.

Juntos, fazemos a diferença!

 

 #W4R24 #maratonadecartas2024  #HumanRightsDay

 

 

Assine um apetição.

Escreva uma carta.

Mude uma vida!

 

 

Conheça os 6 casos escolhidos pela Amnistia Internacional para a Maratona de Cartas 2024


 

Manahel al-Otaibi, uma instrutora de fitness da Arábia Saudita

 

Ana da Silva Miguel, conhecida como Neth Nahara, uma Tik Toker em Angola

 

Maryia Kalesnikava, música e ativista política na Bielorrússia

 

Professora Şebnem, especialista em medicina forense, na Turquia

 

 

Kyung Seok Park, Coreia do Sul


 

Comunidade Wetʼsuwetʼen, Canadá 

 

Dia dos Direitos Humanos

 

#direitoshumanos  #HumanRightsDay




O Dia dos Direitos Humanos é comemorado anualmente em todo o mundo em 10 de dezembro. Ele comemora o aniversário de uma das promessas globais mais inovadoras do mundo: a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Este documento histórico consagra os direitos inalienáveis ​​aos quais todos têm direito como seres humanos - independentemente de raça, cor, religião, sexo, idioma, opinião política ou outra, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outro status.

A Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, em 10 de dezembro de 1948, e estabelece, pela primeira vez, os direitos humanos fundamentais a serem universalmente protegidos.

Como um “padrão comum de realização para todos os povos e todas as nações”, a DUDH é um modelo global para leis e políticas internacionais, nacionais e locais e um alicerce da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.

Está disponível em 577 idiomas, do abkhaz ao zulu, tornando a DUDH o documento mais traduzido do mundo.

 
Tema de 2024: Os nossos direitos, o nosso futuro, agora.

Os direitos humanos podem capacitar indivíduos e comunidades a forjar um amanhã melhor. Ao abraçar e confiar no poder total dos direitos humanos como o caminho para o mundo que queremos, podemos tornar-nos mais pacíficos, igualitários e sustentáveis.

Neste Dia dos Direitos Humanos, foquemo-nos no modo como os direitos humanos são um caminho para soluções, desempenhando um papel crítico como uma força preventiva, protetora e transformadora para o bem. Como disse o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, “Os direitos humanos são a base para sociedades pacíficas, justas e inclusivas.”

O tema deste ano é um chamado para reconhecer a importância e relevância dos direitos humanos nas nossas vidas quotidianas. Temos uma oportunidade de mudar perceções falando contra o discurso de ódio, corrigindo informações falsas e combatendo a desinformação. Este é o momento de mobilizar ações para revigorar um movimento global pelos direitos humanos.

ONU


Declaração dos DH

 

 #HumanRightsDay  #direitoshumanos

 

 

 

 

 

Saiba mais sobre os princípios firmados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

domingo, 8 de dezembro de 2024

1000 Vezes Camões

 

 







O programa "1000 Vezes Camões", da RTP3, apresenta-nos Luís Vaz de Camões em toda a sua grandeza.

Poeta maior e múltiplo, permite que quinze personalidades de relevo em cada uma das suas áreas nos mostrem as relações do poeta e dos seus textos a cada uma delas. Os três primeiros programas já estão disponíveis na RTP Play.
  • Isabel Rio Novo - a biografia
  • José Pacheco Pereira - a simbologia camoniana 
  • Miguel Esteves Cardoso - o amor e a língua
  • Frederico Lourenço - as influências clássicas
  • Raquel Henriques da Silva - a iconografia
  • Ricardo Araújo Pereira - o humor
  • Henrique Leitão - a ciência e os descobrimentos
  • José Carlos Seabra Pereira - a religião
  • Marta Crawford - a sexualidade
  • Isabel Alçada - a educação
  • Francisco José Viegas - a edição
  • Eucanaã Ferraz - o Brasil
  • Inocência Matta - a África e a expansão colonial
  • Gonçalo M. Tavares - a epopeia
  • Maria do Rosário Pedreira - a música

Camões 500

 

sábado, 7 de dezembro de 2024

Ler é uma FESTA

 

Sugestões de leitura

 

 

 






Neste início de dezembro, a equipa do PNL propõe leituras para todos os gostos e para todos os momentos, enquanto aguardamos o dia 25. As sugestões, adaptadas a diferentes públicos, foram pensadas para gerar conversas, partilhas, desejos, ofertas e, acima de tudo, leituras. 

Porque ler é, por si só, uma verdadeira FESTA!

 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Os Direitos Humanos explicados aos mais novos

 

 #HumanRightsDay   #direitoshumanos

 

 


 Vídeo que explica aos mais novos os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. 

Violência sexual em cenário de guerra

 

 #NoExcuse

 

 Jovens expressam-se através das Artes


 

Carlos Aguilar - Fearless (Youth Speak Out Through The Arts)

 

 Ao longo da história, a violência sexual relacionada com conflitos tem sido tratada como um subproduto inevitável da guerra, os despojos dos vencedores, meros danos colaterais ou um crime contra a moralidade e a honra da família. Tem sido o crime de guerra menos condenado do mundo, envolto numa conspiração de silêncio que protege os perpetradores e isola as vítimas da sociedade e até mesmo umas das outras. 

Nesse contexto, a última década viu uma mudança drástica no paradigma e na perspetiva, levando ao reconhecimento da violência sexual relacionada com conflitos como uma tática de guerra e terror que exige atenção, ação e recursos dedicados. Hoje, é reconhecido que tal violência é uma grave violação do direito internacional humanitário e dos direitos humanos, uma ameaça à nossa segurança coletiva e um impedimento à paz sustentável. 

O legado e o impacto da violência sexual relacionada com conflitos, como uma ferramenta usada para aterrorizar pessoas e desestabilizar sociedades, com efeitos físicos e psicológicos duradouros que podem ecoar por gerações, também são mais bem compreendidos e abordados. Um ponto da viragem crítica a esse respeito foi o estabelecimento em 2009 de um mandato dedicado ao combate à violência sexual em conflitos. 

Através da adoção unânime da resolução 1888 (2009) do Conselho de Segurança, o Conselho de Segurança das Nações Unidas criou o cargo de Representante Especial do Secretário-Geral sobre Violência Sexual em Conflito, para dar voz a um assunto que foi chamado de "o maior silêncio da história". Em 2019, o décimo aniversário desta resolução histórica oferece uma oportunidade para fazer um balanço do progresso, dos desafios e das mudanças, e para traçar um caminho ambicioso a seguir.

 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Provavelmente Leitura - Dezembro

 

 

 



O livro escolhido para o Provavelmente de leitura de dezembro foi Vinte surpreendentes histórias de Natal, com prefácio e introdução de Inês Pedrosa.

Alguns dos mais belos contos de Natal de sempre, escritos por grandes mestres da literatura universal. Pequenas joias literárias pouco conhecidas, algumas inéditas em língua portuguesa, são vinte histórias de Natal, ilustradas, que trazem um ponto de vista inusitado sobre o Natal.

A prenda ideal para quem gosta de boa literatura. Charles Dickens, Fiódor Dostoiévski, Camilo Castelo Branco, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Guy de Maupassant, João da Câmara, Oscar Wilde, Selma Lagerlöf, Anton Tchecov, Charlotte Perkins Gilman, O. Henry, Raul Brandão, Máximo Gorki, Grazia Deledda, Carlos Malheiro Dias, Damon Runyon, Lima Barreto, D. H. Lawrence e Mário de Andrade.
 
 
Felizes Encontros de Leitura!
 
 
 

Direitos Humanos - Curadoria

 

#HumanRightsDay   #direitoshumanos

 

 

Exposição virtual : 30 artigos que revolucion(ar)am o mundo

 

10 de dezembro - dia dos direitos Humanos

#DireitosHumanos 
#HumanRightsDay 





 
 
Para assinalar o 76º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Dia dos Direitos Humanos de 2024, o Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental (UNRIC) desafiou alunos de Design de Comunicação da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa a reinterpretarem a Declaração Universal dos Direitos Humanos com a produção de trabalhos gráficos sobre cada um dos seus icónicos 30 artigos.
 
 
Pode ver o resultado aqui.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Maratona de Cartas - Em defesa dos Direitos Humanos

 

#W4R24 #maratonadecartas2024 

 


 

 

Todos os anos a Amnistia Internacional promove a nível global, a Maratona de Cartas, uma campanha que desafia todas as pessoas a agirem em defesa de quem se encontra em risco.

De 4 de novembro de 2024 a 31 de janeiro de 2025, a Amnistia Internacional pretende recolher o maior número de cartas de solidariedade e de assinaturas em defesa de seis pessoas e comunidades muito especiais: Ana da Silva Miguel (aka Neth Nahara), Maryia Kalesnikava, Manahel al’Otaibi, Kyung Seok Park, Professora Şebnem Korur Fincancı, e a Nação Wet'suwet'en.

A Maratona de Cartas é uma ótima oportunidade para, em conjunto com os alunos, trabalhar temáticas de Direitos Humanos e mudar a vida destas seis pessoas e comunidades em risco.

 Participe!

11ºC já participou na Maratona de Cartas

 

 #W4R24 #maratonadecartas2024

 

 


Os alunos do 11ºC estiveram ontem na Biblioteca, na aula de Português, para participarem na Maratona de Cartas.


terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Exposição: dos textos às ilustrações

 

 

 



Dedicada às plantas na obra poética de Luís de Camões, a exposição As plantas na obra poética de Luís Vaz de Camões insere-se nas Comemorações do V Centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões.

A seleção dos trechos poéticos e das aguarelas que os ilustram tem como base o trabalho de investigação que o Doutor Jorge Paiva tem consagrado ao tema, desde há vários anos.

Na época camoniana, as plantas mais conhecidas e citadas na literatura não eram as plantas comestíveis ou ornamentais, mas sim as plantas medicinais.

Também n´Os Lusíadas, escritos quase na totalidade no Oriente e centrados nos Descobrimentos, Luís de Camões refere principalmente as plantas medicinais e as especiarias asiáticas.

O mesmo não acontece na Lírica, maioritariamente escrita em Portugal e centrada no amor e na paixão. Como Camões terá vivido a sua grande paixão durante os 13 anos que esteve em Coimbra (1531- 1544), de onde partiu cerca dos 20 anos, as plantas referidas na Lírica são, na sua maioria, dos campos do Mondego. O poeta alude a essas mesmas plantas, saudosamente, n’ Os Lusíadas, nos episódios de “Inês de Castro” (Canto III.118-135) e da “Ilha dos Amores” (Cantos IX.18 – X.95).

Não é fácil determinar com exatidão todas as plantas citadas por Camões na sua obra (Épica e Lírica), pois a maioria das vezes refere-as de forma poética e utilizando, como o próprio afirma, derivações com extraordinários malabarismos linguísticos.

Nesta exposição, encontram-se ilustrações de alguns poemas de Luís de Camões, com aguarelas das plantas glosadas. Da autoria de Ursula Beau (1906-1984), as aguarelas representam espécies da flora espontânea de Portugal e fazem parte de um notável conjunto pertença da Sociedade Broteriana.

Em cada painel poema-aguarela, indica-se o nome vulgar e o nome científico das plantas e destaca-se a sua menção no texto.
 
Fonte: RBE e Universidade de Coimbra
 
 


1.ª Edição
ISBN: 
978-989-26-0940-9
eISBN: 978-989-26-0941-6
DOI: 10.14195/978-989-26-0941-6
Série: Classica Digitalia: Coleção Varia
Páginas: 544
Data: 2015


Capítulo de Jorge Paiva: As plantas na obra poética de Camões (épica e lírica)
eISBN: 978-989-26-0941-6
DOI: 10.14195/978-989-26-0941-6_5
Área: Artes e Humanidades
Páginas: 95-139
Data: 2015

 

 

Camões 500