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O dia 25 de novembro é marcado como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, uma data instituída pela ONU para consciencializar sobre a gravidade e a abrangência da violência enfrentada por mulheres e meninas em todo o mundo. A data busca mobilizar governos, organizações e a sociedade civil na luta pela igualdade de género e no combate a todas as formas de abuso, discriminação e opressão.
A escolha do dia 25 de novembro remonta à homenagem às irmãs Mirabal – Patria, Minerva e María Teresa –, ativistas dominicanas brutalmente assassinadas em 1960 pela sua oposição à ditadura de Rafael Trujillo. Elas tornaram-se um símbolo global de resistência e luta pelos direitos das mulheres.
A violência contra mulheres e meninas é uma violação dos direitos humanos que se manifesta de diversas formas, incluindo violência física, psicológica, sexual, económica e até digital. Dados alarmantes apontam que 1 em cada 3 mulheres no mundo já sofreu algum tipo de violência ao longo da vida, tornando esta uma questão urgente e prioritária.
A data também inaugura a campanha mundial “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que vai até 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos. Essa campanha busca promover ações de sensibilização e para prevenir a violência e garantir justiça às vítimas.
A consciencialização é um passo essencial na construção de uma sociedade mais justa e segura para mulheres e meninas, reafirmando que nenhuma forma de violência deve ser tolerada.
MENSAGEM PARA O DIA INTERNACIONAL PARA A ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E MENINAS
25 de novembro de 2024
A epidemia de violência contra as mulheres e as meninas envergonha a humanidade.
Todos os dias, em média, 140 mulheres e meninas são mortas por alguém da sua própria família. Cerca de uma em cada três mulheres ainda sofre de violência física ou sexual. Nenhum país ou comunidade está imune e a situação está a agravar-se.
As crises de conflitos e do clima, e a fome agravaram as desigualdades. A terrível violência sexual está a ser utilizada como arma de guerra e as mulheres e as meninas enfrentam uma torrente de misoginia online. A situação é agravada por uma crescente reação contra os direitos das mulheres e das meninas. Demasiadas vezes, as proteções legais são anuladas, os direitos humanos são espezinhados e os defensores dos direitos humanos das mulheres são ameaçados, assediados e mortos por denunciarem.
Há quase trinta anos que a Declaração e a Plataforma de Ação de Pequim prometeram prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas, já passou a hora de o conseguirmos.
António Guterres, Secretário Geral da ONU
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