sábado, 23 de novembro de 2024

IAGen e o conto tradicional

 

 Formação para as literacias




No dia 21 de novembro, a aula de Português dos alunos do 7º C decorreu na Biblioteca. Professora Bibliotecária falou-lhes de chatbots, da sua utilização no contexto escolar e da importância de saber como elaborar "prompts". Por fim, os alunos escolheram as personagens e elaboraram um "prompt" colaborativamente para obterem um conto tradicional.


O resultado é o que passamos a transcrever:

O Príncipe, a Princesa, o Cavaleiro e o Cão Fiel
 
 
 
 





Versão 1: Final com Paz no Reino

Num reino distante, vivia um jovem príncipe chamado Artur. Ele era corajoso e justo, sempre acompanhado pelo seu fiel cão, Rufus. No castelo, também vivia a doce princesa Isabela, irmã do príncipe, admirada por todos pela sua bondade. O reino vivia em paz, protegido pelo valente cavaleiro Ricardo, que jurara lealdade eterna à família real.
Todas as manhãs, Artur e Isabela passeavam pelos jardins, enquanto Rufus corria entre as flores. Ricardo observava de longe, pronto para proteger os irmãos de qualquer perigo. Nada parecia ameaçar aquela harmonia.
Certa noite, uma figura misteriosa encapuzada entrou furtivamente no castelo. Era um feiticeiro que queria raptar a princesa Isabela para exigir um resgate mágico: o lendário Medalhão do Sol, guardado nos cofres reais. Antes que alguém pudesse impedir, o feiticeiro usou um encantamento e levou Isabela para uma torre escondida no coração da Floresta Sombria.
Ao amanhecer, Artur e Ricardo perceberam o desaparecimento da princesa. Determinados a salvá-la, partiram em busca de pistas, com Rufus liderando o caminho graças ao seu faro apurado. O cão seguia o cheiro de Isabela, enquanto os dois homens enfrentavam os perigos da floresta: árvores traiçoeiras que tentavam agarrá-los e lobos famintos que os atacaram, mas foram espantados pelo valente Rufus.
Após muitas horas, Rufus começou a ladrar diante de uma velha torre coberta de trepadeiras. O príncipe e o cavaleiro avistaram Isabela na janela, mas antes que pudessem aproximar-se, o feiticeiro surgiu, conjurando uma barreira mágica ao redor da torre.
"Se querem a princesa, tragam-me o Medalhão do Sol!" gritou ele, desaparecendo num turbilhão de fumaça.
Artur hesitou. O Medalhão do Sol era o símbolo da força do reino. Se entregasse o medalhão, todos estariam em perigo. Mas Ricardo teve uma ideia: "Príncipe, enquanto procura uma solução, eu distrairei o feiticeiro."
Ricardo aproximou-se da torre, fingindo carregar o medalhão num saco. O feiticeiro, ganancioso, abriu a barreira mágica para pegar o suposto prémio. Nesse instante, Rufus correu veloz como um raio e mordeu o tornozelo do feiticeiro, derrubando-o no chão. Artur aproveitou a confusão para libertar Isabela.
O feiticeiro tentou reagir, mas Ricardo enfrentou-o com a sua espada, e Artur, usando um espelho, refletiu os raios mágicos do inimigo contra ele próprio. Derrotado, o feiticeiro desapareceu, amaldiçoando os heróis.
Com Isabela sã e salva, os três voltaram ao castelo, onde foram recebidos com grande alegria. Artur agradeceu a Ricardo e a Rufus pela sua coragem e lealdade. Isabela prometeu que nunca esqueceria o sacrifício de todos para a salvar.
E assim, a paz voltou ao reino, agora mais forte do que nunca.

Fim.


Versão 2: Final com Casamento
 
Num reino distante, viviam o príncipe Artur e a sua irmã, a bondosa princesa Isabela. O castelo era protegido pelo bravo cavaleiro Ricardo, um jovem leal e valente que nutria secretamente um carinho especial por Isabela. Sempre ao lado dos irmãos estava Rufus, um cão tão esperto quanto fiel. O reino vivia em paz, e tudo parecia perfeito.
Todas as manhãs, Artur e Isabela passeavam pelos jardins, enquanto Ricardo os acompanhava, admirando discretamente a beleza e bondade de Isabela. Mas o cavaleiro acreditava que, por ser apenas um guardião, nunca poderia revelar os seus sentimentos.
Uma noite, um feiticeiro maligno chamado Mordak invadiu o castelo. Ele planeava raptar Isabela para a usar como moeda de troca numa barganha terrível: o Medalhão do Sol, um mágico que dava proteção ao reino.
Com um feitiço poderoso, Mordak colocou todos no castelo num sono profundo, exceto Rufus, que tentou morder o invasor, mas não conseguiu impedir que ele levasse Isabela. Quando o sol nasceu, Artur, Ricardo e Rufus despertaram e perceberam o que tinha acontecido. O príncipe e o cavaleiro juraram resgatar Isabela, partindo imediatamente com Rufus para a Floresta Sombria, onde Mordak mantinha a princesa numa torre mágica.
No caminho, enfrentaram muitos desafios: rios traiçoeiros, árvores encantadas e até um bando de lobos ferozes. Rufus, com o seu faro, guiava o grupo, e Ricardo lutava com coragem. Finalmente, chegaram à torre de Mordak. Lá, Isabela estava presa, a chorar, enquanto Mordak ria do alto, exigindo o Medalhão do Sol em troca da sua liberdade.
"Tragam-me o medalhão ou nunca mais verão a princesa!" gritou o feiticeiro.
Artur hesitou, mas Ricardo tomou a frente. "Tenho um plano. Confie em mim."
Ricardo voltou à floresta e encheu um saco com pedras brilhantes, fingindo que era o Medalhão do Sol. Com Rufus ao seu lado, aproximou-se da torre e chamou Mordak.
"Eu trouxe o que pediu! Pegue e liberte a princesa!" disse o cavaleiro, segurando o saco.
Mordak abriu a barreira mágica para pegar o saco, mas assim que o segurou, Rufus atacou, mordendo-lhe a capa e derrubando-o no chão. Nesse momento, Ricardo entrou na torre e libertou Isabela. Artur, que tinha ficado escondido, surgiu com um espelho dourado que refletia os feitiços do vilão. Juntos, os heróis enfrentaram Mordak, que foi derrotado e fugiu, jurando nunca mais voltar.
Com Isabela a salvo, os três regressaram ao castelo, onde foram recebidos com grande alegria. Durante a celebração, Artur percebeu os olhares trocados entre Ricardo e a sua irmã. "Ricardo, arriscaste a tua vida para salvar a minha irmã. Há algo que gostarias de me dizer?" perguntou o príncipe, a sorrir.
Ricardo corou, mas tomou coragem. "Sim, Majestade. Sempre amei a princesa Isabela, mas nunca me achei digno dela."
Isabela interrompeu com um sorriso. "Mas eu sempre soube, Ricardo, e o que fizeste por mim só prova o que já sentia por ti."
O príncipe deu a sua bênção, e pouco tempo depois, o reino inteiro celebrou o casamento de Isabela e Ricardo. Rufus foi o convidado de honra, carregando as alianças no dia da cerimónia.
Artur, feliz por ver a sua irmã em boas mãos, prometeu continuar a governar com justiça, enquanto Ricardo e Isabela viveram felizes, protegendo juntos o reino.
E assim, o equilíbrio foi restaurado, trazendo não apenas paz, mas também amor. 

Fim.


 

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