quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Microbibliotecas ou o espaço quotidiano como centro de cultura e aprendizagem

 



 

 


Construindo comunidade.
Inspirando leitores.
Expandindo o acesso aos livros.


A troca de livros é um projeto autosustentado, pois opera com um modelo simples e eficiente: quem leva um livro deixa outro em troca. Um dos mais conhecidos internacionalmente é o bookcrossing, em prática na ES Camilo Castelo Branco.

Essa dinâmica de troca garante a renovação constante do acervo disponível nos pontos de troca, sem a necessidade de grandes investimentos. Além de promover o hábito da leitura, a iniciativa incentiva a responsabilidade partilhada, a valorização do livro como bem cultural, tornando-o mais acessível, especialmente em comunidades com menos recursos, transforma espaços quotidianos em centros de cultura e aprendizagem.

Last, but not the least, a troca de livros reforça o sentido de pertença à comunidade. Daí que os municípios comecem a investir na criação de microbibliotecas, de acesso livre e gratuito, distribuídas pelos espaços públicos.

Ler acrescenta!


O Wakelet que aqui apresentamos constitui, precisamente, um trabalho de curadoria sobre microbibliotecas (em particular sobre as "Little free libraries") e um dos projetos de troca de livros - bookcrossing.

 

 

 


segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

A música em cena | Um som novo a cada mês - Dezembro: violoncelo

 

 aLer mais e melhor... a música



 

De dezembro a junho, a música vai estar em cena na Biblioteca. Todos os meses, um convidado (aluno/a da escola ou expert da Comunidade) vai apresentar um instrumento musical e dar um pequeno "concerto". 

O som de dezembro será o do violoncelo. A convidada é  a Maria João Abreu, aluna do 11º C.

Atividades como "Música em Cena – Um som novo a cada mês" desempenham um papel fundamental no enriquecimento cultural e educacional dos alunos. Ao promover o contacto direto com diferentes instrumentos musicais e apresentações ao vivo, a biblioteca escolar transcende o seu papel tradicional de espaço de leitura e estudo, tornando-se um ambiente dinâmico de aprendizagem e descoberta.

Esta iniciativa estimula a criatividade, a sensibilidade artística e o interesse pela música, além de oferecer aos jovens a oportunidade de explorar a diversidade cultural e compreender melhor as componentes que compõem a linguagem musical. Para alunos na faixa etária dos 13 - 17 anos, em plena fase de formação de identidade, estas experiências podem ser especialmente marcantes, ajudando a desenvolver habilidades como a atenção, a disciplina e a apreciação estética.

Além disso, ações como esta reforçam o papel da biblioteca como um centro cultural inclusivo e interativo, aproximando os alunos de expressões artísticas que, muitas vezes, não estão ao alcance em seu quotidiano. Ao unir conhecimento e experiência prática, "Música em Cena" não só amplia os horizontes dos estudantes, mas também promove o envolvimento e o prazer pela aprendizagem nas suas mais variadas formas.
 

Violência de género | Ilustração

 

 Continuamos a alaranjar a Camilo

 

#orangetheworld    #noexcuses #semdesculpas 

 

 












Trabalhos realizados pelos alunos do 11º E, na disciplina de Desenho A - UT 1 Ilustração, sob a orientação do professor Carlos Santelmo.

 

domingo, 15 de dezembro de 2024

10 Minutos aLer mais e melhor | Booktrailers

 

#RBE #rededebibliotecasescolarescasescolares #alermaisemelhor  

 



10 Minutos a ler é uma prática sistemática, realizada em articulação com a biblioteca da Escola Camilo Castelo Branco, que está inserida no Programa aLer mais e melhor.
 
A turma do 11º H é uma das muitas turmas da escola envolvidas nessa prática. 
A partir de hoje, iremos divulgar os booktrailers produzidos pelos alunos sobre os livros  que leram ao longo do 1º Período.
 
 


A Ana Clara produziu este booktrailer sobre o livro Os Outros, de C. J. Tudor.

 

 

A Ana Francisca produziu este booktrailer sobre o livro A Secretária Infiltrada, de Ellie Midwood

 

 

A Catarina produziu este booktrailer sobre o livro Divinos Rivais, de Rebecca Ross.

 

Felizes Encontros de Leitura!

 

 

Qual o segredo para formar leitores competentes?

 

 #RBE #rededebibliotecasescolarescasescolares #alermaisemelhor

 

 
 
 
Para formar leitores competentes, é fundamental trabalhar em três pilares - quantidade, qualidade e diversidade das leituras!  -, de forma sistemática (envolvendo todas as disciplinas/áreas disciplinares) e em articulação com a Biblioteca escolar.
 
Quantidade: Incentivar os alunos a lerem mais é o primeiro passo. A prática frequente melhora a fluência, alarga o vocabulário e torna a leitura uma ferramenta natural para aprender. Promover iniciativas frequentes de aproximação dos alunos aos livros é uma boa estratégia! Mais é mais! 
 
Qualidade: Garantir que o acervo da biblioteca inclui bons textos é imprescindível. Impulsionar o contacto com obras bem escritas e desafiantes ajuda os alunos a desenvolverem o pensamento crítico e a compreenderem textos mais complexos. Desafio é mais! 
 
Diversidade: Enriquecer o repertório cultural dos alunos é essencial: mais géneros, mais autores, mais culturas, mais pontos de vista! Favorecer a familiaridade com textos de géneros variados e de diferentes culturas e épocas desperta a curiosidade e promove uma visão mais ampla e inclusiva do mundo. Variedade é mais! 
 
Ao trabalharem estes três pilares, as bibliotecas tornam-se espaços de formação de leitores críticos e cidadãos conscientes e livres
 
Para a concretização do programa aLer mais e melhor, é fundamental que as intervenções pedagógicas a implementar sejam sistemáticas!

Fonte: Blogue da Rede de Bibliotecas Escolares

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Maratona - Direitos Humanos em ação com o 11º G

 

 

#direitoshumanos #ODS2030 #amnistiainternacionalportugal

 






No passado dia 12 de dezembro, os alunos do 11º G tiveram aula de MACS na Biblioteca. Objetivo: escrever mensagens de solidariedade, no âmbito da Maratona de Cartas, a serem enviadas à Amnistia Internacional.

 

Educação e Inteligência Artificial

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Esta obra constituiu-se a partir de um processo colaborativo entre professores, estudantes e pesquisadores que se destacaram e qualificaram as discussões neste espaço formativo. Resulta, também, de movimentos interinstitucionais e de ações de incentivo à pesquisa que congregam pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento e de diferentes Instituições de Educação Superior públicas e privadas de abrangência nacional e internacional. Tem como objetivo integrar ações interinstitucionais nacionais e internacionais com redes de pesquisa que tenham a finalidade de fomentar a formação continuada dos profissionais da educação, por meio da produção e socialização de conhecimentos das diversas áreas do Saberes.
 
Educação e inteligência artificial: desafios e diálogos na contemporaneidade / Organização de Walmir Fernandes Pereira. – Guarujá-SP: Científica Digital, 2024. 

Maratona de Cartas - 1º A - TAS

 

 #direitoshumanos #ods2030  #amnistiainternacional

 

 



 

No passado dia 12 de dezembro, os alunos do 1ºA-TAS estiveram na Biblioteca a participar na Maratona, tendo escrito sentidas mensagens de solidariedade.

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Olimpíadas da Língua Portuguesa

 

 

 

Pode ser uma imagem de texto 

 


Até 15 de dezembro



À semelhança do ano letivo anterior, as XII Olimpíadas da Língua Portuguesa (OLP) vão ser organizadas, em 2024/25, pela Associação de Professores de Português com a colaboração da Direção-Geral da Educação (DGE), da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), do Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e da Escola Secundária de Camões (ES Camões).

As provas terão lugar a 14 de janeiro (1.ª fase), 20 de fevereiro (2.ª fase) e 9 e 10 de maio de 2025 (3.ª fase).

As inscrições decorrem até ao dia 15 de dezembro de 2024.

Para mais informações, veja a página das XII Olimpíadas da Língua Portuguesa.

 

Regulamento 2024-2025 

Formulário de inscrição


📌Conheça as provas da edição de 2024

Provas da 1.ª fase.

Provas da 2.ª fase.

Provas das edições anteriores no histórico.


Maratona de Cartas - os Direitos Humanos em ação com o 11º H

 


#direitoshumanos #ods2030  #amnistiainternacional










Hoje, foi a vez de os alunos do 11º H se deslocarem à Biblioteca, na aula de MACS, para participarem na Maratona de Cartas.

 

Adultos portugueses são dos que têm mais baixa capacidade de compreender textos e números

 


Marketing, Marketing Digital, Escritório



Foi a primeira vez que Portugal participou no estudo da OCDE que avalia a literacia, numeracia e capacidade de resolução de problemas entre a população adulta (16-65 anos) e os resultados estão longe de ser positivos. Em qualquer uma das áreas avaliadas, a média alcançada ficou muito aquém da OCDE e, numa comparação com vários países europeus e os EUA, o país apresentou um dos piores resultados, mostram os dados agora revelados.

O Estudo sobre as Competências entre Adultos de 2023 foi feito a partir de entrevistas e de uma espécie de teste realizado por uma amostra de 3160 adultos, representativa dos 6,6 milhões de residentes em Portugal entre os 16 e os 65 anos. Os exercícios propostos testavam a capacidade de interpretar textos e extrair informação, entender e manipular números e resolver problemas a partir de determinados dados, tudo isto aplicado a situações que podem ocorrer no dia-a-dia. O grau de acerto ou de erro determinou a atribuição de um valor, numa escala de proficiência até aos 500 pontos.

Tudo somado, concluiu-se que existe uma elevadíssima percentagem de portugueses que não vai além dos níveis mais baixos de proficiência, independentemente da área avaliada. Ou seja, não são capazes de executar com sucesso as tarefas mais complexas propostas.

Na literacia, 42% dos adultos em Portugal atingiu no máximo o nível 1, o que significa que “conseguem compreender pequenos textos e organizar listas quando a informação está claramente indicada ou entender apenas frases simples”, por exemplo. Esta percentagem de população com “baixa literacia” é o dobro da média da OCDE.

No extremo oposto da escala estão os 4% de adultos (12% na OCDE) que conseguem desempenhar com sucesso as tarefas mais complexas, que implicam interpretação de textos densos e longos e fazer extrapolações.

Na numeracia, as percentagens de baixa proficiência (abaixo ou até ao nível 1) encontradas foram de 40% em Portugal contra uma média de 25% na OCDE. Esta população não consegue resolver problemas que impliquem vários passos até à solução ou que impliquem considerar múltiplas variáveis.

Quanto à resolução de problemas, o cenário não melhora, com as percentagens de residentes a revelar não mais que capacidades básicas a atingir os 42% em Portugal, contra uma média de 29% na OCDE.

Numa escala até 4 ou mais e juntando todas as literacias, o estudo conclui que 30% dos adultos em Portugal não vão além do nível 2, revelando grandes limitações na resolução de tarefas de maior complexidade. A média da OCDE é de 18%.


O peso das baixas qualificações

Entre os residentes em Portugal, os desempenhos não são todos iguais e encontram-se diferenças significativas entre a performance do grupo 25-34 e dos 55-65, com claro prejuízo para este último. A diferença não causa surpresa, sabendo que em todos os países níveis mais altos de qualificação académica estão associados a maior proficiência em qualquer literacia. E Portugal, apesar da recuperação que tem vindo a ser feita, continua a ter uma população adulta com baixos níveis de escolarização.

Ainda assim, o relatório também nota que existem diferenças entre países, mesmo quando se comparam os grupos mais qualificados. Quem frequentou o ensino superior em Portugal obteve, em média, resultados mais baixos nestes testes do que quem apenas tem o ensino secundário completo na Finlândia.

Além do desenvolvimento pessoal, o estudo encontrou associações positivas entre níveis mais altos de proficiência e o estado de saúde, a satisfação com a vida, participação política e confiança.

Globalmente e entre os países participantes no estudo da OCDE, Finlândia, Japão, Países Baixos, Noruega e Suécia estão entre os que obtiveram melhores resultados. Portugal está, a par de França ou Itália, por exemplo, entre os 11 países com médias consistentemente abaixo da OCDE nos três domínios avaliados.

Esta foi a segunda vez que a OCDE realizou um grande estudo sobre as competências da população adulta e a sua capacidade para ser bem sucedida num "mundo em mudança". A primeira edição do estudo realizou-se há 10 anos. A segunda edição devia ter acontecido em 2021/22, mas foi adiada para o ano seguinte por causa da pandemia.

Isabel Leiria, Expresso, 11 de dezembro de 2024

 

A pandemia das opiniões

 

 




O drama não é que as pessoas tenham opiniões, mas sim que as tenham sem saberem do que falar.” (José Saramago, A ignorância é a mãe de todas as polémicas, Diário de Notícias, Lisboa, 12 de Julho de 1992)
 

O mundo à nossa volta está constantemente a convocar-nos para que partilhemos as nossas opiniões sobre tudo. Guerra, alterações climáticas, a decisão da política X, a polémica da pessoa Y, inflação. Há quem esteja disposto a partilhar essas opiniões: algumas pessoas fundamentam essas opiniões, outras estão alinhadas com o pensamento de Saramago: são opiniões de quem fala sem saber o que falar.

Quando se fala daquilo que não se sabe e/ou quando se partilha informação de quem fala daquilo que não sabe, corremos o risco de contagiar as nossas conversas com desinformação. Ficamos numa troca superficial de ideias, num “acho que” ou “ouvi dizer” ou “vi num artigo” e, ainda que seja possível fazer um belo discurso com noções superficiais, talvez não estejamos a acrescentar qualidade à conversa.
 
O direito à opinião

Frequentemente oiço esta frase: “cada pessoa tem o direito à sua opinião” como defesa quando já não se tem argumentos ou quando não entendemos os argumentos dos outros com quem estamos a dialogar.

Se pegarmos nessa famosa frase que defende um direito e acrescentarmos um dever? “Cada pessoa tem o direito à sua opinião e o dever de fundamentar a sua opinião”. Neste caso não se trata somente de dizer coisas sobre isto ou aquilo, mas de ter algo no qual fundamentar as coisas que dizemos.

Ao adicionarmos a questão do dever de fundamentação estamos a exigir que haja um sentido de responsabilidade pela qualidade daquilo que pensamos e partilhamos com os outros, seja em que ambiente for – digital ou não. Calma, não quero com isto dizer que as pessoas não possam ainda assim enganar-se ou ser imprecisas. Vamos enganar-nos e ser imprecisos nalgumas situações e por isso é importante cultivar uma atitude preciosa: a disponibilidade para rever o que pensamos.

Opinar, fundamentar e rever

As opiniões fundamentadas dão um bocadinho de trabalho. Exigem que se investigue um pouco sobre a temática, que se procurem fontes de informação. Talvez seja necessário dialogar com alguém sobre o assunto, sobretudo com alguém que saiba mais sobre o assunto.

Fundamentar uma opinião exige algum tempo para a pesquisa, mas também para amadurecer o que pensamos. Há assuntos que são complexos e por isso exigem até alguma distância face ao assunto para nos sentirmos confortáveis com a nossa opinião.

Além disso, é possível que a nossa curiosidade e atenção nos leve a encontrar novos dados que nos levam a rever a nossa opinião e os fundamentos na qual se apoia. Nesse caso, nada como agir como um cientista: está na hora de rever as nossas conclusões.
 
“Pensar antes de”

Cada um de nós pode fazer algo no sentido de travar a pandemia das opiniões [sem fundamento]. Como? Antes de opinar, faça uma pausa: o assunto é relevante para si? Tem conhecimentos ou experiências para falar com propriedade sobre essa temática? Vale a pena investir tempo e energia à procura de fontes para sustentar o seu ponto de vista? No fundo, apenas está a ser uma pessoa honesta, consigo e com os outros.

A prática da honestidade intelectual é um trabalho a tempo inteiro e exige uma constante atenção ao que dizemos ou escrevemos. Por ser algo trabalhoso, há temas sobre os quais mais vale nada dizer e o melhor será deixar que os especialistas façam o seu trabalho.

Vamos a isso?

Joana Rita Sousa, Menos opiniões, por favor, 28 de novembro de 2024

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Documentos com História

 

#HumanRightsDay 

terça-feira, 10 de dezembro 

 
“Vamos proteger, defender e apoiar todos os direitos humanos de todas as pessoas.” - António Guterres | @antonioguterres

 

 Imagem

Imagem: Rascunho inicial da Declaração Universal dos Direitos Humanos
 


📌Consulte o site das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos.

 

Direitos humanos à espera de melhores dias

 

 #HumanRightsDay

 


 



O Dia Internacional dos Direitos Humanos celebra-se hoje, em virtude da adoção pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.

Esta data é assinalada com o intuito de promover a defesa dos direitos humanos por todo o mundo, independentemente da raça, cor ou religião, do género, língua, opinião política e origem nacional ou social.

Ansiamos pelo dia em que as palavras inscritas na Declaração Universal dos Direitos Humanos deixem de ser meros caracteres impressos em papel e passem a ser realidade para milhões de pessoas que continuam a ser discriminadas pela sua raça, cor, religião, ou género. Há ainda um longo caminho a percorrer…

“Os nossos direitos, o nosso futuro, neste momento” é o lema deste ano, a propósito do qual o secretário-geral da ONU António Guterres escreveu: “Os direitos humanos estão sob ataque [...]. O tema deste ano recorda-nos que os direitos humanos têm a ver com a construção do futuro - neste momento.”

A construção de um futuro, de que fala Guterres, parece começar a desenhar-se na Síria, ainda que não se saiba muito bem se a paz vai durar, ou mesmo se o regresso dos milhões de refugiados que fugiram para escapar à guerra poderá fazer-se em segurança. Ontem, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) pediu “paciência e vigilância” no regresso dos sírios ao seu país, após a queda de Bashar Al-Assad. No mesmo dia, vários países europeus anunciaram a suspensão dos pedidos de asilo de refugiados sírios, entre eles Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Noruega, Dinamarca, Suécia, Suíça e Áustria. A Turquia, por sua vez, anunciou a reabertura de uma passagem fronteiriça com a Síria, encerrada desde 2013, para permitir o regresso seguro e voluntário dos milhões de migrantes sírios que estão refugiados no seu país.

Em apenas 11 dias, os rebeldes sírios derrubaram o regime do Presidente Assad. A Mara Tribuna, com a ajuda do Jaime Figueiredo, mostra-lhe como se deu o avanço relâmpago dos combatentes, através de mapas do território. A transição está a ser, para já, ordenada e pacífica.

A pergunta que se impõe por estes dias é: de que forma a queda do regime sírio mudará a dinâmica de poder no Médio Oriente, e que repercussões terá fora da região? A Catarina Maldonado entrevistou um investigador de assuntos do Médio Oriente que fala numa situação instável, e diz acreditar que “Israel teme que a situação possa atrair jiadistas para as suas fronteiras e que as armas químicas cheguem às mãos erradas”. A verdade é que Israel já está a atacar a Síria e esta madrugada levou a cabo mais de 100 ataques contra alvos militares, também na capital Damasco, segundo relatos dos meios de comunicação sírios, e do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR), com sede no Reino Unido.

Foi atingido um centro de investigação que se suspeita estar ligado à produção de armas químicas e Israel justifica este ataque como forma de impedir que as armas químicas caiam “nas mãos de extremistas”, escreve a BBC.

Por outro lado, as forças russas estão agora a abandonar a Síria. E perdê-la é “estrategicamente crítico para Putin”, explica ao Expresso Sean Foley, professor na Universidade do Tennessee Central, nos Estados Unidos, e perito em História do Médio Oriente. Como se vão movimentar todas as peças neste complexo tabuleiro de xadrez, é algo que só o tempo revelará.

Cristina Pombo, Coordenadora da Secção Internacional. Expresso Curto, 10 de dezembro de 2024

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

8ºC participou na Maratona de Cartas

 

 

#W4R24 #maratonadecartas2024  #HumanRightsDay

 

 
Continuamos a participar na Maratona de Cartas.

 






Hoje, da parte da tarde, foi a vez dos alunos do 8ºA passarem pela Biblioteca, conhecerem os casos selecionados pela Amnistia e escreverem as suas mensagens de solidariedade.
 
 

Alunos do 11º I e G participaram na Maratona de Cartas

 

 #W4R24 #maratonadecartas2024  #HumanRightsDay

 

 

 





 

Hoje, os alunos do 11º I e G estiveram na Biblioteca a participar na Maratona de Cartas.

Juntos, fazemos a diferença!

 

 #W4R24 #maratonadecartas2024  #HumanRightsDay

 

 

Assine um apetição.

Escreva uma carta.

Mude uma vida!

 

 

Conheça os 6 casos escolhidos pela Amnistia Internacional para a Maratona de Cartas 2024


 

Manahel al-Otaibi, uma instrutora de fitness da Arábia Saudita

 

Ana da Silva Miguel, conhecida como Neth Nahara, uma Tik Toker em Angola

 

Maryia Kalesnikava, música e ativista política na Bielorrússia

 

Professora Şebnem, especialista em medicina forense, na Turquia

 

 

Kyung Seok Park, Coreia do Sul


 

Comunidade Wetʼsuwetʼen, Canadá 

 

Dia dos Direitos Humanos

 

#direitoshumanos  #HumanRightsDay




O Dia dos Direitos Humanos é comemorado anualmente em todo o mundo em 10 de dezembro. Ele comemora o aniversário de uma das promessas globais mais inovadoras do mundo: a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Este documento histórico consagra os direitos inalienáveis ​​aos quais todos têm direito como seres humanos - independentemente de raça, cor, religião, sexo, idioma, opinião política ou outra, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outro status.

A Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, em 10 de dezembro de 1948, e estabelece, pela primeira vez, os direitos humanos fundamentais a serem universalmente protegidos.

Como um “padrão comum de realização para todos os povos e todas as nações”, a DUDH é um modelo global para leis e políticas internacionais, nacionais e locais e um alicerce da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.

Está disponível em 577 idiomas, do abkhaz ao zulu, tornando a DUDH o documento mais traduzido do mundo.

 
Tema de 2024: Os nossos direitos, o nosso futuro, agora.

Os direitos humanos podem capacitar indivíduos e comunidades a forjar um amanhã melhor. Ao abraçar e confiar no poder total dos direitos humanos como o caminho para o mundo que queremos, podemos tornar-nos mais pacíficos, igualitários e sustentáveis.

Neste Dia dos Direitos Humanos, foquemo-nos no modo como os direitos humanos são um caminho para soluções, desempenhando um papel crítico como uma força preventiva, protetora e transformadora para o bem. Como disse o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, “Os direitos humanos são a base para sociedades pacíficas, justas e inclusivas.”

O tema deste ano é um chamado para reconhecer a importância e relevância dos direitos humanos nas nossas vidas quotidianas. Temos uma oportunidade de mudar perceções falando contra o discurso de ódio, corrigindo informações falsas e combatendo a desinformação. Este é o momento de mobilizar ações para revigorar um movimento global pelos direitos humanos.

ONU


Declaração dos DH

 

 #HumanRightsDay  #direitoshumanos

 

 

 

 

 

Saiba mais sobre os princípios firmados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

domingo, 8 de dezembro de 2024

1000 Vezes Camões

 

 







O programa "1000 Vezes Camões", da RTP3, apresenta-nos Luís Vaz de Camões em toda a sua grandeza.

Poeta maior e múltiplo, permite que quinze personalidades de relevo em cada uma das suas áreas nos mostrem as relações do poeta e dos seus textos a cada uma delas. Os três primeiros programas já estão disponíveis na RTP Play.
  • Isabel Rio Novo - a biografia
  • José Pacheco Pereira - a simbologia camoniana 
  • Miguel Esteves Cardoso - o amor e a língua
  • Frederico Lourenço - as influências clássicas
  • Raquel Henriques da Silva - a iconografia
  • Ricardo Araújo Pereira - o humor
  • Henrique Leitão - a ciência e os descobrimentos
  • José Carlos Seabra Pereira - a religião
  • Marta Crawford - a sexualidade
  • Isabel Alçada - a educação
  • Francisco José Viegas - a edição
  • Eucanaã Ferraz - o Brasil
  • Inocência Matta - a África e a expansão colonial
  • Gonçalo M. Tavares - a epopeia
  • Maria do Rosário Pedreira - a música

Camões 500