Ano XLIII, Nº 1371, de 19 de abril a 2 de maio de 2023 Neste número: Cinema português em foco - Novos filmes e IndieLisboa Processo Revolution em curso - Celebrar o 25 de abril no teatro
E ainda... Carlos Reis - As novas ‘censuras’ literárias Liberto Cruz - A ‘colheita’ poética toda
Ficou imortalizada na pintura com Sandro Botticelli.
Foi eleita a "Rainha da Beleza" de Florença. Lorenzo di Medici, o Magnífico, dedicou-lhe um soneto (“O chiara stella che co’ raggi tuoi…”) e o seu irmão Giuliano apaixonou-se loucamente por ela.
No passado dia 24 de abril, os alunos do 12º F estiveram a consultar coleção da Biblioteca para selecionar livros de contos e elaborar uma coletânea da turma com recurso à ferramenta digital Wakelet.
Partilhamos aqui as suas sugestões de leitura.
Todos os livros apresentados podem ser requisitados para consulta domiciliária.
O que há de comum entre Simoneta Vespucci e Marilyn Monroe?
Qual é a verdadeira história da musa de Sandro Botticelli?
Estas e outras questões serão esclarecidas na conferência O vampiro de Botticelli, pelo professor Álvaro Pinto.
Iniciativa conjunta do Departamento de Línguas Românicas e Clássicas (Projeto Língua portuguesa - uma língua de encontros na terra e no mar) e do Grupo disciplinar de História.
O presente Guia pretende apoiar as escolas e as suas e os seus profissionais na definição de estratégias específicas e na identificação de práticas de prevenção e combate à discriminação racial nos vários espaços e tempos da vida escolar, reconhecendo a instituição escolar e as suas e os seus profissionais como verdadeiros agentes de mudança social. É dirigido não apenas às Direções dos estabelecimentos de ensino, mas também a todos/as os/as profissionais que o incluem, reconhecendo o valor e o poder de cada um/a para apoiar, intervir e transformar a sua prática.
O Guia expõe elementos que enquadram a temática do racismo e da discriminação racial e a sua aplicação aos contextos educativos, apresentando, igualmente, pistas práticas para reconhecer, prevenir e agir perante comportamentos e processos discriminatórios nos mesmos contextos. A abordagem proposta deve ser integrada na estratégia da escola, que inclui outras dimensões igualmente importantes, como a promoção e valorização da interculturalidade, da igualdade de género e da prevenção e do combate a outras formas de discriminação.
Este documento foi realizado após a auscultação de profissionais, docentes e não docentes, e representantes de diferentes comunidades imigrantes e de minorias étnicas, bem como de alunos e alunas de diferentes ciclos de ensino através do projeto ComParte da Fundação Maria Rosa6.
Muitas das recomendações apresentadas ao longo do Guia partem de situações reais.
Edição: Alto Comissariado para as Migrações, I.P. Dezembro de 2022
Plano 21|23 Escola+ - Acompanhamento e Monitorização
No âmbito da monitorização do Plano 21|23 Escola+, Plano de Recuperação das Aprendizagens (PRA), foi disponibilizada uma ferramenta de consulta online. Esta nova funcionalidade, acessível num separador da página eletrónica do Plano 21|23 Escola+, reúne todos os dados relativos à monitorização das ações específicas. Salienta-se a possibilidade de: consultar uma seleção de estudos e relatórios de monitorização realizados, ou em curso; pesquisar o estado de execução das medidas de cada um dos eixos do Plano e cruzar informações relativas à monitorização de cada ação específica com os respetivos roteiros, que apresentam a descrição dos seus objetivos e procedimentos, acompanhados de sugestões de práticas. Esta informação é atualizada periodicamente num trabalho que junta todos os serviços e organismos do Ministério da Educação. O separador, dedicado à Monitorização do Plano 21|23 Escola+, pode ser consultado aqui.
Nesta lógica de periocidade no acompanhamento e monitorização, foi publicado no dia seis de abril p.p, pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, o terceiro relatório de monitorização do Plano 21|23 Escola+, que permitiu diagnosticar diversas questões relacionadas com a sua implementação, incluindo as ações que os AE/EnA (Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas) estão a implementar por nível de ensino e ciclo de estudos. As ações específicas identificadas foram agrupadas em três grupos distintos. No primeiro grupo, encontram-se as ações "Escolas a Ler" e "Começar um Ciclo e/ou 1.º Ciclo e Novos Ciclos", que apresentam as maiores taxas de adesão pelos AE/EnA, com uma variação entre 75% e 95%. Nota-se, no entanto, um ligeiro decréscimo de implementação conforme se progride no ciclo de estudos/nível de ensino. No segundo grupo, estão as ações "Constituição de Equipas Educativas", "Aprender Integrando" e "Diário de Escritas", cuja adesão média dos AE/EnA se encontra acima dos 50%, mas inferior ao grupo anterior. Por fim, um terceiro grupo é formado pelas ações "Gestão de Ciclo", "Avançar Recuperando", "Turmas Dinâmicas", "Rastreios Visuais e Auditivos" e "O Quarto Período – Mochila Cultural". Este grupo apresenta percentagens médias de adesão inferiores a 50%, mas destaca-se o facto de a ação "Avançar Recuperando" conhecer um ligeiro aumento de adesão consoante se progride no ciclo de estudos/nível de ensino.
Em suma, este relatório permite ter uma visão mais clara das ações que estão a ser implementadas pelos AE/EnA no âmbito do Plano 21|23 Escola+. Em relação aos dados sobre o conjunto dos níveis de ensino e ciclo de estudos, e quando comparados com o ano letivo anterior, estes demonstram uma clara opção pela continuidade de implementação das ações específicas do Plano 21|23 Escola+, o que sugere que os AE/ENA consideram que existem benefícios na sua implementação para o processo de recuperação das aprendizagens dos alunos.
Este instrumento de trabalho, que inclui mais de 100.000 palavras, é um dicionário académico em permanente reformulação e construção, e constitui uma obra de referência para o conhecimento e difusão da língua portuguesa, falada e escrita, nos nossos dias.
A Comissão Comemorativa 50 anos do 25 de Abril lançou a Campanha #NãoPodias, uma iniciativa que apela aos mais jovens para que não deem a Liberdade por adquirida.
Algumas das coisas que não podias fazer antes do 25 de abril:
Antes do 25 de abril de 1974, não podias ter uma opinião contrária à do Governo.
Durante a ditadura, existiam inúmeros entraves às reuniões e ajuntamentos. As reuniões de natureza política e social tinham de ser autorizadas pelos governos civis, que tinham capacidade de suspender reuniões ou interromper oradores sempre que lhe parecesse que infringiam a legalidade.
A constituição de associações (de caráter político, sindical, cultural, desportivo, recreativas, sociais, etc.) carecia de autorização do Governo, que deveria aprovar os seus estatutos e homologar os corpos gerentes.
Os partidos políticos, então ilegais, agiam na clandestinidade. Só eram toleradas manifestações desportivas e religiosas, ou de apoio ao regime. Muitos protestos acabaram com forte repressão policial, detenções, tortura e deportações.
Durante a ditadura, a Imprensa, o Teatro, o Cinema, a Música, a Literatura e as Artes Plásticas eram alvo de censura. Os meios de comunicação não eram livres de relatar os acontecimentos. Os cidadãos não eram livres de expressar a sua opinião. Havia discos e livros proibidos. Jornalistas, editores, artistas e escritores foram acusados e detidos. Editoras foram multadas e encerradas.
Os comportamentos eram fortemente vigiados. Vivia-se um clima de medo, que funcionava como poderoso instrumento político de censura, incluindo a autocensura, e de controlo.
O regime criou organizações de enquadramento ideológico, como a Mocidade Portuguesa, a Legião Portuguesa, o Secretariado de Propaganda Nacional (Secretariado Nacional de Informação depois de 1945), a Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho e a Obra das Mães pela Educação Nacional.
Conhecer a história é imprescindível para compreender o presente e para construir o futuro. Não dês a Liberdade como adquirida, participa!
Pedro Alves (12ºA), Flávio Felix (12º C), António Mourão (12º D) e José Afonso (12º E) estão disponíveis para ensinar xadrez e/ou damas e para um bom desafio.
Semana(s) da Leitura | Feira do livro 2023 O Senhor Vereador da Educação, Dr. Alexandre Favaios, e a Dra. Isabel Teixeira foram dois dos visitantes da Feira do Livro.
Os escritores Luísa Costa Gomes, Manuel Monteiro, Filipe Homem Fonseca e Afonso Cruz discorrem ao sabor dos dias que passam. Olham de forma crítica e apurada para o que nos rodeia.E para o que nos escapa. Maria Rueff dá vida às palavras. São textos de humor, sátira e reflexão. Crónicas de um país que vai ser obrigado a ver-se ao espelho.
Neste episódio, Maria Rueff lê um texto de Luísa Costa Gomes sobre os erros de português.
"Não gosto que as pessoas saiam de um filme com a ideia de que entenderam tudo" - Sérgio Tréfaut
Pensar sobre a forma como o cinema interpela a História é o nosso desafio para o mês de abril. Está em causa observar as estratégias audiovisuais de representação de memórias do passado e, através deste foco interpretativo, renovar o sentido de participar coletivamente na vida democrática e na cultura.
Assim, neste número de O Cinema é o Limite..., centralizamos a nossa atenção num conjunto de filmes que planeamos para abril, que assumimos como um contributo para comentar textos fílmicos intensamente políticos e transformadores. A obra As Armas e o Povo, do Coletivo de Trabalhadores da Atividade Cinematográfica, é o grande exemplo desta tomada de consciência, ou seja, revela-se enquanto obra que reflete cinematograficamente sobre uma conjuntura política, usando estratégias e ferramentas específicas — a imagem, o som, o argumento, a montagem. Esse é o arco de leitura que propomos para o conjunto de filmes selecionados. Em perspetiva, portanto, focamos o poder da linguagem universal do cinema para abordar a matéria do processo histórico, e também outros territórios mais transversais, como os laços familiares, os sentimentos e os traumas. Mas há muitos outros motivos de interesse neste #1 do nosso magazine, pelo que vos convidamos a explorar as nossas secções escritas, audiovisuais e interativas.
O filme Hope, produzido no Laboratório de Ideias da Camilo, foi selecionado para o Ação09! - Festival de vídeo escolar, categoria melhor filme de animação do 3º Ciclo do Ensino Básico.
Qual será o impacto da inteligência artificial na nossa vida? Se testou a tecnologia GPT, já percebeu as potencialidades da inteligência artificial (IA) aplicada à vida quotidiana. Mas o debate é muito maior e mais antigo. Os impactos da generalização da IA abrangem largos sectores da sociedade e da economia.
Será que a língua portuguesa tem uma palavra a dizer na discussão?
Ouça o novo episódio com Daniela Braga, fundadora e CEO da Defined Crowd, hoje Defined.ai, e o professor da NovaSBE João Castro.
O Da Capa à Contracapa é um programa da Renascença em parceria da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
A Inteligência Artificial e os Algoritmos é precisamente a temática da operação 7 Dias com os Media 2023, que se realizará, uma vez mais, entre 3 e 9 de maio. Todos os interessados são convidados a participar, através da dinamização e partilha de projetos e iniciativas que ajudem a melhorar a forma como usamos e nos relacionamos com os media.
Algoritmos, inteligência artificial, chatbots, são alguns dos nomes que podem ser ouvidos em conversas no dia a dia, mas ainda existem muitas dúvidas sobre o seu significado. Em 2018, no âmbito do Reuters Institute Digital News Report, um estudo comparativo de hábitos de consumo de notícias no mundo, foi feita a seguinte pergunta: “Como é decidido que conteúdos noticiosos são mostrados no newsfeed do Facebook?”. As respostas dos portugueses mostravam um cenário desolador, com 3 em cada 4 inquiridos a responder de forma errada. Apenas 23,9% responderam corretamente, “por análise computacional dos conteúdos que mais interessam a cada utilizador”. Ou seja, com base em algoritmos.
Cinco anos depois, um admirável mundo de novas tecnologias baseadas em algoritmos de inteligência artificial prometem revolucionar a experiência de comunicação e aprendizagem, levantando novos desafios relativamente à sua compreensão e adoção. É por isso importante que crianças, jovens e adultos conheçam alguns princípios básicos do funcionamento da inteligência artificial e quais as implicações de procurar respostas em chatbots (como o CHATGPT ou o Bard) ou de criar imagens apenas descrevendo o que se quer ver (como no Dall-E 2 ou no Midjourney).
Para estimular o debate e pensamento crítico em torno da temática desta 11ª edição, o GILM, enquanto promotor da operação, propõe algumas questões para reflexão:
O que são algoritmos e como afetam a nossa vida diária online e offline? De que forma influenciam as pesquisas online, o funcionamento das redes sociais e outras tecnologias? Que impacto têm na nossa privacidade e segurança online? Como podemos evitar que nos fechem em bolhas com representações do mundo pouco diversas e, em casos mais extremados, suscetíveis de nos tornarem tendenciosos ou discriminatórios em relação a ideias, pessoas ou grupos? Quais os perigos de tecnologias como os chatbots em questões como desinformação, direitos de autor, plágio…? Como podemos usá-las de forma segura e responsável, consciente e criativa?
Estas são algumas sugestões, mas são bem-vindas outras questões relacionadas com este tema ou outras temáticas relacionadas com a literacia mediática e com os diferentes tipos de media (Imprensa, Rádio, Televisão, Internet, Redes Sociais, Videojogos…). O importante é que os 7 Dias com os Media continuem a ser uma oportunidade para ajudar os cidadãos a utilizarem melhor e a aprenderem mais sobre os meios de comunicação e tecnologias de informação de que dispõem.