quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Conto 1 conto | Os gatos de Ulthar



H. P. Lovecraft (1890-1937)




 







Howard Phillips Lovecraft, mais conhecido por H. P. Lovecraft, é um escritor norte-americano que revolucionou a literatura de terror, atribuindo-lhe elementos fantásticos típicos dos géneros de fantasia e ficção científica.



Edgar Allan Poe | O Corvo





via GIPHY
                          




O Corvo





Em certo dia, à hora, à hora

Da meia-noite que apavora,

Eu caindo de sono e exausto de fadiga,

Ao pé de muita lauda antiga,

De uma velha doutrina, agora morta,

Ia pensando, quando ouvi à porta

Do meu quarto um soar devagarinho

E disse estas palavras tais:

"É alguém que me bate à porta de mansinho;

Há de ser isso e nada mais."



Ah! bem me lembro! bem me lembro!

Era no glacial dezembro;

Cada brasa do lar sobre o chão refletia

A sua última agonia.

Eu, ansioso pelo sol, buscava

Sacar daqueles livros que estudava

Repouso (em vão!) à dor esmagadora

Destas saudades imortais

Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora,

E que ninguém chamará jamais.



E o rumor triste, vago, brando,

Das cortinas ia acordando

Dentro em meu coração um rumor não sabido

Nunca por ele padecido.

Enfim, por aplacá-lo aqui no peito,

Levantei-me de pronto e: "Com efeito

(Disse) é visita amiga e retardada

Que bate a estas horas tais.

É visita que pede à minha porta entrada:

Há de ser isso e nada mais."



Minhalma então sentiu-se forte;

Não mais vacilo e desta sorte

Falo: "Imploro de vós - ou senhor ou senhora -

Me desculpeis tanta demora.

Mas como eu, precisando de descanso,

Já cochilava, e tão de manso e manso

Batestes, não fui logo prestemente,

Certificar-me que aí estais."

Disse: a porta escancaro, acho a noite somente,

Somente a noite, e nada mais.



Com longo olhar escruto a sombra,

Que me amedronta, que me assombra,

E sonho o que nenhum mortal há já sonhado,

Mas o silêncio amplo e calado,

Calado fica; a quietação quieta:

Só tu, palavra única e dileta,

Lenora, tu como um suspiro escasso,

Da minha triste boca sais;

E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço;

Foi isso apenas, nada mais.



Entro co'a alma incendiada.

Logo depois outra pancada

Soa um pouco mais tarde; eu, voltando-me a ela:

Seguramente, há na janela

Alguma coisa que sussurra. Abramos.

Ela, fora o temor, eia, vejamos

A explicação do caso misterioso

Dessas duas pancadas tais.

Devolvamos a paz ao coração medroso.

Obra do vento e nada mais."



Abro a janela e, de repente,

Vejo tumultuosamente

Um nobre Corvo entrar, digno de antigos dias.

Não despendeu em cortesias

Um minuto, um instante. Tinha o aspecto

De um lord ou de uma lady. E pronto e reto

Movendo no ar as suas negras alas.

Acima voa dos portais,

Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas;

Trepado fica, e nada mais.



Diante da ave feia e escura,

Naquela rígida postura,

Com o gesto severo - o triste pensamento

Sorriu-me ali por um momento,

E eu disse: "Ó tu que das noturnas plagas

Vens, embora a cabeça nua tragas,

Sem topete, não és ave medrosa,

Dize os teus nomes senhoriais:

Como te chamas tu na grande noite umbrosa?"

E o Corvo disse: "Nunca mais."



Vendo que o pássaro entendia

A pergunta que lhe eu fazia,

Fico atônito, embora a resposta que dera

Dificilmente lha entendera.

Na verdade, jamais homem há visto

Coisa na terra semelhante a isto:

Uma ave negra, friamente posta,

Num busto, acima dos portais,

Ouvir uma pergunta e dizer em resposta

Que este é o seu nome: "Nunca mais."



No entanto, o Corvo solitário

Não teve outro vocabulário,

Como se essa palavra escassa que ali disse

Toda sua alma resumisse.

Nenhuma outra proferiu, nenhuma,

Não chegou a mexer uma só pluma,

Até que eu murmurei: "Perdi outrora

Tantos amigos tão leais!

Perderei também este em regressando a aurora."

E o Corvo disse: "Nunca mais."



Estremeço. A resposta ouvida

É tão exata! é tão cabida!

"Certamente, digo eu, essa é toda a ciência

Que ele trouxe da convivência

De algum mestre infeliz e acabrunhado

Que o implacável destino há castigado

Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga,

Que dos seus cantos usuais

Só lhe ficou, na amarga e última cantiga,

Esse estribilho: "Nunca mais."



Segunda vez, nesse momento,

Sorriu-me o triste pensamento;

Vou sentar-me defronte ao Corvo magro e rudo;

E mergulhando no veludo

Da poltrona que eu mesmo ali trouxera

Achar procuro a lúgubre quimera.

A alma, o sentido, o pávido segredo

Daquelas sílabas fatais,

Entender o que quis dizer a ave do medo

Grasnando a frase: "Nunca mais."



Assim, posto, devaneando,

Meditando, conjecturando,

Não lhe falava mais; mas se lhe não falava,

Sentia o olhar que me abrasava,

Conjecturando fui, tranqüilo, a gosto,

Com a cabeça no macio encosto,

Onde os raios da lâmpada caiam,

Onde as tranças angelicais

De outra cabeça outrora ali se desparziam,

E agora não se esparzem mais.



Supus então que o ar, mais denso,

Todo se enchia de um incenso.

Obra de serafins que, pelo chão roçando

Do quarto, estavam meneando

Um ligeiro turíbulo invisível;

E eu exclamei então: "Um Deus sensível

Manda repouso à dor que te devora

Destas saudades imortais.

Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora."

E o Corvo disse: "Nunca mais."



"Profeta, ou o que quer que sejas!

Ave ou demônio que negrejas!

Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno

Onde reside o mal eterno,

Ou simplesmente náufrago escapado

Venhas do temporal que te há lançado

Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo

Tem os seus lares triunfais,

Dize-me: "Existe acaso um bálsamo no mundo?

"E o Corvo disse: "Nunca mais."



"Profeta, ou o que quer que sejas!

Ave ou demônio que negrejas!

Profeta sempre, escuta, atende, escuta, atende!

Por esse céu que além se estende,

Pelo Deus que ambos adoramos, fala,

Dize a esta alma se é dado inda escutá-la

No Éden celeste a virgem que ela chora

Nestes retiros sepulcrais.

Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!"

E o Corvo disse: "Nunca mais."



"Ave ou demônio que negrejas!

Profeta, ou o que quer que sejas!

Cessa, ai, cessa!, clamei, levantando-me, cessa!

Regressa ao temporal, regressa

À tua noite, deixa-me comigo.

Vai-te, não fica no meu casto abrigo

Pluma que lembre essa mentira tua,

Tira-me ao peito essas fatais

Garras que abrindo vão a minha dor já crua."

E o Corvo disse: "Nunca mais."



E o Corvo aí fica; ei-lo trepado

No branco mármore lavrado

Da antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho.

Parece, ao ver-lhe o duro cenho,

Um demônio sonhando. A luz caída

Do lampião sobre a ave aborrecida

No chão espraia a triste sombra; e fora

Daquelas linhas funerais

Que flutuam no chão, a minha alma que chora

Não sai mais, nunca, nunca mais!





Allan Poe

(Tradução de Machado de Assis)


Halloween na Biblioteca















quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Património Cultural | Día de los muertos



#IntangibleCulturalHeritage













O Dia dos mortos é uma festa mexicana inscrita nas listas do património cultural intangível da UNESCO.

As famílias comemoram os falecidos amados com flores, velas, pratos tradicionais e outras ofertas.






Desenhos produzidos pelos alunos







Pratas Conquistador, de Paulo M. Morais



Encontro(s) de autores
Dias 7 e 8 de novembro






SINOPSE

No meio da tarefa de esvaziar uma casa de família, a descoberta inesperada de um conjunto de cartas, fotografias e recortes revela ao narrador a existência de um tio-bisavô pioneiro do cinema em Portugal. 

Será o misterioso tio Emídio, curiosa personagem das anedotas familiares, o mesmo Emygdio Ribeiro Pratas, autor e intérprete, em 1917, da primeira comédia cinematográfica portuguesa ao estilo de Charlot? Que destino foi, afinal, o deste homem que teve uma vida absolutamente aventurosa? E porque terá sido votado ao esquecimento?

Partindo da história desta figura multifacetada e do papel que representou na vida dos seus contemporâneos e dos seus descendentes, Paulo M. Morais explora os limites da ficção e da não-ficção, conduzindo o leitor ao Portugal das primeiras décadas do século XX, entre a queda da Monarquia e o advento da Sétima Arte, numa viagem ao mesmo tempo intimista e coletiva, poética e documental, que prende da primeira à última página.





 



Emídio Ribeiro Pratas (1899-1966) - Realizador
Portugal, 1917
Género: Comédia
Duração: 00:13:49, 18 fps
Formato: 35mm, PB, sem som
AR: 1:1,33
Descrição: Réplica lisboeta de Charlot - marginal petulante, sempre a armar sarilhos, sabidão e conquistador inveterado - Pratas acaba fatalmente de olho negro, numa fuga acelerada ou a contas com a autoridade (representação digital de elemento de preservação, incompleto e ainda em trabalho; alguns planos não montados na ordem sequencial da obra original).




Celebração do 130º aniversário do nascimento






Paulo M. Morais - "Voltemos à Escola"






Programa Contraponto RTP 2


Encontros com autores | Paulo M. Morais




Paulo M. Morais estará na nossa escola nos próximos dias 7 de novembro, para uma tertúlia na Biblioteca, às 21:00, na Biblioteca, aberta a toda a comunidade, e no dia 8 de novembro, às 10:05, no Auditório 1, e às 11:45, na Biblioteca, para mais um Encontro com autores.

Esta iniciativa tem o apoio da Editora Leya.



Paulo M. Morais, no Porto de Encontro sobre o projeto da Escola da Ponte




💢💢💢💢💢💢










SINOPSE


Há uma escola pública portuguesa - a Escola da Ponte - que ensina diferente há 40 anos e é conhecida e estudada em todo o mundo.

A educação do seu filho é a sua maior preocupação?
É professor e tem dúvidas em relação ao sistema de ensino tradicional?

Imagine uma escola em que:
- os alunos debatem e decidem tudo o que nela se passa;
- cada criança define o respetivo plano de aprendizagem;
- os professores trabalham em equipa dentro dos diferentes espaços.

Imagine agora que essa escola é pública e que:
- não se organiza por turmas ou anos escolares;
- não divide o tempo em aulas desta ou daquela disciplinas;
- não tem campainha para assinalar a entrada e a saída.

Imagine ainda que essa escola pública se situa em Portugal e que:
- já foi objeto de estudo de mais de 40 teses académicas de vários países;
- tem um modelo que é copiado internacionalmente;
- é visitada por centenas de especialistas estrangeiros todos os anos (622 em 2016).

Saiba, por fim, que essa escola existe e é conhecida como Escola da Ponte.
Como funciona? Quais as diferenças no método de ensino? Há estudos sobre os resultados? Quem são os professores? Como atuam no espaço de aula? Aliás, porque é que são espaços e não salas de aula? E porque é que são orientadores educativos em vez de professores? E os alunos fazem o que querem? E como resolvem os conflitos? E, já agora, aprende-se o quê na Escola da Ponte?
O romancista e ex-jornalista Paulo M. Morais protagonizou uma longa imersão na escola mais democrática do país e relata de forma magistral as certezas e as dúvidas em torno de uma escola única.




Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa





 http://ensina.rtp.pt/artigo/ricardo-reis-heteronimo-de-fernando-pessoa/




Num dia do ano de 1914 veio à alma do poeta a vontade de escrever «uns poemas de índole pagã». Ficou-lhe na memória «um vago retrato da pessoa que estava a fazer aquilo». Sem o saber ainda, Fernando Pessoa acabara de criar outro heterónimo: Ricardo Reis.

Os mais importantes heterónimos de Fernando Pessoa têm data de nascimento. E uma história, breve que seja, um fio explicativo da forma poética que todos e cada um fixam na sua singularidade. Ricardo Reis é diferente de Álvaro de Campos, de Bernardo Soares e do mestre Alberto Caeiro, com quem desenvolve uma relação discipular.

Este outro eu pessoano, também marcado pelo exílio, é o heterónimo «mais racional de todos», afirma Dionísio Vila Maior na entrevista que reproduzimos.

Consciente do nada depois da morte, Reis cultiva a disciplina das emoções, «opta por um epicurismo e um estoicismo lúcidos». Dos estudos num colégio de Jesuítas ficaram-lhe os valores da antiguidade clássica, latinista e semi-helenista, que desenvolve na poesia.

Médico, pagão, monárquico convicto, «expatriado voluntariamente» no Brasil, Ricardo Reis, que usava a cara rapada e era natural do Porto desde 1887, escreve: «Cada um cumpre o destino que lhe cumpre, E deseja o destino que deseja, Nem cumpre o que deseja, Nem deseja o que cumpre».

Ficará o seu retrato mais completo se seguirmos a conversa entre Raquel Santos e Dionísio Vila Maior, professor da Universidade Aberta




Ver o mundo com os nossos próprios olhos




#GlobalMILWeek














Todas as histórias têm muitos ângulos.

Para termos uma ideia geral, devemos verificar os factos. Ler sempre, consultar e ouvir diferentes fontes.

Podemos (e devemos) usar o conhecimento sobre os media e a informação, mas sem deixarmos de ver o mundo com os nossos próprios olhos.




Não acredite em tudo o que lhe dizem




#GlobalMILWeek








Não acredite em tudo o que lhe dizem.
Seja esperto.
Seja crítico.
Clique com sabedoria.
Sempre.



Global MIL Week




Siga, comente, compartilhe!


Aprenda a ler os media de forma crítica e clique com sabedoria com MIL CLICKS!








De 24 a 31 de outubro, celebra-se a Global MIL Week

Em todo o mundo, escolas, ONGs e comunidades realizam eventos relacionados com a Literacia da informação e dos media e da informação. 


segunda-feira, 28 de outubro de 2019

EU Code Week



#EUCodeWeek 2019


















Na passada quinta-feira, dia 24 de outubro, os alunos do 7º E participaram no Coding and Imagination, uma atividade de programação sem tecnologia digital (unplugged) constituída por um jogo de competências Cody, inserida na EU Code Week.







Alessandro Bogliolo explica o que é uma atividade de programação sem tecnologia digital





domingo, 27 de outubro de 2019

Uma doçura por uma leitura



Dia 28 de outubro

Dia Nacional da Biblioteca Escolar







O Livro do Desassossego, de Bernardo Soares




RTP Ensina




http://ensina.rtp.pt/artigo/fernando-pessoa-2/




Publicado em 1982, quarenta e sete anos após a morte de Fernando Pessoa, "O Livro do Desassossego", tem como autor Bernardo Soares, personagem criada pelo próprio Pessoa. É um livro biográfico com os pensamentos de um dos maiores autores do século XX.

“São as minhas confissões e, se nelas nada digo, é que nada tenho para dizer.” É como Fernando Pessoa apresenta o livro que escreveu sob o heterónimo Bernardo Soares e onde revela a sua vida oculta.

A obra começou a ser escrita aos vinte e cinco anos de Pessoa, acompanhando-a o resto da vida e é como um labirinto onde o autor procura responder a questões como “quem sou eu?” ou “como posso explicar a realidade?” Dúvidas fundamentais do modernismo, que teve em Fernando Pessoa um dos seus representantes máximos. A obra levou vinte anos a ser escrita e ficou incompleta. São mais de 500 textos sem principio, meio nem fim, escritos por aquele que criou três identidades distintas para o acompanharem na criação poética: o mestre Alberto Caeiro, o médico Ricardo Reis e o engenheiro Álvaro de Campos. Como testemunha de um Fernando Pessoa desconhecido, ficaram Bernardo Soares e “O Livro do Desassossego”.


Biografia breve de Fernando Pessoa
A infinita busca de Fernando Pessoa
Mário Viegas é Fernando Pessoa em Palavras Ditas


Poesia lida de Fernando Pessoa no Ensina:
“Liberdade”
“Eros e psique”
“Nevoeiro”

Um compromisso com o passado através dos sons e das imagens



27 de outubro | Dia Mundial do Património Audiovisual










"O Dia Mundial do Património Audiovisual, que este ano busca" Comprometer-se com o Passado através do Som e das Imagens",  é uma ocasião para lembrar a importância dos materiais audiovisuais para nos ligarmos à nossa história e entendermos quem somos hoje. O século passado foi marcado por um desenvolvimento humano sem precedentes e eventos que moldam o mundo. Devemos garantir que as suas lições sejam transmitidas às gerações futuras. "
 - Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial do Património Audiovisual 2019






Dia Mundial do Património Audiovisual



















Os arquivos audiovisuais contam-nos histórias sobre a vida e a cultura das pessoas de todo o mundo. Representam uma herança de valor inestimável, uma afirmação de nossa memória coletiva e uma fonte valiosa de conhecimento, pois refletem a diversidade cultural, social e linguística das nossas comunidades. Eles ajudam-nos a crescer e compreender o mundo que todos compartilhamos. Conservar essa herança e garantir que ela permaneça acessível ao público e às gerações futuras é uma meta vital para todas as instituições de memória e para o público em geral.

O Dia Mundial do Património Audiovisual (WDAH) é uma comemoração da adoção, em 1980 pela 21ª Conferência Geral, da Recomendação para Salvaguarda e Preservação de Imagens em Movimento. O Dia Mundial oferece uma ocasião para aumentar a consciencialização geral sobre a necessidade de tomar medidas urgentes e reconhecer a importância dos documentos audiovisuais.



sábado, 26 de outubro de 2019

Imaginar é preciso!









Miúdos a votos | Apresentação de candidaturas



até 31 de outubro












A nossa escola já está inscrita. 
Agora é  a tua vez!



A VISÃO Júnior, revista de informação para jovens, e a Rede de Bibliotecas Escolares convidam todas as escolas a participarem no projeto «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?», que chega este ano à quarta edição. 


Miúdos a Votos promove simultaneamente cidadania e leitura, permitindo aos jovens defender em público as suas ideias e perceber como decorre um ato eleitoral. O processo é semelhante ao de umas eleições políticas: haverá recenseamento das escolas, apresentação de candidaturas dos livros favoritos, campanha eleitoral, votação e escrutínio dos votos, organizados e participados por alunos e alunas. 

A fase de apresentação de candidaturas dos livros decorre até dia 31 de outubro e pode ser feita neste formulário. Neste link, explicamos como são escolhidos os livros que vão a eleições



Participa!


Para que os livros vencedores possam variar, é importante que os alunos tenham total liberdade na escolha do livro que propõem e não sejam motivados a votar em turma. Além disso, o Plano Nacional de Leitura elaborou uma série de sugestões a partir dos três livros mais votados em cada ciclo, no ano passado. Aqui ficam as sugestões, por ciclo de ensino:




Secundário: https://bit.ly/2MJAej4


Candidata o teu livro favorito!