sábado, 30 de setembro de 2017

MIBE'17: atividades na Camilo






Para o MIBE 2017, a IASL / International Association of School Librarianship propõe as seguintes atividades (que constam da sua página dedicada ao ISLM  / International School Library Month): 

Bookmark Exchange Project

Digital Bookmark Exchange Project Skype Project

GiggleIT 


Está prevista a participação da nossa escola em todas as atividades propostas pela IASL.







Para além da participação da Escola nos projetos / atividades propostos pela RBE e pela IASL, a Biblioteca Camilo Castelo Branco tem também previsto um plano de atividades para o MIBE 2017, entre as quais se incluem as sessões de formação para as literacias (direcionadas preferencialmente para os alunos de 7º ano) e a 2ª edição das Leituras que marcam (elaboração de marcadores de livros a partir da pesquisa de frases/ poemas/ versos no Fundo Documental-monografias da BE).


Mês Internacional da Biblioteca Escolar


outubro 2017


Ligando Comunidades e Culturas
Este é o tema definido pela International Association of School Librarianship (IASL) para o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE) de 2017.




 




Para assinalar o MIBE 2017, a RBE lança o concurso de ideias “Ligando comunidades e culturas”. Com esta iniciativa, pretende-se, fundamentalmente, fomentar o debate em torno do tema proposto para este ano e promover o surgimento de ideias-chave e estratégias para que a biblioteca se apresente como o lugar onde se ligam comunidades e culturas.




Até 3 de novembro, os alunos são desafiados a refletir, a pôr a sua criatividade em ação e a apresentar uma ideia. 

O desafio consiste na criação de um jogo original que permita aos utilizadores da biblioteca abordar a temática proposta para o MIBE - Ligando Comunidades e Culturas -, de uma forma aliciante e lúdica. Os participantes deverão seguir com rigor o estipulado no regulamento

A proposta do jogo, físico ou virtual, deve ser apresentada numa ficha descritiva e enviada para concursoideias2017@bibliotecasescolares.pt.

À ideia vencedora será atribuído o prémio Teresa Calçada.


Fica lançado o repto aos alunos da Camilo!


Para 2017, o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabelece 23 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar em Portugal.


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Blimunda #64




setembro 2017


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"A Blimunda deste mês inaugura uma nova rubrica. Joana Simões Piedade abordará a questão dos direitos humanos nesse novo espaço. Na primeira colaboração a jornalista e ativista portuguesa conta, através de relatos dos que passaram por situações limite, a sua experiência como voluntária num campo de refugiados.
Uma das mais antigas feiras portuguesas, a Feira da Luz atrai há séculos comerciantes e visitantes ao bairro de lisboeta de Benfica. A revista esteve lá e conta o que viu.
Para que serve uma biblioteca? Mais do que administrar um acervo, uma biblioteca pode ter múltiplas valências que devem ser pensadas a partir do seus utilizadores. É esse o tema abordado no nosso espaço destinado à literatura infantil e juvenil.
A secção Saramaguiana recupera uma entrevista de José Saramago ao extinto jornal grego Eleftherotypia, em 1998. “Todos os escritores são autodidatas”, disse o escritor umas semanas depois de ganhar o Prémio Nobel. Palavras que, por fim, são dadas a conhecer em português.

Boas leituras e bom outono!"



quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Dia Internacional do Acesso Universal à Informação

28 de setembro






A liberdade de imprensa e o direito à informação têm uma relevância direta na consecução do Objetivo 16 dos ODS, especificamente o objetivo 16.10, pois prevê a proteção ao direito de acesso à informação e à segurança dos jornalistas. 

Os ODSs definirão a agenda de muitas decisões políticas nos próximos 15 anos. 

A liberdade de informação está intimamente ligada a uma cultura de abertura. As sociedades abertas e inclusivas protegem a liberdade de imprensa e o seu direito de conhecer, o que é crucial para o desenvolvimento sustentável.


Mensagem de Irina Bokova, Diretora Geral da UNESCO

Num mundo globalizado, o acesso à informação é vital para construir sociedades de conhecimento sustentáveis ​​mais inclusivas. Esta é a mensagem do Dia Internacional do Acesso Universal à Informação (IDUAI), com foco no papel fundamental que o acesso à informação desempenha na concretização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

O acesso à informação é um direito fundamental. Permite que mulheres e homens compreendam e participem na criação e partilha do conhecimento que precisam para contribuir plenamente para a sociedade. É uma condição de cidadania informada, ajudando a responsabilizar os governos. É um motor de inovação e criatividade, ampliando oportunidades para todos, especialmente para meninas e mulheres.

Ser informado começa com o compromisso dos governos de desenvolver, promulgar e aplicar políticas e leis sobre o Direito à Informação para garantir o respeito deste direito humano. Isso requer mecanismos de implementação eficientes e uma cultura de transparência em todos os tipos de instituições. Os cidadãos também precisam de ter o pensamento crítico, a alfabetização e as habilidades digitais necessárias para acessar, analisar e usar a informação de maneiras diferentes, offline e on-line. É por isso que a UNESCO convida todos os governos e parceiros a alavancar o poder das Tecnologias de Informação e Comunicação para ajudar a alcançar o Objetivo 4 da Educação Sustentável para assegurar "educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos". O acesso à informação também é promover desenvolvimento de conteúdo que seja relevante, local e multilingue. Tudo isso exige políticas pró-ativas e parcerias fortes em todos os níveis.

O Dia Internacional do Acesso Universal à Informação também é uma oportunidade para renovar o nosso compromisso com a liberdade de expressão e a segurança dos jornalistas. 

A mensagem de Irina Bokova, Diretora Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional para o Acesso Universal aos meios de informação, desempenha um papel crucial na facilitação do acesso à informação aos cidadãos e no acompanhamento de questões sociais importantes, ao mesmo tempo que ilumina o seu público com percepção e conhecimento. Não pode haver acesso universal a informações sem meios independentes e gratuitos.

O acesso à informação não é apenas um objetivo em si; também é um dos principais contribuintes para a realização de todos os outros objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Portanto, é crucial que continuemos os nossos esforços para garantir que todas as mulheres e homens desfrutem de pleno acesso à informação."
(UNESCO)




Dia Internacional do Direito ao Saber



28 de setembro





Cartaz elaborado no Canva, no primeiro bloco da manhã, pelas professoras colaboradoras da Biblioteca, em sessão informal de formação para as literacias.



  





O Direito ao Saber insere-se nos objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) propostos pela ONU: o ODS4 - Educação de qualidade -, e o ODS16.10, que exige o acesso público à informação e proteção das liberdades fundamentais.



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Descobre a tua voz. Muda o mundo.


UNICEF | Voices of youth
Find your voice. Change the world


Voices of Youth é uma comunidade global online da UNICEF para jovens que querem saber mais, fazer mais e dizer mais sobre o mundo.





Viajar, perder países




Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E da ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
20-9-1933
Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). 
 - 182.

Turistas & Viajantes





"Quiseste que te fotografasse, exatamente como milhares de outras pessoas, sentada na cadeira de bronze, ao lado da sua estátua de óculos e chapéu, em frente da Brasileira. Com isso arrumavas por agora Pessoa, achavas que apegar-se a ele em demasia era uma doença tipicamente portuguesa. Era preciso conhecê-lo, atravessá-lo e passar adiante. Exportá-lo para outras línguas, outros continentes, fazê-lo chegar a outros leitores ainda em tempo útil, nesta era veloz da informação. Vingar em Pessoa os séculos que Camões esperou para ser lido (e nunca foi suficientemente lido), vingar em Pessoa todos os que, por falta de tradução, nunca conseguiram chegar além fronteiras. 

Uma cadeira inteligente, disseste sentando-te ao lado. Inteligentíssima. Todos os turistas lá querem ser fotografados. Provavelmente nenhum dos turistas lê os seus livros, mas é um bom ex-libris de Lisboa. Pode competir com o barco de São Vicente e os corvos, até porque os corvos não abundam por aqui.

A tua visão podia ser também assim: pragmática. Ou, segundo dizias, realista e útil.

No entanto não conseguias ser de facto realista. O amor, enquanto durava, transformava tudo.

E nada tínhamos a ver com os turistas. Éramos diferentes. Viajantes.

Os turistas vão à procura de lugares para fugirem de si próprios, da rotina, do stress, da infelicidade, do tédio, da velhice, da morte. Veem os lugares onde chegam apenas de relance e não ficam a conhecer nenhum, porque logo os trocam por outros e fogem para mais longe. Os viajantes vão à procura de si, noutros lugares. Que ficam a conhecer profundamente porque nenhum esforço lhes parece demasiado e nenhum passo excessivo, tão grande é o desejo de se encontrarem. 

As agências de viagens e os turistas só se interessam, obviamente, pelas cidades reais. Os viajantes preferem as cidades imaginadas. Com sorte, conseguem encontrá-las. Ao menos, uma vez na vida."

Teolinda Gersão, A Cidade de Ulisses, Lisboa, Sextante Editora, 2013, p. 30-31 




Criatividade & Inovação



#EscritoNaPedra: Uma frase para pensar, todos os dias, no @Publico.



Dia Mundial do Turismo


27 de setembro









Turismo, um setor-chave no mundo

Ao longo das últimas seis décadas, o turismo experimentou uma expansão e diversificação contínuas e tornou-se um dos setores económicos de mais rápido crescimento e mais importantes do mundo, beneficiando destinos e comunidades em todo o mundo. As chegadas internacionais de turistas em todo o mundo passaram de 25 milhões em 1950 para cerca de 1,2 bilhões em 2015. Da mesma forma, as receitas do turismo internacional obtidas por destinos em todo o mundo passaram de 2 bilhões de dólares em 1950 para 1260 trilhões em 2015. O setor representa 10 % do PIB mundial e 1 em cada 10 postos de trabalho a nível mundial.

Estima-se que o turismo continuará a crescer em média 3,3% anualmente até 2030. Esse crescimento durante a segunda metade do século 20 e 21 deve-se ao fato de que o acesso ao turismo se expandiu progressivamente graças ao reconhecimento da direito às férias na Declaração Universal dos Direitos Humanos, à adoção melhorada dos direitos dos trabalhadores em muitos países e à crescente classe média em todo o mundo. Além disso, nas últimas décadas, o surgimento de novas tecnologias aplicadas ao turismo e o declínio no preço dos transportes, especialmente o transporte aéreo, levaram a um aumento nas viagens internacionais. É notável a resiliência demonstrada pelo setor nos últimos anos, que apesar de desafios como a crise económica global, desastres naturais e pandemias, experimentou um crescimento quase ininterrupto.

Como qualquer atividade, o turismo tem poderosos efeitos sobre a economia, a sociedade e o meio ambiente nos países geradores e especialmente nos países receptores. Além do impacto socioeconómico do turismo, o setor, se gerido de forma sustentável, pode ser um fator para preservação ambiental, a apreciação cultural e a compreensão entre os povos.


Turismo sustentável - uma ferramenta para o desenvolvimento


Em 2017, a celebração deste Dia Mundial concentra-se no modo como o turismo sustentável pode contribuir para o desenvolvimento e como é realizado em Doha (Qatar).
O turismo sustentável é definido como o turismo que leva plenamente em conta os seus impactos económicos, sociais e ambientais atuais e futuros, atendendo às necessidades dos visitantes, da indústria, do meio ambiente e das comunidades de acolhimento. Deve, assim, fazer o melhor uso dos recursos ambientais, respeitar as comunidades de acolhimento e garantir operações económicas viáveis a longo prazo para que os benefícios sejam distribuídos de forma equitativa entre todas as partes interessadas.

É um instrumento positivo para a erradicação da pobreza, a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida, especialmente nos países em desenvolvimento. O turismo bem planeado e bem gerido pode contribuir de forma significativa para as três dimensões do desenvolvimento sustentável - económico, social e ambiental -, possui vínculos estreitos com outros setores e pode criar empregos dignos e gerar oportunidades comerciais.

Por conseguinte, é essencial que todos os atores, incluindo as empresas que operam no setor, tenham em conta as oportunidades e as responsabilidades, e atuem em conformidade para que as suas ações deixem uma marca positiva na sociedade em que operam e assegurem a sustentabilidade do destino e seus negócios.
(Nações Unidas)

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Os animais também falam línguas?


O Dia Europeu das Línguas é para todos!


Que som faz: 












Olá! Fala comigo!


26 de setembro | Dia Europeu das Línguas







Vamos estabelecer o record mundial do DEL?


Vídeo: "Eu adoro [uma língua] porque...".




O vídeo pode ser gravado em qualquer língua, ser sobre uma ou várias línguas e envolver um indivíduo, um grupo ou uma turma.
Não deve ter mais do que 10-20 segundos de duração e ser filmado em formato de paisagem.


SEJAM CRI@TIVOS!
Podem cantar, dançar, cantar rap, gritar, sussurrar, escrever, desenhar, construir…

Até 30 de setembro 2017, podem submeter os vídeos AQUI.


Dia Europeu das Línguas (DEL)


26 de setembro

Tema de 2017: inovação na aprendizagem e no ensino das línguas.



"O Dia Europeu das Línguas deste ano celebra a inovação na aprendizagem e no ensino das línguas. Isso proporciona-nos a oportunidade perfeita de destacar o enorme valor da diversidade cultural da Europa. As nações da Europa são mais fortes e mais prósperas quando estamos abertos e disponíveis para abraçar outros modos de vida, e quando recebemos aqueles que podem contribuir para as nossas sociedades. Ao comemorarmos dezenas de línguas faladas nas nossas comunidades, podemos enviar uma mensagem poderosa: a Europa é um lugar verdadeiramente multilingue onde todos os enquadramentos culturais são bem-vindos e onde todos podem ter uma igual voz. Centenas de eventos foram organizados por escolas, universidades e estabelecimentos culturais para marcar este dia. Gostaria de enviar os meus melhores desejos a todos os participantes." - Declaração do Secretário-Geral do Conselho da Europa, Thorbjørn Jagland




O Dia Europeu das Línguas (DEL) foi instituído em 2001, no Ano Europeu das Línguas, por iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia, com o objetivo de celebrar e preservar a diversidade linguística como uma riqueza do património comum da Europa e de sublinhar o imenso valor da diversidade cultural europeia.

Por toda a Europa, 800 milhões de Europeus dos 47 estados-membros do Conselho da Europa são encorajados a aprender mais línguas, em qualquer idade, dentro e fora da escola. O Conselho da Europa promove o plurilinguismo em todo o continente, com base na convicção de que a diversidade linguística é uma via para alcançar uma maior compreensão intercultural e um elemento-chave da riqueza do património cultural da Europa.

No website http://edl.ecml.at, poderá encontrar-se informação detalhada sobre a efeméride em 36 línguas, incluindo o Português.

A todos os estabelecimentos escolares e a outras entidades organizadoras de eventos no âmbito das celebrações do DEL, recomenda-se o registo das respetivas atividades no calendário online disponível em http://edl.ecml.at/edlevents. Este calendário foi criado pelo Conselho da Europa especificamente para este efeito e inclui um mapa através do qual é possível verificarmos rapidamente que atividades vão ser desenvolvidas, quando e onde.

Obrigada! Thank you! Merci beaucoup! ¡Gracias! Danke!

Ouça como se diz "Olá" em várias línguas. 

Better Internet 4 Kids



25-29 de setembro

Conteúdos positivos - Semana de Sensibilização






Criar experiências online positivas para crianças e jovens.

domingo, 24 de setembro de 2017

O Diário de Anne Frank em BD




O Diário de Anne Frank - Diário Gráfico
ISBN: 978-972-0-04044-2

Edição ou reimpressão: 09-2017
Editor: Porto Editora
Idioma: Português
Dimensões: 203 x 280 x 16 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 160


BOOKTRAILER




Lançada mundialmente em celebração do 70.º aniversário de O Diário de Anne Frank, esta é a sua primeira adaptação para banda desenhada, realizada com a autorização da família e tendo por base os textos originais do diário.



Anne Frank, o anexo secreto online






Explora o site oficial Anne Frank e faz a uma visita 3D ao anexo secreto do nº 263 Prinsengracht, situado em Amsterdão, Holanda, local onde a menina esteve escondida durante mais de dois anos e escreveu o seu diário até ser detida pelos nazis.





O Diário de Anne Frank foi publicado há 70 anos





Em 2017, celebram-se os 70 anos da publicação de uma das obras de não ficção mais lidas em todo o mundo.



Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura 
8º ano de escolaridade
Leitura orientada na sala de aula





SINOPSE

"Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão. 

Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank viria a morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano." 




1 LIVRO, 1 FILME



Filme O Diário de Anne Frank (dobrado em português do Brasil)


Dou a palavra



amor
amizade
alegria
felicidade 
união
tranquilidade
harmonia
liberdade
cores
paraíso
fraternidade 
azul 
branco 
calma
flor
pomba 
milagre
natal
segurança
respeito
futuro
família 


Estas foram algumas das palavras dadas pelos alunos que no passado dia 21 de setembro, Dia Internacional da Paz, passaram pela Biblioteca, e pelos alunos do  7º ano (turmas C e E)  e do 9º ano (turmas B e C) que colaboraram na celebração da efeméride com as respetivas professoras, nas aulas de Física e Química e de Português.


Fica aqui o registo fotográfico:














 
Átrio da escola 






Biblioteca



quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Peço a Paz





Peço a Paz

Peço a paz
e o silêncio

A paz dos frutos
e a música
de suas sementes
abertas ao vento

Peço a paz
e meus pulsos traçam na chuva
um rosto e um pão

Peço a paz
silenciosamente
a paz a madrugada em cada ovo aberto
aos passos leves da morte

A paz peço
a paz apenas
o repouso da luta no barro das mãos
uma língua sensível ao sabor do vinho
a paz clara
a paz quotidiana
dos actos que nos cobrem
de lama e sol

Peço a paz e o
silêncio

Casimiro de Brito, in "Jardins de Guerra" 

Cultura de paz e de não-violência







A cultura da paz e da não-violência é um compromisso para a construção da paz, a mediação, a prevenção e resolução de conflitos, a educação para a paz, a educação para a não-violência, a tolerância, a aceitação, o respeito mútuo, o diálogo intercultural e inter-religioso e a reconciliação.

A cultura da paz consiste em "valores, atitudes e comportamentos que rejeitam a violência e evitam conflitos, abordando as suas raízes para resolver problemas através do diálogo e da negociação entre indivíduos, grupos e nações". (Nações Unidas).




Construir a paz nas mentes dos homens e das mulheres

Este compromisso é o próprio fundamento das Nações Unidas, estabelecido após a terrível Segunda Guerra Mundial para criar e manter a paz através de acordos económicos, sociais ou políticos. Mas já não é suficiente hoje. 

Os fundamentos da paz ainda precisam de ser estabelecidos, com a ajuda das agências especializadas que compõem o sistema das Nações Unidas, como a UNESCO. Por mais de 60 anos, a UNESCO assumiu essa missão em conformidade com a sua Constituição que afirma que "desde que as guerras começam nas mentes dos homens, é na mente dos homens que as defesas da paz devem ser construídas". 

A este respeito, a mesma Constituição destaca que "uma paz baseada exclusivamente nos arranjos políticos e económicos dos governos não seria uma paz que pudesse garantir o apoio unânime, duradouro e sincero dos povos do mundo e que a paz deve, portanto, seja fundada sobre a solidariedade intelectual e moral da humanidade ".