segunda-feira, 29 de maio de 2017

A criança, toda a criança








A Criança,
Toda a criança.
Seja de que raça for,
Seja negra, branca, vermelha, amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale que língua falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito…

… A ser para o homem a
Razão primeira da sua luta.
O homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça,
Cresça,
Viva…

…E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao Sol chamamos Sol
E à vida chamamos Vida.
Uma criança terá o seu nome também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa terra,
Chamemos-lhe antes Mundo…

…E nesse Mundo ela vai crescer.
Já sua mãe teve o direito
A toda a assistência que assegura um nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radial do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação,
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Ela vai poder
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz…

…Mas há crianças que nascem imperfeitas
E tudo devemos fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas crianças um amor maior ainda.

E a criança nasceu
E vai desabrochar como
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro,
E
Uma flor,
Uma árvore
Um pássaro
Precisam de amor – a seiva da terra, a luz do Sol.
De quanto amor a criança não precisará?
De quanta segurança?
Os pais e todo o Mundo que rodeia a criança
Vão participar na aventura
De uma vida que nasceu.
Maravilhosa aventura!
Mas se a criança não tem família?
Ela tê-la-á, sempre: numa sociedade justa
Todos serão sua família.
Nunca mais haverá uma criança só,
Infância nunca será solidão.

E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de a ajudar!
Todos!
Os pais, a escola, todos nós!
E vamos ajudá-la a descobrir-se a si própria
E os outros.
Descobrir o seu mundo,
A sua força,
O seu amor,
Ela vai aprender a viver
Com ela própria
E com os outros:
Ela vai aprender a fraternidade,
A fazer fraternidade.
Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.

Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar…
Será o sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes…

A criança é um mundo
Precioso
Raro.
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do Mundo
Mesmo que frágeis continuem…

A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer,
Do seu crescer,
Do seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poderá deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças,
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,
Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende,
Nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!

Matilde Rosa Araújo, Os Direitos da Criança, in As Crianças, Todas as Crianças, 1979

domingo, 28 de maio de 2017

Basílica do Palácio Nacional de Mafra


1717-2017


Terceiro centenário do lançamento da 1ª pedra 





"Foi a pedra principal benzida, a seguir a pedra segunda e a urna de jaspe, que todas três iriam ser enterradas nos alicerces, e depois foi tudo levado em procissão, de andor, dentro da urna os dinheiros do tempo, ouro, prata e cobre, umas medalhas, ouro, prata e cobre, e o pergaminho onde se lavrara o voto, deu a procissão uma volta inteira  para mostrar-se ao povo que ajoelhava à passagem, e, tendo constantemente motivos para ajoelhar-se, ora a cruz, ora o patriarca, ora el-rei, ora os frades, ora os cónegos, já nem se levantava, bem poderemos escrever que estava muito povo de joelhos. Enfim se encaminharam el-rei, o patriarca e alguns acólitos para o sítio onde se havia de colocar a pedra e as pedras, descendo por uma espaçosa escada de madeira que tinha trinte degraus, porventura em memória dos trinte dinheiros, e de largura mais de dois metros."

José Saramago, Memorial do Convento, Lisboa: Caminho, 12ª edição, 1984, p. 135



Imagem: Direção Geral do Património Cultural


"Estamos perante o monumento português que melhor reflecte o que podemos chamar de Obra de Arte Total: arquitetura, escultura, pintura, música, livros, têxteis… enfim, um património tipologicamente diversificado, coerentemente pensado e criteriosamente encomendado para este Palácio/Convento/ Basílica/Tapada e que aqui configura uma realidade única."


Uma criança é uma criança




Imagem: Unicef



quarta-feira, 24 de maio de 2017

Os Jovens e o Desporto



Mês da Juventude 2017: 

"Os Jovens e o desporto"
Dia 24 de maio | Biblioteca da Camilo | 11:45







Teve lugar, hoje, o encontro dos alunos do 7º B com duas jovens desportistas - Andreia Faria, praticante de futebol, e Ana Margarida Guedes, praticante de natação - que falaram da importância da prática do desporto e partilharam as suas experiências.

A iniciativa foi promovida pela Câmara Municipal de Vila Real.









Maio - Mês da Juventude 2017






O mês da Juventude é uma iniciativa promovida pelo Município de Vila Real, dirigida a todos os alunos dos ensinos básico e secundário do concelho.





terça-feira, 23 de maio de 2017

Uma criança é uma criança








O número de crianças refugiadas e migrantes que viajam sozinhas é cinco vezes superior ao de 2010, segundo um novo relatório da UNICEF


O documento "A child is a child - Protecting children on the move from violence, abuse and exploitation" (Uma criança é uma criança: Proteger as crianças em movimento contra a violência, abusos e exploração), publicado pela UNICEF, neste mês de maio 2017, pode ser acedido AQUI


Este Relatório, em inglês, "apresenta uma visão global sobre as crianças refugiadas e migrantes, as motivações que estão por trás das suas jornadas e os riscos que enfrentam em percursos extremamente perigosos, muitas vezes à mercê de contrabandistas e traficantes, para chegarem aos seus destinos, o que justifica claramente a necessidade de um sistema global de proteção para manter estas crianças a salvo da exploração, de abusos e da morte." (http://www.unicef.pt/uma-crianca-e-uma-crianca/).


O Sumário Executivo, em português, pode ser acedido AQUI


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Direitos de Autor




A Carta Constitucional de 1826 reconhece, pela primeira vez, na página 32, no §24º do artigo 145º que:
“Os inventores terão a propriedade de suas descobertas, ou das suas produções. A Lei lhes assegurará um Privilégio exclusivo temporário ou lhes remunerará em resarcimento da perda, que hajão de soffrer pela vulgarização."



 http://purl.pt/11484/5/sc-4591-1-v_PDF/sc-4591-1-v_PDF_24-C-R0150/sc-4591-1-v_0000_rosto-b_t24-C-R0150.pdf
Fazer duplo clique para aceder ao texto.







Dia do autor português


22 de maio




Boas Leituras!




Dia internacional para a diversidade biológica


22 de maio










O vídeo mostra como abordar a biodiversidade através da Educação para o Desenvolvimento Sustentável e como mobilizar professores, alunos, pesquisadores e decisores para refletir sobre questões de biodiversidade e sua interdependência com questões de desenvolvimento sustentável global.

Mostra também como a educação nos pode ajudar a entender melhor o valor da biodiversidade e as causas da perda de biodiversidade e dá exemplos de como educadores e alunos podem tornar-se ativos e ajudar a conservar a biodiversidade.


sexta-feira, 19 de maio de 2017

Dia mundial da diversidade cultural para o diálogo e o desenvolvimento


21 de maio


"Today is an opportunity for us all to celebrate the tremendous benefits of cultural diversity, including humanity’s rich intangible heritage, and to reaffirm our commitment to building a more peaceful world, founded on the values of mutual understanding and intercultural dialogue." - Irina Bokova, Diretora Geral da UNESCO







Universal Declaration on Cultural Diversity (2001) (PDF)
Read the Declaration in the other national and local languages
Universal Declaration of Human Rights
Hangzhou Declaration – Placing Culture at the Heart of Sustainable Development Policies (2013) (PDF)

Manual contra o discurso de ódio online



 http://www.nohatespeechmovement.org/public/download/Bookmarks_PT.pdf




"O manual Referências que têm nas vossas mãos é uma ferramenta preciosa no combate ao discurso de ódio e para o fortalecimento dos Direitos Humanos. Podem perguntar--se: “Porque nos devemos preocupar? As pessoas não têm o direito de se expressarem, livremente, numa sociedade democrática?”. É verdade que a liberdade de expressão é um Direito Humano fundamental que também se aplica a ideias que possam ofender, chocar ou incomodar as pessoas. Mas o exercício desse direito implica deveres e responsabilidades claros. O discurso de ódio não é algo que pode ser ‘protegido’; as palavras de ódio podem levar a crimes de ódio reais e esses crimes já destruíram e ceifaram a vida de demasiadas pessoas.

O discurso de ódio é uma das formas mais comuns de intolerância e de xenofobia na Europa atual. O aumento de narrativas de ódio no discurso político, bem como o facto de se ter transformado num lugar-comum na esfera pública, sobretudo na internet, é particularmente preocupante. Quando o inaceitável começa a ser aceite, transforma-se na ‘norma’ e há uma verdadeira ameaça aos Direitos Humanos. O Movimento Contra o Discurso de Ódio do Conselho da Europa foi lançado para reduzir a aceitação deste fenómeno de ódio online e desconstruir a sua naturalização.

Ninguém nega que a internet é uma incrível nova ferramenta de comunicação, de solidariedade, de organização da mudança social e de entretenimento. No entanto, não deve ser utilizada como instrumento de tortura online, nem como propaganda para as indústrias e ideologias de ódio. A liberdade de expressão online também deve ser entendida como a do medo online."

"Prefácio" a Referências - Manual para o combate contra o discurso de ódio online através da Educação para os Direitos Humanos, UNESCO,2016.




O discurso de ódio na Internet


Publicações UNESCO


“Hate speech lies in a complex nexus with freedom of expression, individual, group and minority rights, as well as concepts of dignity, liberty and equality.” (GAGLIARDONE, Iginio, GAL, Danit, ALVES ,Thiago, and MARTINEZ, Gabriela, Countering Online Hate Speech, UNESCO, 2015, p. 10)


 http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002332/233231e.pdf
UNESCO, 2015

Clicar na imagem para aceder à publicação



Leituras que unem : O paraíso são os outros



Texto de Valter Hugo Mãe lido com vários sotaques da língua portuguesa











quinta-feira, 18 de maio de 2017

Dia Internacional dos Museus


18 de maio






O Dia Internacional dos Museus, criado pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus, celebra-se anualmente a 18 de maio, através da organização de diversas atividades.

Em 2017, o ICOM definiu o tema Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus como mote para uma reflexão, naturalmente diferenciada e respondendo aos contextos nacionais, do papel dos museus nas comunidades e na sociedade em geral.



quarta-feira, 17 de maio de 2017

Amor, simplesmente amor


dia 17 de maio






O amor não é um crime. 

A discriminação não é uma opção. 

O amor é só o amor. 

Vamos usar o poder da educação para combater a intolerância.

A educação é, de facto, uma poderosa ferramenta para combater o preconceito, a violência verbal e a estigmatização que potenciam a violência física e que violam a igualdade e a dignidade de todos. 

Este trabalho pela razão e tolerância começa nos bancos da escola. 

Para saber mais sobre sobre o trabalho da UNESCO nesta área visitar: on.unesco.org/2qRMHaO



quarta-feira, 10 de maio de 2017

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Do bom uso do fracasso



porque a nossa vida canta!





"Aconteceu com ele [Herman Melville, o autor de Moby Dick] o que frequentemente acontece connosco: a sua obra-prima começou por ser o seu maior fracasso. «Estás a ouvir? - perguntou o principezinho. - Acordámos o poço e ele pôs- se a cantar...». Não se espera que existam poços num desero. O pequeno herói de Saint-Exupéry garante, porém, que «o que torna belo um deserto que ele esconde um poço em algum lugar». Resmungamos com a vida. Falta-lhe alguma coisa, nunca nada é perfeito, nada está acabado ou resolvido. É como se estivéssemos a jogar um jogo insolúvel: se temos o poço, falta-nos a corda; se temos a corda, falta-nos o balde; se temos a corda, o balde e o poço, falta-nos a força de irmos até ao fundo da nascente buscar a água que nos dessedente. «O Principezinho» declara que não nos falta nada. Cada um de nós tem tudo o que precisa para experimentar a alegria. Não é um problema de conhecimento, é uma questão de olhar. Olharmos para o que somos e para o que nos rodeia com um coração simples, capaz de perceber o dom que nos habita. Pois, se encostarmos o ouvido até mesmo junto das nossas maiores derrotas, compreenderemos que a nossa vida canta!"
José Tolentino Mendonça, "Que coisa são as nuvens - Do bom uso do fracasso", E-A Revista Expresso, 29 de abril de 2017, p.94   


"Miúdos a votos" - os vencedores nacionais



"A leitura de um dos livros não é melhor do que a leitura de outro livro. Todos os livros têm o seu tempo, o seu espaço, apelam a diferentes estados de espírito. Só posso dizer que livros como O Principezinho são fascinantes, porque são transversais e têm uma mensagem de paz, de solidariedade e até de democracia" - Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação





Na cerimónia que decorreu na Escola Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa, e que contou com a presença do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, do secretário de Estado da Educação, João Costa, e dos escritores António Torrado, Pedro Seromenho, David Machado e Luísa Ducla Soares, foram divulgados os vencedores de cada ciclo de «Miúdos a Votos».

Os alunos do 1.º ciclo elegeram o clássico O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry, como o livro mais fixe (7,2% dos votos); em segundo lugar, Porque é que os Animais não Conduzem?, de Pedro Seromenho (6,8%); e O Tubarão na Banheira, de David Machado, foi o terceiro candidato eleito (6,4%).

No 2.º ciclo, a Avozinha Gângster, do autor e também comediante David Walliams, venceu a eleição, com 2 418 votos. Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J. K. Rowling (996 votos), alcançou o segundo lugar e O Principezinho conquistou o terceiro lugar.

No terceiro ciclo, foram as obras inspiradas em histórias reais que reuniram mais votos. A Culpa é das Estrelas, de John Green, reuniu o maior número de votos (13,1% dos votos). Em segundo e terceiro lugar, ficaram colocados os candidatos O Diário de Anne Frank (8,4%) e O Rapaz do Pijama às Riscas (7,7%), respetivamente. Duas histórias cuja ação decorre durante a II Guerra Mundial e que retratam a perseguição nazi aos judeus.



Os números de "Miúdos a votos"





Contabilizando os votos dos três ciclos de ensino, O Principezinho, livro proposto na nossa escola para ser eleito como o livro +fixe, foi o titulo que reuniu mais votos a nível nacional: 3 008 votos!





"Miúdos a Votos" teve quatro vezes mais votos do que os votos registados no círculo da Europa nas últimas eleições legislativas (13 791 votos).





Estes 53 666 votos tiveram a seguinte distribuição por ciclo de estudo /escolas:







Resultados por Ciclo de Estudos





Ver a análise dos resultados eleitorais na Visão Júnior.



sábado, 6 de maio de 2017

Re | Pensar as políticas culturais




Publicações UNESCO


 http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002430/243029por.pdf

United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO)
Paris, France © UNESCO 2015



"Pela primeira vez em âmbito mundial, a recém-adotada Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável reconhece o papel crucial da cultura, da criatividade e da diversidade cultural para resolver desafios do desenvolvimento sustentável. Esse reconhecimento é condizente com a Convenção da UNESCO para a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, cujo décimo aniversário comemoramos em 2015. 

Ao longo da última década, essa Convenção histórica – já ratificada por 140 Estados-membros – transformou a abordagem geral no que se trata de cultura e bens e serviços culturais. Ela reconhece o direito soberano dos governos de introduzir políticas para proteger e promover a diversidade de expressões culturais. Ela enfatiza a natureza dupla das atividades, dos bens e dos serviços culturais, que apresentam tanto uma dimensão económica quanto uma dimensão cultural – gerando empregos e renda, fomentando a inovação e o crescimento económico sustentável e, ao mesmo tempo, transmitindo identidades e valores, promovendo a inclusão social e o sentido de pertença. Hoje, podemos ver as várias vantagens dessa combinação, como uma força de sustentabilidade social e económica, e como um motor para a promoção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.

A nova Agenda 2030 elevou as expectativas, e essa é a importância deste primeiro Relatório de Monitorização da UNESCO, que visa recolher, analisar e disseminar informações sobre as muitas e diferentes formas pelas quais países de todo o mundo vêm integrando a cultura em suas políticas e em programas de desenvolvimento sustentável. Este Relatório vem oferecer um auxílio oportuno à implementação da nova Agenda, para assegurar a efetividade e maximizar o impacto, ajudando os países a avaliar objetivos, resolver questões políticas e desenvolver novas medidas capazes de satisfazer as demandas e as necessidades das pessoas. 

Ele apresenta análises aprofundadas de tendências, avanços e desafios atuais enfrentados por todos os atores políticos relevantes – com exemplos de políticas e medidas inovadoras que tratam de questões contemporâneas, incluindo: mobilidade transnacional, liberdade artística, acesso a mercados internacionais e ambiente digital. Apresenta também – pela primeira vez – uma estrutura integrada de monitorização para a área da cultura, com propostas de indicadores de mudança e progresso."

Irina Bokova, "Introdução", in Re | Pensar as políticas culturais, Representação da UNESCO, Brasil, 2016, p. 1.

Versão em português, publicada em 2016, pela Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura, Paris, França, pelo Instituto do Património Histórico Nacional (IPHAN), por meio do Centro Lúcio Costa (CLC) e pela Representação da UNESCO no Brasil.

Título original: Re|shaping cultural policies: a decade promoting the diversity of cultural expressions for development; summary, Brasília: UNESCO, 2016, 20 p.



sexta-feira, 5 de maio de 2017

Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP



5 de maio





O Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP – dedicada ao tema O Ensino e as Escolas Portuguesas no Estrangeiro – o presente e o futuro.


A lusofonia no mundo



Integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa/CPLP: 

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.





Mapa-múndi com os países membros e com os países e regiões em vias de se tornarem observadores da CPLP.



Regras que ensinam a maneira de escrever



5 de maio



 http://purl.pt/12144/5/#/9
Clicar na imagem para aceder ao livro


Regras que ensinam a maneira de escreuer e orthographia da lingua portuguesa / autor Pero de Magalhães de Gandauo. - Em Lisboa : 1574





Dia da Língua Portuguesa e Cultura na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)




https://www.cplp.org/




O dia 5 de maio foi instituído como o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), a 20 de julho de 2009, por resolução da XIV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que teve lugar na cidade da Praia, Cabo Verde.

A efeméride é celebrada com um conjunto de eventos, organizados pelos grupos de embaixadores dos Estados Membros e governos da CPLP em diversas capitais do mundo e pela Sociedade Civil.

Um desses eventos é a exposição alusiva ao vigésimo aniversário da CPLP, que vai ser inaugurada na sessão solene de celebração do dia 5 de maio prevista para o dia 9 de maio, na sede da Organização, em Lisboa.





Contando com o apoio da CPLP, a exposição é um projeto da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia (ULHT), do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento e do Departamento de Museologia Social da ULHT.



Fase regional do Concurso Nacional de Leitura 2017



Mesão Frio | 3 de maio  










quarta-feira, 3 de maio de 2017

Liberdade de imprensa



 http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001567/156773e.pdf

Clicar na imagem para aceder ao documento.



Autor: James, Barry
Ano de publicação: 2007
Código do documento: CI.2007/WS/14



"Os artigos deste livro, vários de jornalistas com experiência pessoal de assédio ou violência, exploram o problema de muitos ângulos. Embora todos concordem que a violência contra os jornalistas por fazerem o seu trabalho é moralmente e legalmente inaceitável sob quaisquer circunstâncias, existem diferentes pontos de vista sobre se os jornalistas deveriam ter acesso a uma proteção jurídica extra ao abrigo do direito humanitário internacional."



Difference Day


3 de maio








Expressão e liberdade artística


Mentes críticas para tempos críticos








Para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa 2017, a UNESCO e a Cartooning for Peace, uma organização internacional fundada por Kofi Annan, Prémio Nobel da Paz 2001 e ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, e o cartonista editorial Plantu, organizaram uma seleção de cartoons de imprensa.

Desenhados por cartonistas de imprensa de todo o mundo, estes quinze desenhos combinam humor, sátira e tragédia para expressar as suas opiniões sobre o estado da liberdade de imprensa e os muitos desafios que os media e os jornalistas enfrentam para informar os cidadãos e realizar relatórios críticos sobre questões de público interesse.

Sob o tema "Mentes críticas para tempos críticos: o papel dos media no avanço de sociedades pacíficas, justas e inclusivas", o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa 2017 convida-nos a ser críticos e a defender um jornalismo livre, independente e de qualidade para que possamos ter sociedades melhores.


https://unesco.exposure.co/cartoons-for-freedom-of-expression/photos/3714109


https://unesco.exposure.co/cartoons-for-freedom-of-expression/photos/3714110



Ver AQUI os 15 cartoons selecionados.