segunda-feira, 23 de junho de 2014

Blimunda #25




Junho 2014






"No mês em que completa dois anos de existência, a Blimunda chega aos seus leitores em duas plataformas. Além da já tradicional publicação em formato digital, esta edição de junho pode ser lida também em papel. Ao disponibilizar a revista também como objeto físico oferece-se aos leitores uma Blimunda diferente, que pode ser manuseada e guardada, ao mesmo tempo que se mantém o compromisso de publicar, de forma gratuita e mensal, uma revista cultural. Para assinalar este segundo aniversário da revista foi produzida uma edição especial que recupera textos publicados desde o seu início, acrescida de um artigo inédito. Julio Cortázar, Carlos Fuentes, Gabriel García Márquez, Jorge Amado, Clarice Lispector e, claro, José Saramago, são alguns dos personagens que fizeram parte desses dois anos de vida da Blimunda, e esta edição extraordinária da revista tem por objetivo homenageá-los.

[...] 

José Saramago disse várias vezes que o que pedia à vida era tempo. E depois, se o privilégio do tempo lhe fosse concedido, gostaria de reunir-se com leitores de todo o mundo e com eles falar interminavelmente de livros. Faltou-lhe tempo, os 87 anos de vida não foram suficientes para celebrar todos os encontros, mas a fundação que leva o seu nome abre as suas portas todos os dias para que os leitores se reconheçam em títulos e autores diferentes. Esta Blimunda também pretende recordar, uma vez mais, a impressionante estatura daqueles a que chamamos mestres e o nível que alcançamos, os leitores, quando nos aproximamos dos livros. A cultura salva-nos da mediocridade e do desânimo, as revista culturais são pontos de apoio quando a confusão nos aturde."



segunda-feira, 9 de junho de 2014

As atividades da biblioteca em imagens | 2013/2014








Em jeito de balanço, apresenta-se uma photo story com algumas das atividades do PAA da Biblioteca Camilo Castelo Branco, realizadas no ano letivo de 2013/14. 
 
Este vídeo foi apresentado na I Mostra Escolar, promovida pelo Município de Vila Real.
 

domingo, 8 de junho de 2014

Dia mundial dos oceanos

 

CIDADANIA

 

8 de junho

 

 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzn6NtB2gfwp6oziNBppOQs9mNoyu9rcL8DFlYcZ2sLyvtBQ1RpO8VuGWumP8abuf_xCdlsoPvWefUkgncmu1H6uRaUZxPHlN-32e2EffPCK50dKc58uLJsKneyF7MK1rQJEdWkn-ZnBAL/s1600/fotos-de-golfinhos.jpg

 

 
 

O Dia Mundial dos Oceanos é momento de celebração de um tesouro comum que torna a Terra habitável, regulando o clima, fornecendo oxigénio, alimentos e muitos outros benefícios ambientais, sociais e económicos.
 
 
http://bioventuraecoturismoanimal.files.wordpress.com/2011/06/oceano121.jpg



Os oceanos são também uma importante fonte de alimento e medicamentos e uma parte crítica da biosfera. A "economia azul" do oceano é fundamental para a nossa vida diária: pelo menos uma em cada quatro pessoas tem como principal fonte de proteína os frutos do mar.

 

Factos e números

Os oceanos cobrem mais de 70% do globo. Até agora, apenas um pouco mais de 1% do oceano é protegido.


 Estima-se que 50-80% de toda a vida na Terra se encontra sob a superfície do mar e que os oceanos contêm 99% do espaço de vida no planeta. Menos de 10% desse desse espaço tem sido explorada pelos seres humanos.


 Plantas marinhas minúsculas chamadas fitoplâncton libertam metade de todo o oxigênio na atmosfera através da fotossíntese.


 Os oceanos representam 96% de toda a água na superfície da Terra; a restante é água doce, na forma de rios, lagos e gelo.


 O oceano absorve cerca de 25% do CO2 adicionado à atmosfera pelas atividades humanas a cada ano, reduzindo o impacto deste gás de efeito estufa sobre o clima.


 O total de depósitos de carbono em sistemas costeiros, tais como manguezais, restingas e pradarias marinhas pode ser até cinco vezes o total de carbono armazenado nas florestas tropicais.

Disponível em http://www.unesco.org/new/en/unesco/events/prizes-and-celebrations/celebrations/international-days/world-oceans-day-2013/

 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O Dia D | E-book interativo gratuito



 


 
 

Para assinalar os 70 anos do Dia D - o dia do desembarque das tropas aliadas na Normandia, que viria a ser determinante para a derrota da Alemanha e o final da Segunda Guerra Mundial - a BBC lançou o ebook interativo D-Day’s Last Heroes – In Their Own Words, disponível gratuitamente para utilizadores da Apple no iTunes, para Kindle Fire na Amazon e para Android na Play store.

O ebook inclui entrevistas com sobreviventes do Dia D, mais de 40 vídeos da série da BBC D-Day: The Last Heroes, apresentada por Dan Snow, uma tábua cronológica com os acontecimentos mais importantes da batalha e biografias dos veteranos.


 

Educação para os media



RTP Ensina | Nativos digitais (extrato)




 http://ensina.rtp.pt/artigo/educacao-para-os-media/
 Faça duplo Clique para aceder ao programa


A educação para os media tem por objetivo dotar os públicos de capacidade crítica e exigente para ler o mundo através dos produtos de media.




I Mostra Escolar




I Mostra Escolar termina em ambiente festivo!


 Termina hoje a Mostra Escolar que, desde o dia 2 de junho, transformou a Praça do Município num espaço de encontro, partilha e diversão.
 



A tendinha da Camilo
 


Alguns dos cartazes expostos na tendinha da Camilo

   
A Mostra Escolar imprimiu à Praça do Município um ambiente festivo
 
 
Um dos trabalhos expostos:
Fantoches  - Anjo e Diabo, personagens do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente -
elaborados na disciplina de Expressões por alunos do 1º ano do Curso Vocacional
 
 
 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Um livro, um filme: adaptação ao cinema de mais um romance de Saramago


   






  O Homem Duplicado, de José Saramago, foi adaptado ao cinema por Denis Villeneuve. A antestreia do filme, com o título homónimo, está marcada para dia 17 de junho, às 21h30, no Cinema São Jorge, em Lisboa.







     
O ROMANCE...
Sinopse

 Tertuliano Máximo Afonso, professor de História no ensino secundário, «vive só e aborrece-se», «esteve casado e não se lembra do que o levou ao matrimónio, divorciou-se e agora não quer nem lembrar-se dos motivos por que se separou», à cadeira de História «vê-a ele desde há muito tempo como uma fadiga sem sentido e um começo sem fim». Uma noite, em casa, ao rever um filme na televisão, «levantou-se da cadeira, ajoelhou-se diante do televisor, a cara tão perto do ecrã quanto lhe permitia a visão, Sou eu, disse, e outra vez sentiu que se lhe eriçavam os pelos do corpo».
Depois desta inesperada descoberta, de um homem exatamente igual a si, Tertuliano Máximo Afonso, o que vive só e se aborrece, parte à descoberta desse outro homem.
As primeiras páginas

 

O homem que acabou de entrar na loja para alugar uma cassete vídeo tem no seu bilhete de identidade um nome nada comum, de um sabor clássico que o tempo veio a tornar rançoso, nada menos que Tertuliano Máximo Afonso. Ao Máximo e ao Afonso, de aplicação mais corrente, ainda consegue admiti-los, dependendo, porém, da disposição de espírito em que se encontre, mas o Tertuliano pesa-lhe como uma lousa desde o primeiro dia em que percebeu que o malfadado nome dava para ser pronunciado com uma ironia que podia ser ofensiva.
      É professor de História numa escola de ensino secundário, e o vídeo tinha-lhe sido sugerido por um colega de trabalho que no entanto não se esquecera de prevenir, Não é nenhuma obra--prima do cinema, mas poderá entretê-lo durante hora e meia.
      Na verdade, Tertuliano Máximo Afonso anda muito necessitado de estímulos que o distraiam, vive só e aborrece-se, ou, para falar com a exatidão clínica que a atualidade requer, rendeu-se à temporal fraqueza de ânimo ordinariamente conhecida por depressão. Para se ter uma ideia clara do seu caso, basta dizer que esteve casado e não se lembra do que o levou ao matrimónio, divorciou-se e agora não quer nem lembrar-se dos motivos por que se separou. Em troca não ficaram da mal sucedida união filhos que andassem agora a exigir-lhe grátis o mundo numa bandeja de prata, mas à doce História, a séria e educativa cadeira de História para cujo ensino o chamaram e que poderia ser seu embalador refúgio, vê-a ele desde há muito tempo como uma fadiga sem sentido e um começo sem fim. Para temperamentos nostálgicos, em geral quebradiços, pouco flexíveis, viver sozinho é um duríssimo castigo, mas uma tal situação, reconheça-se, ainda que penosa, só muito de longe em longe desemboca em drama convulsivo, daqueles de arrepiar as carnes e o cabelo. O que por aí mais se vê, a ponto de já não causar surpresa, é pessoas a sofrerem com paciência o miudinho escrutínio da solidão, como foram no passado recente exemplos públicos, ainda que não especialmente notórios, e até, em dois casos, de afortunado desenlace, aquele pintor de retratos de quem nunca chegámos a conhecer mais que a inicial do nome, aquele médico de clínica geral que voltou do exílio para morrer nos braços da pátria amada, aquele revisor de imprensa que expulsou uma verdade para plantar no seu lugar uma mentira, aquele funcionário subalterno do registo civil que fazia desaparecer certidões de óbito, todos eles, por casualidade ou coincidência, formando parte do sexo masculino, mas nenhum que tivesse a desgraça de chamar-se Tertuliano, e isso terá decerto representado para eles uma impagável vantagem no que toca às relações com os próximos. O empregado da loja, que já retirara da estante a cassete pedida, inscreveu no registo de saída o título do filme e a data em que estamos, e logo indicou ao alugador a linha onde teria de assinar. Traçada após um instante de hesitação, a assinatura deixou ver apenas as duas últimas palavras, Máximo Afonso, sem o Tertuliano, mas, como quem havia decidido esclarecer por adiantamento um facto que poderia vir a ser motivo de controvérsia, o cliente, ao mesmo tempo que 
as escrevia, murmurou, Assim é mais rápido. Não lhe serviu de muito ter-se sangrado em saúde, porquanto o empregado, ao mesmo tempo que ia transpondo para uma ficha os dados do bilhete de identidade, pronunciou em voz alta o infeliz e cediço nome, ainda por cima em um tom que até mesmo uma criatura inocente reconheceria como intencional.
SARAMAGO, José (2014). O Homem Duplicado, Porto: Porto Editora, pp. 9-11 


O FILME...

 Adaptado livremente a partir do livro homónimo de José Saramago, O Homem Duplicado é um thriller surpreendente e provocante sobre dualidade e identidade.





Adam (Jake Gyllenhaal) é um instável professor universitário que vive refém de uma monótona rotina diária. Uma noite, enquanto vê um filme, descobre a existência de um ator exatamente igual a si. Obcecado por conhecer o seu sósia, parte à descoberta desse outro homem forçando um encontro com consequências imprevisíveis não só para eles mas também para as suas companheiras: Mary (Mélanie Laurent) e Helen (Sarah Gadon).
 





O trailer:



terça-feira, 3 de junho de 2014

Figuras públicas assinam títulos de obras de Saramago





Novas edições da obra de José Saramago

na Porto Editora



 

No dia 28 de maio foram apresentadas, numa conferência de imprensa realizada na Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, as nove primeiras obras de Saramago publicadas pela Porto Editora, a sua nova casa editorial em Portugal. O título de cada obra é "assinad0" por uma personalidade do mundo cultural português.
A lista dos "autores" das capas e dos títulos a serem publicados nesta primeira etapa é a seguinte:
 Álvaro Siza Vieira: História do Cerco de Lisboa
Armando Baptista-Bastos: A Noite Dulce Maria Cardoso: Ensaio sobre a Lucidez
Eduardo Lourenço: A Caverna
Gonçalo M. Tavares: As Pequenas Memórias
Júlio Pomar: Manual de Pintura e Caligrafia
Lídia Jorge: O Homem Duplicado
Mário de Carvalho: A Viagem do Elefante
Valter Hugo Mãe: As Intermitências da Morte
Os nove títulos agora reeditados pela Porto Editora



 



Os livros estão à venda em todo o país desde 29 de maio.


Ver vídeo das capas em construção.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Mostra escolar

 

A Biblioteca da nossa escola vai estar presente na Mostra Escolar, que se realiza na Praça do Município, de 2 a 6 de junho.

 


Vila Real - Praça do Município
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhodgSaujiY6qUEL1IgHJPj3fmDOZY_fJ5FhyN_uNkiBLbF1LTzMfhAsCtDWtd48pAXLsf4BzZRocPKeosVEwFgNwp5L_QD_LGGdnYjeRd4TSchvRAuHfmppec7YW4rDQWySzI2XuKWjVIj/s1600/C%C3%B3pia+%282%29+de+Vila-Real.jp
 

 
Trata-se de uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Vila Real, dirigida a todas as escolas da cidade, com o objetivo de as mesmas divulgarem os seus cursos, atividades e projetos junto da comunidade e de desenvolverem, paralelamente, um conjunto de atividades pedagógicas e lúdicas a apresentar no espaço multiusos ao longo da semana, de acordo com uma calendarização previamente acordada.

Na tenda destinada à nossa escola, serão expostos cartazes elaborados pela BE para divulgação/promoção de atividades e poderá ser visionado um pequeno vídeo com imagens das atividades desenvolvidas a longo do ano letivo.


 

 

 


Exposição "O prazer de fotografar", de E. Teixeira Pinto


Está patente no átrio da Biblioteca, durante o mês de junho, a exposição itinerante O prazer de fotografar, uma mostra fotográfica de Eduardo Teixeira Pinto, constituída por uma seleção de 38 fotografias analógicas, a preto e branco, premiadas a nível nacional e internacional.

Do conjunto exposto, destacam-se as peças Quietude e Matinal, Prémio Camões em 1960, alusivas à paisagem fluvial e consideradas pela crítica como duas das mais importantes peças da fotografia de autor no século XX, Rodopio, De regresso e Tema de Pintores (ver slide show disponível em http://www.eduardoteixeirapinto.com/home.html)

 

Eduardo Teixeira Pinto


 Algumas das fotografas expostas



Quietude



Matinal


Rodopio


De regresso




Tema de pintores


O vigilante



O ciganito




O reguila




Sugestão de Leitura:

LOPES, Maria José (coord.) (2010). Eduardo Teixeira Pinto – a poética da imagem.
O livro,  cuja edição é patrocinada pela Mota-Engil, apresenta 230 fotografias de Eduardo Teixeira Pinto agrupadas por temáticas: O Rio, A Nossa Terra, A Nossa Gente, as Festas e Outros Olhares.



domingo, 1 de junho de 2014

Dia Mundial da Criança | Direitos da Criança | 10º

 
 

 
 
Criança deslocada pelos confrontos em Gaza, Territórios Ocupados da Palestina.
 
 
 
 
 
 
 
                                                     Os Direitos da Criança apresentados pelas crianças do
                                                    Jardim de Infância Maria Luciana Seruca, Paço de Arcos