sábado, 25 de outubro de 2025

Maratona de Cartas 2025 | Os 4 casos selecionados

 

 #maratonadecartas  #amnistiainternacional #direitoshumanos  #cidadania

 

 





Em Portugal, a 24ª edição da Maratona de Cartas decorre de 20 de outubro a 31 de dezembro de 2025.


Apresentamos os 4 casos deste ano. 

 

SONIA DAHMANI

 





Sonia Dahmani é uma advogada que dedicou a sua vida a defender os direitos humanos. A 11 de maio de 2024, as forças de segurança tunisinas prenderam-na.
O seu crime? Denunciar assuntos como o racismo. Foi considerada culpada e condenada com base em acusações infundadas de “disseminar notícias falsas”, havendo ainda outras investigações com motivações políticas a decorrer. Enfrenta muitos anos na prisão e está detida em condições desumanas. 

Ninguém deve ser preso por se manifestar contra a injustiça.

 

 



Envie uma mensagem de esperança e solidariedade a Sonia. Mostr-lhe que a apoia na sua luta pelos direitos humanos na Tunísia. Pode escrever em inglês e, se quiser, fazer desenhos de cães para acompanhar a sua mensagem (Sonia tem uma cadela chamada Carla).
 
 
 

GUERREIRAS PELA AMAZÓNIA

 
 
 
 

As Guerreiras pela Amazónia (Guerreras por la Amazonía) lutam juntamente com a UDAPT e o coletivo “Eliminen los Mecheros, Enciendan la Vida” contra a devastação provocada pelas queimas de gás.
Enfrentando tentativas de intimidação violenta pelo seu ativismo, este grupo de jovens mulheres equatorianas está na linha da frente da crise climática. Em 2021, um tribunal declarou que as queimas de gás violam os direitos humanos e ambientais e ordenou a sua eliminação. Apesar disso, continuam a existir. 
 
 
 
 
 
 
Envie mensagens de apoio às jovens defensoras climáticas, dizendo-lhes que a sua luta está a inspirar pessoas a agir em todo o mundo, para proteger o planeta. Pode escrever em espanhol ou inglês e se quiser desenhar pode incluir animais que representam as guerreiras (Dennise: puma | Rosa Daniela e Wita: coelho | Kerly: gato | Dannya: capivara | Scarlett: borboleta | Evelyn e Dannya: beija-flor | Leonela: jaguar | Jamileth: vaca).
 
 
 

ELLINOR GUTTORM UTSI

 
 
 

 


Ellinor é uma líder indígena Sámi que defende a prática ancestral de pastoreio de renas da sua comunidade, no norte da Noruega. Os planos para a instalação de várias centenas de turbinas eólicas nos pastos de verão ameaçam quebrar as rotas migratórias e destruir a sua cultura.
O governo norueguês tem de respeitar o direito dos Sámi a participar nos processos de tomada de decisão que possam afetar as suas terras, territórios e recursos.





Escreva mensagens de solidariedade e mostre à Ellinor, à sua comunidade e a todos os pastores de renas sámi que os apoia Poderá desenhar paisagens ou renas e escrever algumas palavras em Sámi: Mii doarjut din! – Nós apoiamo-vos | Ellos duoddarat! – Deixem as montanhas viver | ČSV! – “abreviatura de mostra o espírito Sámi.
 
 
 

UNECEBO MBOTENI

 
 
 


A 18 de abril de 2024, Unecebo Mboteni, de três anos, caiu numa latrina no seu jardim de infância, na província do Cabo Oriental, na África do Sul. Morreu no dia seguinte.
Mais de um ano depois, a sua família ainda não tem respostas sobre como esta tragédia aconteceu. O incidente ainda está a ser investigado e ninguém foi responsabilizado.

 
 
 
 
Escreva mensagens de esperança e solidariedade e mostre à família do Unecebo que está com eles na sua batalha por justiça. Pode escrever as suas mensagens em inglês.
 
 

 📌 O código para participação da escola no concurso nacional da Maratona de Cartas é o 5000 - 528

A vencedora será a escola que enviar mais mensagens. 

 

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

ebook | Os ciganos de Portugal

 

 

#ciganos #interculturalidade






Trabalho em três partes:
  • A língua dos ciganos de Portugal.
  • O calão ou gíria portuguesa e suas relações com a língua dos ciganos.
  • História e esboço etnográfico dos ciganos de Portugal com dois apêndices, um contendo documentos, outro sobre os ciganos do Brasil.

Este trabalho teve por ponto de partida materiais reunidos pelo folclorista de Elvas, o sr. A. Tomás Pires, que a pedido de Adolo Coelho investigou a língua e a etnografia dos ciganos do Alentejo, diretamente e com o auxílio de amigos seus alentejanos.


História & estórias ciganas
 

 

A maratona de cartas 2025 vai começar!

 

 #maratonadecartas  #amnistiainternacional #direitoshumanos  #cidadania

 

 

 

A Escola Secundária Camilo Castelo Branco vai participar, mais uma vez, na Maratona de Cartas, a maior iniciativa de direitos humanos organizada pela Amnistia Internacional a nível global.

Trata-se de uma campanha de ativismo pelos direitos humanos que pode envolver toda a comunidade educativa em atividades de aprendizagem e de cidadania ativa. Assinar petições e/ou escrever mensagens de solidariedade são formas de apoiar as pessoas que viram os seus direitos violados e contribuir para uma mudança na sua situação.

Na ES Camilo Castelo Branco, a campanha decorre de 26 de outubro a 17 de dezembro de 2025. Este ano, a Amnistia destaca os casos de 4 pessoas e comunidades que precisam do nosso apoio: o coletivo Guerreiras pela Amazónia (Equador), a líder comunitária Ellinor Guttorm Utsi (Noruega), a defensora de direitos humanos Sonia Dahmani (Tunísia) e a família do pequeno Unecebo Mboteni (África do Sul).

A atividade é promovida pela biblioteca e dinamizada em articulação com o corpo docente. 

 

 📌 O código para participação da escola no concurso nacional da Maratona de Cartas é o 5000 - 528

A vencedora será a escola que enviar mais mensagens. 

 

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Jornalismo e violência: um romance

 

 #literaciadosmedia  #pensamentocritico

 

Máquina De Escrever, Vintage, Silhueta

Tenho dois ou três cretinos de estimação. Acontecerá a muitos de nós, calculo. Atenção: ninguém é cretino por me insultar, embora eu prefira quem discorda sem baixar o nível. Mas, enfim, estaremos ainda dentro dessa malha, tão discutível quanto ampla, da liberdade de expressão. O cretino revela-se quando ao insulto junta a estupidez, clara, declarada, tantas vezes orgulhosa e petulante, como qualquer boa ignorância. Por vezes é-me difícil dar por eles. Como de momento basicamente não publico nada nas minhas páginas, lá têm eles de ir deixar o fel numa qualquer publicação muito antiga, o que tem o seu quê de cómico, como seja chamarem-me isto ou aquilo sobre jornalismo ou política ou coisa do género mesmo debaixo de uma foto onde simplesmente mostrei o meu cão a dormir descansado, sem legenda, considerandos, ironia ou mensagem criptada. Mas os meus dois ou três cretinos dão-se ao trabalho de criar uma página anónima, com respetivo nome falso e ausência de foto, para me enviarem mensagem privada, sempre a uma distância tão comprida quanto sensata: nunca me dizem quem são. Adiante.

Quero com isto trazer aqui uma das “bombas” mais cretinas do cretino: quando me acusam de ser hipócrita porque por vezes deixo críticas ao jornalismo. Ahahaha, ri o cretino, então este gajo é jornalista e está a malhar no jornalismo, escreve-me o cretino, julgando atingir-me em cheio com uma criptonite que não previ e que me deixaria supostamente embaraçado. Desconhecem os cretinos o conceito de pensar. Desconhecem que uma das maiores riquezas de empresas e ramos profissionais (riqueza em perda…) é a interrogação constante, a autocrítica, a análise de comportamentos, para verificação sistemática do que andamos a fazer, se respeitamos os valores que jurámos um dia abraçar. Há óptimos exemplos nas mais variadas profissões (quem dera que em todas…), médicos, advogados, engenheiros, políticos, militares, cozinheiros, empresários disto e daquilo. O que são, aliás, as Ordens de tantas e tão nobres atividades senão uma constante vigilância de valores basilares? Mas não adianta, os cretinos não alcançam que fiscalização e exigência começam por dentro.

Pertenço à equipa fundadora da SIC. E torna-se hoje, e cada vez mais, difícil conseguir explicar a plenitude do que foi esse período da televisão e do jornalismo. Sou grato por ter vivido momentos inéditos e irrepetíveis, dos quais realço a espantosa capacidade que as redacções tinham para conversa e reflexão constantes. Grande parte dos dias eram passados entre discussões bem quentes. E é curioso, e tão diferente de hoje; podia haver amuos breves aqui e ali, mas não havia quem se sentisse “ofendido” por ouvir o que não queria. Tínhamos mentalidade de pugilista, sabíamos que se íamos dar era provável também levarmos. Tínhamos ideias e posturas diferentes, mas no centro de tudo estava uma rocha que todos respeitavam: o que andamos a fazer, quais são os nossos deveres para com o público?

Em 2001, na SIC, discordei abertamente da fome de sangue com que investimos tanto numa ida ao Brasil para entrevistar Luís Militão, que acabara de mandar matar com requintes de crueldade seis portugueses que atraiu a Fortaleza. Não está em causa a qualidade do trabalho da equipa da SIC, acontece que sempre me causou enorme estranheza a relevância de ouvirmos assassinos confessos. Ainda assim, há um pormenor importante. À época, era o drama mais mediático, que deixara em choque um país inteiro pela aparente futilidade dos crimes e, acima de tudo, a lenta macabra violência. E a entrevista, conduzida pela Maria João Ruela poucos dias após o horror, levaria Militão a respostas tão aberrantes e desconcertantes que se tornavam parte integrante da notícia e levantavam cada vez mais dúvidas sobre os motivos reais. Ou seja, acabou por ser relevante, não o nego.

Já me parece despropositado todo este folclore, 24 anos depois, de ver televisões a anunciarem com orgulho um “exclusivo” com o monstro. Não percebo o valor acrescentado de deixá-lo revisitar e voltar a esfregar-nos na cara a crueldade, muito menos compreendo que uma das missões destas entrevistas seja, de alguma forma, “compreender” o assassino, primeiro passo para uma busca de absolvição pública. Não importa ter sido noutras estações, a SIC tem a sua boa parte de situações parecidas. É uma coisa minha, um arrepio que não me permite entender tempo de antena aos criminosos, à face mais feia do mundo que nos calhou. Não, não quero saber de mais pormenores que “ainda não se sabiam”. Dispenso. Mas eu é que estou deslocado.

O jornalismo tem uma história romântica com a violência, um pacto de venda que me impressiona. E há que lembrar que só se vende a quem compra. No limite, participamos todos nesta dança com o horror, ou não haveria tanto documentário, filme e série sobre “crimes reais”, negócio que nunca conheceu crise e só sabe crescer.

Rodrigo Guedes de Carvalho. Jornalismo e violência: um romance, Jornal Expresso, 25 de setembro de 2025

 

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Ler Camões depois de Camões

 

 #camões500  #alermaisemelhor

  




Como lemos Camões depois de Camões? 
Renovando a sua leitura e o seu ensino, mas também procurando saber o que significam outras leituras, de outra natureza. A análise esenvolvida por Carlos Reis em “Ler Camões depois de Camões” apoia-se em representações que, do século XIX em diante, refiguraram o poeta como personagem, na literatura, na pintura, na estatuária, no folclore, etc. Essas refigurações contemplam temas e imagens (exílio, regresso, saudade, génio, relações com o poder, abandono, etc.) que povoam aquelas representações, algumas delas direta ou indiretamente problematizando Portugal e o seu destino. 

Data: 17.10.2025

Hora: 10:30h - 11:30h

Público-alvo: Docentes e alunos do Ensino Secundário
 
Promoção: RBE 
 

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

domingo, 19 de outubro de 2025

Cultura cigana | Duas curtas metragens

 

 #interculturalidade   #historiaeestoriasciganas   #alermaisemelhor

 


 

 

Rhoma Acans (2013)

Sinopse

Animada pela sua história familiar, Leonor Teles parte numa viagem de autodescoberta, durante a qual reflete sobre como teria sido a sua vida se o pai, um homem de etnia cigana, inspirado pela mãe não-cigana, não tivesse quebrado as tradições familiares e abandonado a comunidade onde nasceu. Neste percurso, encontramos Joaquina, uma jovem cigana de 15 anos que sonha em ser modelo, que servirá de pretexto para a realizadora questionar o peso desta cultura na vida das pessoas que a integram

Duração: 12 minutos 

 

 🔰🔰🔰🔰

 

Balada de um Batráquio (2016)

Sinopse

A partir de um conto tradicional que associa a pessoa cigana à figura do sapo, a realizadora constrói um filme entre a fábula e o documentário. Usando vídeos da sua infância e intervindo no espaço público contemporâneo, Leonor Teles torna visíveis comportamentos xenófobos, expondo e destruindo os símbolos de marginalização da comunidade cigana.

Duração: 11 minutos 

 

Dossier Pedagógico PNC 

 

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

IA, também podes ser escritora?

 


#inteligenciaartificial #alermaisemelhor






Decidimos colocar a questão diretamente à IA (Chat-GPT).

Eis a sua resposta:

Excelente pergunta — e a resposta é: sim, a IA também pode ser escritora, mas com algumas nuances interessantes.

💡 Veja como isso funciona:


Criação de texto: Uma IA (como eu) consegue escrever romances, contos, poesias, roteiros e até ensaios. Ela pode gerar ideias, estruturar narrativas, desenvolver personagens e até adaptar o estilo de escrita (por exemplo, à maneira de Machado de Assis, Clarice Lispector ou J. K. Rowling).

Coautoria: Muitas vezes, a IA atua como assistente criativa. O ser humano define o tom, o tema e a emoção que quer transmitir — e a IA ajuda a transformar isso em texto. É uma parceria.

Autoria independente: Há casos em que IAs já publicaram livros “sozinhas”. No entanto, ainda existe debate ético e legal sobre se uma IA pode realmente ser considerada autora — afinal, ela não tem consciência, intenção artística nem direitos autorais próprios.

🎭 Então... a IA pode escrever?
Sim.
Mas ser escritora, no sentido humano — com experiências, sentimentos e propósito — ainda é algo que não pertence a nós.

 

A IA também pode ser escritora?

 

 
#literacias #mibe2025 #inteligenciaartificial

 

Na passada quarta-feira, dia 15 de outubro, os alunos do 7ºA estiveram na Biblioteca, das 14:15 às 16:05, para uma sessão de formação sobre literatura e IA dinamizada pela Professora Bibliotecária. 

 Objetivos da atividade:
- Selecionar excertos de obras literárias propostas pela Biblioteca.
- Produzir prompts para a IA escrever sobre o mesmo assunto do excerto.
- Comparar textos expressando preferências.
- Refletir sobre a escrita literária.

 

 


              


 Atividade AcBE, proposta pela RBE, no âmbito do MIBE 2025. 

 

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Plataforma KITE | Acolhimento de imigrantes

 

 

 #interculturalidade  


 

   

 



Está disponível a plataforma multilingue do projeto transnacional europeu KITE com informações sobre o acolhimento de imigrantes, um glossário ilustrado, um guia de fonética e ortografia do português, um catálogo de orientações sobre cortesia verbal e não verbal, um catálogo de comunicação não verbal e testemunhos de refugiados e migrantes sobre o seu processo de integração linguística e cultural. 

O objetivo é claro: quebrar barreiras e facilitar uma integração rápida e eficaz. 

O Communikite é um projeto Erasmus+ KA220-HED que reúne um consórcio de universidades europeias coordenado pela Universidade de Salamanca. 

Plataforma disponível aqui.

 

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Cinema na Biblioteca | O meu nome é Alice

 

 #cinemanabiblioteca

 

 


 

No passado dia 13 de outubro,  às 10:20, os alunos do 3º A estiveram na Biblioteca a ver o filme O meu nome é Alice (2014), vencedor do Globo de Ouro de Melhor Atriz Drama e nomeado para Óscar de Melhor Atriz.

 

 

 


N'O meu nome é Alice, baseado no livro homónimo de Lisa Genova, Alice Howland (interpretada por Julianne Moore), uma mulher de 50 anos, com um casamento feliz e três filhos já adultos, é uma reconhecida professora universitária de linguistica que começa a esquecer palavras... Quando lhe são diagnosticados sinais prematuros de Alzheimer, Alice e a sua família veem os seus laços testados. A luta de Alice para manter a ligação à pessoa que sempre foi é assustadora, comovente e inspiradora. 
 
 



 
 
🎬 Sessões de Cinema na Biblioteca Escolar
A nossa biblioteca oferece uma seleção de filmes que podem ser vistos em contexto de aula, em grupo com a turma, ou de forma autónoma — individualmente ou com amigos. São obras escolhidas para enriquecer aprendizagens, estimular o pensamento crítico e promover momentos de partilha cultural.

Vem descobrir, assistir e conversar. O ecrã também é espaço de conhecimento!
 
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Exposição | Mário Soares: 100 anos

 

 #exposições



A exposição Mário Soares: 100 anos está patente, no corredor de Serviços da escola, até ao próximo dia 24 de outubro. 








Esta exposição, que dá a conhecer a vida de Mário Soares, o seu pensamento, interesses e valores, a sua luta e ação pela liberdade e pela democracia, o seu legado nacional e internacional, foi concebida para ser instalada em espaços educativos, como escolas, bibliotecas, universidades e outros equipamentos culturais.

Pode servir como um recurso de consulta para os alunos durante as atividades letivas, em sala de aula ou com visita presencial.

Conheça e explore outros recursos educativos aqui.






A iniciativa integra o programa das comemorações do Centenário de Mário Soares.


 

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Formação para as literacias | A IA também pode ser escritora?

 

 

#mibe2025  #literacias #inteligenciaartificial #alermaisemelhor




Formação para as literacias

Durante o mês de outubro, a biblioteca vai dinamizar sessões de formação com alunos do 3º Ciclo, com o objetivo de promover a reflexão sobre a escrita literária e a escrita gerada por IA.

Esta será também uma oportunidade de aplicar uma das sugestões de atividades AcBE sugeridas pela RBE no âmbito do MIBE 2025: A IA também pode ser escritora?
 

Prémio Nobel da Paz 2025

 

 #premionobeldapaz

 

 





A ex-candidata presidencial da oposição na Venezuela foi elogiada por ser uma "figura-chave e unificadora numa oposição política que antes era profundamente dividida — uma oposição que encontrou um ponto em comum na exigência de eleições livres e de um governo representativo", disse Jørgen Watne Frydnes, presidente do comité norueguês do Nobel.

"No último ano, a Srta. Machado foi forçada a viver escondida. Apesar das sérias ameaças à sua vida, ela permaneceu no país, uma escolha que inspirou milhões. Quando autoritários tomam o poder, é crucial reconhecer os corajosos defensores da liberdade que se levantam e resistem." 
 
Parabéns, Corina! 
 

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Concurso | Isto também é comigo!

 

 #publiconaescola

 

 

 



O concurso “Isto também é comigo!” vem desafiar os jovens a darem voz aos seus pensamentos.

A partir da leitura do Jornal PÚBLICO, será selecionado o melhor artigo de opinião escrito por alunos do ensino secundário sobre um tema da atualidade mediática. Um júri, constituído por jornalistas, professores e alunos, reunirá, mensalmente, para apreciar os textos submetidos pelos professores bibliotecários de todo o país.

Os alunos do ensino secundário têm oportunidade de fazer ouvir a sua voz, na sequência de conteúdos publicados na edição impressa ou online do Jornal PÚBLICO que lhes tenham despertado a atenção.

Os vencedores terão os seus textos publicados nas plataformas digitais do PÚBLICO na Escola e da RBE e nas respetivas redes sociais. Além disso, os alunos têm direito a uma oferta de livro(s) do PÚBLICO e a biblioteca escolar a uma assinatura digital anual do jornal.


Documentos 

 
 

Prémio Nobel da Literatura 2025

 

  






É húngaro, tem 71 anos e ganhou o Prémio Nobel da Literatura 2025.
 
"László Krasznahorkai é um grande escritor épico, na tradição centro-europeia que se estende de Kafka a Thomas Bernhard e que se caracteriza pelo absurdo e pelo excesso grotesco", diz a Academia. "Mas há mais cordas no seu arco - também olha para o Oriente, adoptando um tom mais contemplativo e finamente calibrado."
Susan Sontag chamou-lhe “o mestre húngaro contemporâneo do apocalipse”. 
 
O Tango de Satanás está publicado em Portugal pela Antígona.




 
 
Ler O Tango de Satanás (1985), a obra de estreia de László Krasznahorkai, é entrar de corpo e alma numa pluviosa experiência hipnótica, e sentir que, como teia de aranha em recantos escuros, uma fina fuligem existencial se deposita na mente.
 
Neste livro, uma pequena comunidade isolada e ao abandono na planície húngara, batida pelo vento e pela chuva incessante, confronta-se com o regresso do misterioso Irimiás – demónio ou messias, trapaceiro ou salvador da aldeia? –, que se julgava morto e que dividirá para conquistar. 
 
 
Dança de esperanças e fracassos, O Tango de Satanás é uma meditação sobre a crença em falsos profetas no rescaldo de utopias falhadas, os passos que damos à beira do abismo e as histórias que contamos para sobreviver e iludir. 
 
Em 1994, deu origem ao filme de culto homónimo, realizado por Béla Tarr. 

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Concurso | Jornalistas em Rede

 

 

 

 

Jornalistas em Rede é o concurso que incentiva os alunos do terceiro ciclo do ensino básico a olharem para a realidade que os cerca e a colocarem-se na pele de verdadeiros jornalistas. Nas modalidades de entrevista ou de reportagem, poderão escrever e dar a conhecer temas e fenómenos de interesse para o público em geral.

Os textos, as fotos e a identificação dos alunos será submetida pelos professores bibliotecários até 4 de maio.

Apurados os vencedores, a entrevista e a reportagem serão publicadas nas plataformas digitais do PÚBLICO na Escola e da RBE e respetivas redes sociais. Além disso, os alunos receberão um voucher de 150 euros e a biblioteca ganhará uma assinatura digital do jornal com a duração de um ano.
 
Documentos 
 

 

terça-feira, 7 de outubro de 2025

“As estórias a darem cartas”: uma atividade que uniu arte, escrita e pensamento crítico

 

 #mibe25   #alermaisemelhor   #bibliotecaesccbvr

 

   


 
No passado dia 6, a Biblioteca Escolar recebeu a ilustradora Sónia Borges que veio dinamizar dois inspiradores workshops de ilustração e criação de estórias, com o título “As estórias a darem cartas”.

Durante as sessões, os alunos do 7.º A e 7.º D embarcaram numa viagem criativa onde a observação, a curiosidade, a imaginação e o erro foram os principais motores do processo artístico.






Partindo da reflexão proposta pela autora — sobre a importância de ir além do “primeiro clique” e de não nos contentarmos com respostas rápidas — os alunos foram convidados a pensar o valor do conhecimento, da leitura e da descoberta. Num mundo em que tudo parece estar à distância de um toque, Sónia Borges desafiou os participantes a procurar mais fundo, a questionar, a errar, a criar.

O resultado foi um baralho de cartas muito especial, onde cada ilustração respondia a uma das perguntas essenciais de qualquer estória - Quem? Onde? O quê? Como? - e a sequência da escolha das mesmas permitia criar pequenas narrativas.
 





Entre risos, traços e cores, os alunos mostraram-se empenhados, curiosos e cheios de ideias, comprovando que a criatividade floresce quando há espaço para o improviso e para o olhar crítico.

Fantástica comunicadora, simpática, divertida, criativa e muito competente, Sónia Borges tornou esta experiência ainda mais enriquecedora e inesquecível.

“As estórias a darem cartas”: uma atividade que uniu a arte, a escrita e o pensamento crítico — lembrando-nos que, tal como nas boas histórias, o mais importante é o caminho e não apenas o resultado final.


 

bePLAN26 | Candidatura da Camilo foi aprovada!

 

 

 




A biblioteca escolar candidatou-se ao apoio bePLAN26 com o projeto História e estórias ciganas - Dar voz à diversidade, celebrar a diferença e foi uma das escolas apoiadas.

Trata-se de pequenos financiamentos de apoio à execução dos planos de atividades das bibliotecas, visando diminuir o impacto de imponderabilidades e as fragilidades que elas poderiam provocar no serviço das bibliotecas e proporcionando os meios financeiros que permitam ultrapassá-las.

 

domingo, 5 de outubro de 2025

Projeto História & estórias ciganas

 

 

#interculturalidade  #alermaisemelhor

 


 


A ES Camilo Castelo Branco está a participar no Projeto História & Estórias Ciganas, uma iniciativa de associações de professores que pretende resgatar da invisibilidade a componente multissecular cigana da cultura portuguesa através: 
  • (i) da criação de conteúdos que promovam a inserção de aspetos da história e da literatura oral ciganas no currículo; 
  • (ii) do desenvolvimento de estratégias didático-pedagógicas de operacionalização desses conteúdos em diferentes disciplinas de diferentes níveis do ensino básico e secundário.

 

 

 

Trailer - RHOMA ACANS de Leonor Teles (2012)

 

 

sábado, 4 de outubro de 2025

Workshop | As estórias a darem cartas, com Sónia Borges

 

 #mibe  #literacias  #bibliotecaesccbvr

 

 


 

 
Amanhã, dia 6 de outubro, de 2025
 
Sessões: 9:30-11:00; 11:00-12:30 

 

Vivemos tempos em que temos acesso rápido e fácil a tudo através da internet. Já não precisamos de recorrer às enciclopédias ou de irmos à biblioteca para investigar. Mas será assim tão simples? Será suficiente haver tudo de forma acessível? De que adianta, se não tivermos curiosidade, se não soubermos fazer perguntas ou estabelecer relações entre as coisas? Não podemos ficar pelo primeiro clique, temos de ser críticos com o que nos aparece primeiro e ir à procura nos livros. Quantas vezes vamos ao livro procurar uma coisa, e pelo meio, ao desfolhar, descobrimos outra e perdemo-nos por lá! A tecnologia otimiza o trabalho, é mais uma ferramenta, mas não podemos negligenciar o que é humano – o erro, o imprevisto, e o que daí surge: a criatividade - resolver um problema. Às vezes, não temos paciência para ler o contexto e ficamo-nos pelas respostas curtas e imediatas, perdemos muito e talvez seja até perigoso. Tanto para a escrita como para o desenho, quanto mais lermos e virmos, mais conteúdo temos para escrever e desenhar, é como termos mais pixéis para a imagem ter mais qualidade.

Neste encontro vamos criar um baralho de cartas para jogarmos e criarmos estórias. Os desenhos de cada carta vão ser desafios para trabalhar o erro e desconstruir alguns mitos do desenho. Como não podia deixar de ser, cada carta será a resposta às perguntas básicas de uma estória: quem? Onde? O quê? Como? E outras para complicar!
 
Sónia Borges