Já aqui discutimos muitas vezes se a leitura nas escolas não deveria ser uma prática mais regular e obrigatória. Há tempos até publiquei a história de uma escola (francesa ou espanhola, já não me recordo) que, a determinada hora da manhã, fazia tocar uma campainha para os alunos saberem que o quarto de hora seguinte tinha de ser obrigatoriamente dedicado à leitura.
Muitos dos Extraordinários [os leitores do blogue] opuseram-se a essa actividade, dizendo que as obrigações nunca dão bom resultado e que até podia ser contraproducente e criar ódio à leitura.
Acontece que descobri que se pode ir ainda mais longe… O escritor peruano Mario Vargas Llosa, Prémio Nobel da Literatura, deu uma entrevista em Itália ao La Repubblica em que conta – pasme-se! – que, quando os filhos eram pequenos, lhes oferecia dinheiro para lerem livros que eles depois tinham de resumir [...].
Maria do Rosário Pedreira.
Blogue Horas Extraordinárias, as horas que passamos a ler, 24 de julho de 2019
Sem comentários:
Enviar um comentário