Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat
"Jean-Michel Basquiat permanece como um dos rostos da arte urbana mais redescobertos dos passados anos, subsistindo uma aura de enfant terrible, que se proliferou para lá das paredes que, usualmente, povoava com as suas criações. A música, o cinema, e as demais formas de expressão artística deixam ramificar o legado inestimável e imensurável do artista que brilhou na cidade de Nova Iorque, com a literatura a cimentar o seu legado na história da arte. Perante mensagens subversivas, e um conteúdo rico em referências e em simbolismos de ampla perceção, os versos e os gestos da criatividade humana conheceram um alvor diferente, de sangue mais pulsante na identidade asseverada.
Nascido no ano de 1960, viu a sua vida acabar em 1988, antes de fazer 28 anos, vítima da sua pior amiga de longa data, a droga. Muitas das obras ficaram na exclusividade de muitos dos colecionadores a quem o pintor vendeu os trabalhos, embora outras tantas tenham-se tornando anónimas, por nunca terem chegado àqueles que pagaram por elas."
Fonte:
Lucas Brandão. A herança do irreverente Jean-Michel Basquiat. Comunidade Cultura e Arte, 25 de novembro de 2017
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