terça-feira, 19 de junho de 2018

Cinema: a superfície e a profundidade em simultâneo


Às vezes penso que o cinema começa por existir apenas para nos aproximarmos o mais possível de um rosto. Estou habituada a isso: a câmara aproxima-se, mostra-nos e ao mesmo tempo faz aparecer o que não se vê. E é isso o cinema: a arte de dar a ver o invisível. Essa impressão de termos a superfície e a profundidade em simultâneo é muito misteriosa, estou de acordo, e dá-me grande prazer."  - Isabelle Huppert (atriz francesa)




 Entrevista realizada por Francisco Ferreira, em Berlim. 
Publicada no E-Revista Expressode 16 de junho de 2018

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