quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Holocausto: lembrar Petr Ginz




“A semente de uma ideia criativa não morre no meio da lama e da sujidade. Mesmo aí ela germinará e disseminará o seu fruto como uma estrela brilhando na escuridão.”
Petr Ginz


Petr, um adolescente judeu, começou a escrever um diário em 1941, quando tinha 13 anos e vivia em Praga sob a ocupação nazista. Através das histórias factuais e sucintas sobre o seu dia a dia - a escola, a casa, uma caminhada no período da tarde, uma lista de livros que leu, uma visita a amigos - e das suas expressivas ilustrações, Petr atrai-nos para um mundo de maravilhas, inspiração, criatividade e imaginação.

Com a idade de 14, foi separado da sua família em Praga e enviado para o gueto e campo de trânsito de Terezin. Aí, continuou a escrever e a criar arte durante os dois anos, até que os nazis o enviaram para a sua morte, em Auschwitz. 

Tinha apenas 16 anos.



 http://www.un.org/en/holocaustremembrance/EM/pdf/UN_Petr%20Ginz_Portuguese.pdf

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“O Holocausto foi um momento de terror e incerteza para o povo judaico e suas famílias. Apesar dos seus medos, muitas crianças, como Petr Ginz, enfrentaram este perigo corajosamente armadas com força e criatividade. A exemplo de Petr, muitas também não tiveram a oportunidade de se tornarem adultas. Nós nunca saberemos como poderiam ter contribuído para o nosso planeta se tivessem vivido, mas temos a certeza da nossa obrigação em lembrar e honrar todas as vítimas dessa tragédia. O melhor tributo para a sua memória é um esforço contínuo em ensinar lições universais sobre o Holocausto para que um horror desse porte não se repita nas gerações futuras.” 

BAN Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas, 27 de Janeiro de 2012



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