segunda-feira, 21 de maio de 2018

Prémio Camões 2018


Atribuído ao escritor cabo-verdiano  Germano Almeida



Foto: visão.sapo.pt




Germano de Almeida, o contador de Estórias

Em 2006, Germano Almeida publica Eva, o seu décimo quarto título e é curioso verificar que ao longo dos anos, e já lá vão dezassete desde que publicou o primeiro livro, O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, tem reiteradamente afirmado não se considerar um escritor, mas sim um contador de estóreas. Explica a diferença pelo facto de que o que verdadeiramente lhe interessa é ter uma estórea e alguém a quem a contar. A forma só lhe importa na medida em que serve o conteúdo e os recursos estilísticos ou linguísticos que utiliza estão submetidos às necessidades do enredo que é, de facto, a sua prioridade. Ele pertence à geração que teve o privilégio de entrar no mundo da ficção pelas palavras ouvidas e não pelas palavras escritas, e por isso não é de estranhar que essa marca da oralidade esteja tão claramente presente nas suas obras.

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