A atitude dos aprendentes está em mudança. Para eles, o valor da educação é dúbio e subestimado. Ora, para operacionalizar as dimensões que integram o perfil do aluno para o século XXI, importa romper com o modelo escolar baseado na separação das disciplinas e abraçar um modelo cuja estrutura curricular esteja baseado nas necessidades e interesses das pessoas que se desenvolvem e aprendem mediante a interação e o envolvimento ativo com o seu meio e convoque os saberes disciplinares para um conhecimento maisintegrado. O desenvolvimento da participação dos alunos na vida escolar é um imperativo da cidadania e do crescimento, porquanto autoriza a emergência de uma atitude de comprometimento e a construção de um currículo que promove a competência global, aqui entendida como a capacidade e a disposição de compreender e atuar sobre questões de escala local, nacional e mundial. A possibilidade foi aberta e a expectativa é promissora, em particular para as escolas e para os professores. Interessa, pois, organizar o currículo de forma a proporcionar oportunidades educativas múltiplas, inteligentes, desafiadoras e construídas de forma mais adequada a cada contexto.
PALMEIRÃO, Cristina e ALVES. José Marias (2017). Construir a autonomia e a flexibilidade curricular. Porto: Universidade Católica Editora.
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