A ideia com que Tolstoi inicia “Anna Karenina” (de que todas as famílias felizes se parecem e as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira) tem sido um dos grandes motores da literatura que lhe sucedeu.
Afonso Cruz pega nela, disseca-a, multiplica-a, e questiona: O que é uma família feliz? No seu último livro, vai da Mealhada à Cochinchina, do desejo de perfeição às muitas variáveis da imperfeição, tentando acercar-se da felicidade “como textura”, para concluir que é possível ser feliz até quando se sofre.
Em Palavra de Autor, Afonso Cruz conversa com Cristina Margato e lê passagens de “Princípio de Karenina”.
Esta obra está disponível na Biblioteca.
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