Talvez a saturação sem precedentes em que o mundo contemporâneo mergulhou, no que diz respeito à recolha e divulgação de imagens, nos tenha, paradoxalmente, tornado mais distantes do verbo fotografar. Repetindo obsessivamente gestos que se diriam os mesmos de um fotógrafo e obtendo, em contínuo, imagens que ainda chamamos, à falta de outro nome, fotografias, poderíamos pensar que a nossa época assiste ao triunfo do homo photograficus. Fotografar tornou-se um ato espontâneo, uma forma acelerada de comunicação, uma expressão inconsequente e divertida das nossas sociabilidades.
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
O verbo fotografar
Talvez a saturação sem precedentes em que o mundo contemporâneo mergulhou, no que diz respeito à recolha e divulgação de imagens, nos tenha, paradoxalmente, tornado mais distantes do verbo fotografar. Repetindo obsessivamente gestos que se diriam os mesmos de um fotógrafo e obtendo, em contínuo, imagens que ainda chamamos, à falta de outro nome, fotografias, poderíamos pensar que a nossa época assiste ao triunfo do homo photograficus. Fotografar tornou-se um ato espontâneo, uma forma acelerada de comunicação, uma expressão inconsequente e divertida das nossas sociabilidades.
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