1932-2016
Foto: Jornal ABC
Semiólogo, filósofo, ensaísta, romancista, professor universitário, Umberto Eco interessou-se desde o início de sua carreira por diferentes campos e disciplinas. Após os primeiros estudos em filosofia e cultura medieval, já nos anos 50, tornou-se um observador atento da cultura popular contemporânea e meios de comunicação, mas também da ligação entre os vários códigos de comunicação artística e da sociedade.
Em 1962, apresentou, com um texto no catálogo, a primeira exposição de Arte Programmata nas lojas Olivetti em Milão e em Veneza; no mesmo ano, publicou Obra Aberta, ensaio que influenciou profundamente a interpretação dos fenómenos artísticos contemporâneos, enquanto que em 1963 participou da experiência multidisciplinar do Grupo 63.
Apocalíticos e Integrados (1964), foi seguido por A estrutura ausente (1968), Tratado de Semiótica Geral (1975), Lector in fabula (1979) e Semiótica e filosofia da linguagem (1984), bem como romances como O nome da rosa (1980), O pêndulo de Foucault (1988), Os limites da Interpretação (1990), Interpretação e superinterpretação (1992); A misteriosa chama da rainha Loana (2004), História da Beleza (coord.) (2004), História do feio (cood.) (2007), O cemitério de Praga (2010) e o Numero zero (2015).
Editor da revista "Versus - Quaderni di studi semiotici", que fundou em 1971, como teórico, também escreveu para os jornais e revistas italianos mais importantes, nos campos da crítica, semiótica e literatura, como "Quindici" "Il Verri", "Alfabeta".
Durante sua longa carreira, formou parcerias e amizades com escritores, filósofos, poetas, músicos e muitos artistas, incluindo Enrico Baj, Eugenio Carmi, Emilio Tadini.
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