Encontro(s) de autores
Dias 7 e 8 de novembro
SINOPSE
No meio da tarefa de esvaziar uma casa de família, a descoberta inesperada de um conjunto de cartas, fotografias e recortes revela ao narrador a existência de um tio-bisavô pioneiro do cinema em Portugal.
Será o misterioso tio Emídio, curiosa personagem das anedotas familiares, o mesmo Emygdio Ribeiro Pratas, autor e intérprete, em 1917, da primeira comédia cinematográfica portuguesa ao estilo de Charlot? Que destino foi, afinal, o deste homem que teve uma vida absolutamente aventurosa? E porque terá sido votado ao esquecimento?
Partindo da história desta figura multifacetada e do papel que representou na vida dos seus contemporâneos e dos seus descendentes, Paulo M. Morais explora os limites da ficção e da não-ficção, conduzindo o leitor ao Portugal das primeiras décadas do século XX, entre a queda da Monarquia e o advento da Sétima Arte, numa viagem ao mesmo tempo intimista e coletiva, poética e documental, que prende da primeira à última página.
Emídio Ribeiro Pratas (1899-1966) - Realizador
Portugal, 1917
Género: Comédia
Duração: 00:13:49, 18 fps
Formato: 35mm, PB, sem som
AR: 1:1,33
Descrição: Réplica lisboeta de Charlot - marginal petulante, sempre a armar sarilhos, sabidão e conquistador inveterado - Pratas acaba fatalmente de olho negro, numa fuga acelerada ou a contas com a autoridade (representação digital de elemento de preservação, incompleto e ainda em trabalho; alguns planos não montados na ordem sequencial da obra original).
Celebração do 130º aniversário do nascimento
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