quinta-feira, 22 de junho de 2023

Princípios fundamentais da educação para a literacia mediática

 








A National Association for Media Literacy Education (NAMLE) visa tornar a literacia mediática altamente valorizada e amplamente praticada como uma habilidade essencial para a vida. Num mundo mediado, todas as pessoas são consumidoras e criadoras que merecem orientação sobre como cultivar relacionamentos conscientes e fortalecedores com os media.

A NAMLE vê a literacia mediática – a capacidade de aceder, analisar, avaliar, criar e agir usando todas as formas de comunicação – como uma literacia essencial do século XXI. A educação para a alfabetização mediática é o desenvolvimento contínuo de hábitos de investigação e habilidades de expressão necessárias para que as pessoas sejam pensadores críticos, comunicadores atenciosos e eficazes e membros informados e responsáveis ​​da sociedade. Desenvolver esses hábitos e habilidades é vital para a vida cívica.

Os Princípios Fundamentais abaixo articulam a posição da NAMLE sobre educação de literacia mediática e iluminam a dinâmica complexa entre indivíduos, media e os sistemas e estruturas que moldam o nosso mundo. As Implicações adicionais para a prática, que estão disponíveis para visualização em cada princípio, destacam as características distintivas da educação de literacia mediática eficaz. 



A NAMLE acredita que a educação eficaz para a alfabetização mediática:

  1. Expande o conceito de literacia, de modo a abarcar diferentes facetas dos media, bem como outras literacias;
  2. Posiciona todos os públicos como capazes de aprender e de criar sentidos;
  3. Promove práticas de ensino que enaltecem a curiosidade e a reflexividade, sem esquecer a razão, a lógica e os factos;
  4. Encoraja quem aprende a questionar, refletir e pensar criticamente sobre as mensagens recebidas, partilhadas e criadas num ambiente mediático em permanente mudança;
  5. Necessita de ser desenvolvida de forma integrada e adequada aos públicos a que se destina;
  6. Apoia o desenvolvimento de uma cultura participativa mediática;
  7. Reconhece as instituições mediáticas enquanto entidades culturais e comerciais, como agentes de socialização, mercado e mudança;
  8. Afirma a responsabilidade dos meios de comunicação, empresas tecnológicas, governantes e cidadãos na construção de um panorama mediático saudável;
  9. Enfatiza a importância de questionar o papel das indústrias mediáticas, nomeadamente em relação aos sistemas de poder;
  10. Capacita os indivíduos para se tornarem mais informados, reflexivos, envolvidos e responsáveis socialmente.

Os princípios completos podem ser consultados aqui.


Sem comentários: