A National Association for Media Literacy Education (NAMLE) visa tornar a literacia mediática altamente valorizada e amplamente praticada como uma habilidade essencial para a vida. Num mundo mediado, todas as pessoas são consumidoras e criadoras que merecem orientação sobre como cultivar relacionamentos conscientes e fortalecedores com os media.
A NAMLE vê a literacia mediática – a capacidade de aceder, analisar, avaliar, criar e agir usando todas as formas de comunicação – como uma literacia essencial do século XXI. A educação para a alfabetização mediática é o desenvolvimento contínuo de hábitos de investigação e habilidades de expressão necessárias para que as pessoas sejam pensadores críticos, comunicadores atenciosos e eficazes e membros informados e responsáveis da sociedade. Desenvolver esses hábitos e habilidades é vital para a vida cívica.
Os Princípios Fundamentais abaixo articulam a posição da NAMLE sobre educação de literacia mediática e iluminam a dinâmica complexa entre indivíduos, media e os sistemas e estruturas que moldam o nosso mundo. As Implicações adicionais para a prática, que estão disponíveis para visualização em cada princípio, destacam as características distintivas da educação de literacia mediática eficaz.
A NAMLE acredita que a educação eficaz para a alfabetização mediática:
- Expande o conceito de literacia, de modo a abarcar diferentes facetas dos media, bem como outras literacias;
- Posiciona todos os públicos como capazes de aprender e de criar sentidos;
- Promove práticas de ensino que enaltecem a curiosidade e a reflexividade, sem esquecer a razão, a lógica e os factos;
- Encoraja quem aprende a questionar, refletir e pensar criticamente sobre as mensagens recebidas, partilhadas e criadas num ambiente mediático em permanente mudança;
- Necessita de ser desenvolvida de forma integrada e adequada aos públicos a que se destina;
- Apoia o desenvolvimento de uma cultura participativa mediática;
- Reconhece as instituições mediáticas enquanto entidades culturais e comerciais, como agentes de socialização, mercado e mudança;
- Afirma a responsabilidade dos meios de comunicação, empresas tecnológicas, governantes e cidadãos na construção de um panorama mediático saudável;
- Enfatiza a importância de questionar o papel das indústrias mediáticas, nomeadamente em relação aos sistemas de poder;
- Capacita os indivíduos para se tornarem mais informados, reflexivos, envolvidos e responsáveis socialmente.
Os princípios completos podem ser consultados aqui.
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