É o maior evento de ativismo do mundo, organizado pela Amnistia Internacional.Com a Maratona de Cartas, o mundo inteiro atua em defesa de um conjunto de casos selecionados e esse movimento global permite, muitas vezes, mudarmos as vidas dessas pessoas. Lutamos juntos. Vencemos juntos.
A Maratona de Cartas é o maior evento de direitos humanos. Nela participam milhões de pessoas em todo o mundo.
No ano passado, a nossa escola atingiu quase as mil assinaturas e as quatrocentas cartas.
Vamos ultrapassar estes números este ano?
Desafie todas as pessoas que conhece (familiares, amigos, conhecidos) a assinarem a petição da Amnistia Internacional em defesa dos defensores de direitos humanos em risco e ajude a divulgar a iniciativa (use as suas redes sociais).
O código da nossa escola para a assinatura da petição é :
FBEZ
Na sala de aula, basta um telemóvel, o código da escola e o QR de acesso.
Também pode escrever cartas de solidariedade.
Se quiser enviar uma mensagem digital de solidariedade para quem precisa de saber que não está sozinho(a), escreva-a AQUI.
Vamos conhecer os seis os defensores dos direitos humanos que precisam da nossa solidarietadae pró-ativa:
Germain Rukuki, Burundi
Germain é um defensor de direitos humanos no Burundi. Contudo, devido ao seu trabalho pacífico, foi injustamente acusado e condenado a 32 anos de prisão. Está neste momento numa prisão sobrelotada e nunca conheceu o seu filho mais novo.
Jani Silva, Colombia
Jani nasceu na Amazónia colombiana e dedicou toda a sua vida à defesa das árvores, das terras e de todo um ecossistema fundamental para as vidas de todos nós. Mas o seu ativismo pacífico e coragem colocaram-na em disputa contra grandes empresas que pretendem lucrar com a exploração de recursos naturais. Por defender este território, Jani encontra-se em perigo de vida.
Grupo de Solidariedade LGBTI+, Turquia
Desde o primeiro dia que os estudantes de biologia Melike Balkan e Özgür Gür se dedicam a defender os direitos LGBTI+ na sua universidade, na Turquia. Mas tudo mudou quando as autoridades reprimiram violentamente um dos seus eventos pacíficos. Hoje, vários estudantes arriscam-se a ser presos. Melike e Özgür são dois deles.
Nassima al-Sada, Arábia Saudita
Nassima é uma das corajosas mulheres que fez campanha pela liberdade das mulheres na Arábia Saudita. Agora, perdeu a sua. Detida desde 2018, Nassima foi vítima de maus tratos e colocada numa pequena cela, em regime de solitária, durante um ano. Tudo pelo seu trabalho pacífico em direitos humanos.
Quando um navio que resgatou migrantes e refugiados no Mediterrâneo ameaçou que os devolveria à Líbia, três jovens fizeram a diferença: agindo como intérpretes, ajudaram a pôr fim ao pânico que se instalou a bordo. Mas agora, simplesmente por terem agido para proteger as suas vidas e as de todos os envolvidos, arriscam-se a serem presos.
Paing Phyo Min, Myanmar
Paing Phyo Min é um jovem que faz parte de um grupo de poesia satírica no Myanmar. Por ter criticado os militares do país durante uma das suas atuações, foi condenado a seis anos de prisão. Neste momento, está numa prisão sobrelotada e com elevados riscos de contágio de COVID-19.
A Maratona de Cartas decorre até ao dia 15 de janeiro.
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