Imagem: Praça da Figueira no século XIX. O mercado de ferro foi demolido em 1949.
Ilustração do 2º capítulo do 1º volume de Lisboa Desaparecida, de Marina Tavares Dias. 1988.
— em Praça da Figueira.
Cesário, que conseguiu
Ver claro, ver simples ver puro,
Ver o mundo nas suas coisas,
Ser um olhar com uma alma por trás, e que vida tão breve!
Criança alfacinha do Universo.
Bendita sejas com tudo quanto está à vista!
Enfeito, no meu coração, a Praça da Figueira para ti
E não há recanto que não veja para ti, nos recantos de seus recantos.
6-4-1930
Álvaro de Campos - Livro de Versos . Fernando Pessoa. (Edição crítica. Introdução, transcrição, organização e notas de Teresa Rita Lopes.) Lisboa: Estampa, 1993. - 120.
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