sexta-feira, 23 de junho de 2017

Cinemateca



Já está disponível a edição de julho

 http://www.cinemateca.pt/CinematecaSite/media/Documentos/julho_2017.pdf

julho 2017 | Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema



PROGRAMA

Fantasmas ao nosso encontro | James Gray em contexto | In Memoriam Baptista-Bastos A Cinemateca com o Curtas de Vila do Conde | Double Bill | Histórias do Cinema: Cyril Neyrat / Chantal Akerman | Filmes Portugueses Legendados | História Permanente do Cinema Português | Imagem Por Imagem (Cinema de Animação) | Cinema na Esplanada



"A palavra – fantasma – vem do grego phántasma, pelo latim phantasma, para referir espectro ou alma do outro mundo; quimera; visão que amedronta. Além de definir alguém macilento e abatido, de se associar ao sonho e à imaginação exaltada, adjetivar aquilo que não pertence ao mundo real, aplicável, por exemplo, a navios. Já fantasmagoria “é a arte de fazer aparecer fantasmas ou figuras luminosas no escuro”, associando-se a origem do termo à tecnologia dos espetáculos de lanterna mágica de finais do século XVIII, início do século XIX. Foi antes que os fantasmas viessem ao nosso encontro numa projeção de cinema em sala escura – na expressão do mais citado dos intertítulos (apócrifos) de Murnau, NOSFERATU (1922), “Quando chegou ao outro lado da ponte, os fantasmas vieram ao seu encontro.” Na linhagem dos espetáculos ilusionistas de espectros, da câmara escura e da projeção de luz através de vidros e de lentes, o cinema convoca-os sempre. Figurando-os, representando-os, sugerindo-os. Este programa de 37 títulos, 37 filmes que atravessam a História do cinema dos primórdios à contemporaneidade – o filme cronologicamente mais recuado é um Méliès, LE MANOIR DU DIABLE, de 1897; o mais recente, um Kiyoshi Kurosawa de 2015, RUMO À OUTRA MARGEM –, propõe o encontro com três estirpes de fantasmas: a da sua conotação romântica, devedora da tradição literária (a de THE GHOST AND MRS. MUIR); a da relação com o terror fantástico (a de THE FOG); a que mostra assombrações mentais, subjetivas, obsessivas (a de SECRET BEYOND THE DOOR, a de VERTIGO)." 
(do "Índice" - Sala M. Félix Ribeiro | Esplanada Fantasmas ao nosso encontro - pág.2).



O cinema também se lê. Edições da Cinemateca.


Sem comentários: