terça-feira, 25 de abril de 2017

As canções de abril (6)







Livre



O poema "Livre" (não há machado que corte), de Carlos de Oliveira, musicado e interpretado por Manuel Freire, era facilmente memorizado. Por aqueles dias da revolução, qualquer pretexto servia para ser cantado.










Livre (não há machado que corte)
Música e interpretação de Manuel Freire
Poema de Carlos de Oliveira
  

Não há machado que corte 
a raíz ao pensamento [bis] 
não há morte para o vento 
não há morte) [bis]

Se ao morrer o coração 
morresse a luz que lhe é querida [bis] 
sem razão seria a vida 
sem razão [bis] 

Nada apaga a luz que vive 
num amor num pensamento [bis] 
porque é livre como o vento 
porque é livre [bis] 


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