"Escusávamos talvez de acrescentar que este livrinho é uma «vida», ou seja, uma interpretação puramente biográfica da Rainha - uma obra de arte. Seja como for, não perdemos o pé da História, não inventámos um único personagem ou facto: a nossa invenção é puramente psicológica. Não se pode fazer uma «vida» com verbas avulsas dos arquivos.".
Nemésio, Vitorino, Isabel de Aragão. Rainha Santa. Lisboa:Texto, 2011, p. 79.
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
" - «Eu, Isabel, filha do excelente D. Pedro por graça de Deus magnífico rei de Aragão, entrego o meu corpo como mulher legítima do senhor D. Dinis, por graça de Deus rei de Portugal e Algarve...».
Apesar de não ver a pessoa a quem fazia aquela entrega e de não sentir nos seus véus que alguma coisa entregasse, Isabel percebeu que aquelas palavras seriam mais tarde profundas. O peso delas já lhe começava no peito, sentiu uma espécie de tristeza como se viesse chuva e a terra fosse o seu ser."
Nemésio, Vitorino, Isabel de Aragão, Rainha Santa. Lisboa:Texto, 2011, p. 22.
Sinopse
"Desde tenra idade Isabel de Aragão mostrou gosto pela religião, tendo promovido uma série de obras pias, fundando ou ajudando à fundação de hospitais (Coimbra, Santarém, Leiria), asilos e albergarias (Leiria, Odivelas), mosteiros, capelas (Convento da Trindade em Lisboa, Claustro em Alcobaça, capelas em Leiria e Óbidos). A sua presença junto do Rei D. Dinis era constante, o que lhe granjeou grande popularidade junto do povo, que desde cedo a considerou Santa atribuindo-lhe inúmeros milagres."
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