domingo, 14 de dezembro de 2014

Conto 1 Conto | Formação de professores

 
 
 
 
 
Prática(s) de leitura e oralidade
 
 
 
 
 

No dia 11 de dezembro, para além das sessões destinadas a alunos, Vítor Fernandes orientou ainda uma sessão de formação para professores, das 16h 45m às 18h 30. 
 
Para além de instrutiva, esta sessão constituiu também um momento de boa disposição e de descontração do habitual stress de final de período. 
 
A terminar a sessão, Vítor Fernandes mostrou que um bom contador de histórias é aquele que não só é capaz de preservar a memória das estórias (e da História), mas também de construir as suas próprias estórias à medida que as vai contando. E, porque neste caminho que se faz, caminhando, o papel do auditório era/é determinante, o nosso contador de histórias contou 1 conto de improviso, construído partir das palavras que todos os participantes foram  convidados a escrever numa tira de papel no decorrer da sessão.

A voz mágica do ancestral contador de histórias fez-se então ouvir... 
 


Proposta de atividade

Uma das atividades propostas nesta sessão de formação centrou-se no curioso "texto" que se transcreve:
 
 
Acabei o serviço. A minha mãe esqueceu-se. Não. Outra Vez. Está a chover. Queres controlar tudo o que faço. Eu acredito. Bem lá no fundo. Vou fugir para longe. Ontem encontrei. Comida. Finalmente. O amor. Pregado na parede. Pensei que eram duas bolas. Agarrei-o.
 
Com linha de pesca. E isso interessa. Depois disso já bati com a cabeça. Ora escuta bem. Ouviste. Vou contar-te. Era grande. Jeitoso. Tinha uma coisa. Assim. Não era grande, era pequena. Não sei. Nunca vi. Eu é mais bolos. Odeio-te.
 
Na verdade. O que aconteceu, atirei-o janela fora. E voou. Não será a primeira vez. Acho que era. E nomes. Vamos lá ver. Não era assim. Tinha os óculos todos sujos.
 
Ele disse-me assim. Amanhã vai haver um não sei o quê. Isso é estranho. Fica caladinha. Não me pressione. Porquê. Não canto mal. Sei lá agora assim com pressão. Só penso em gases.
 
 
 
Foi pedido a todos os participantes, dispostos em roda, que lessem o texto (uma "fala" cada um). Na verdade foram pedidas três leituras: primeiro uma leitura em tom neutro, inexpressivo; depois, uma leitura expressiva, para exploração do tom de voz; finalmente, uma leitura dramatizada, para exploração do gesto e da expressão corporal.


 

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