sábado, 2 de setembro de 2023

Manual de reportagem

 
















Sinopse

A reportagem é o género nobre do jornalismo. Mais do que compilar estudos académicos e experiências dos repórteres, o que se pretende neste Manual de Reportagem é dar lugar ao debate e à reflexão, trazer pontos de vista sobre a história, a narrativa, a ética, de como tudo isto se cruza no ensino da reportagem e nas suas diversas linguagens. Seja com sons, com texto, com imagens ou juntando tudo isto e acrescentando novas ferramentas digitais no multimédia, é a reportagem que melhor nos mostra a rua e o mundo. Mas, ao mesmo tempo, é este género jornalístico que mais sofre com a deficiência de meios técnicos, a redução de jornalistas nas redações e o imperativo do imediato na informação, que castra o tempo de pesquisa e maturação de que a reportagem precisa.

As quase três dezenas de vozes inquietas que aqui reunimos contam-nos histórias limitadas, revelam-nos dilemas éticos, expõem-se a eles e ao método que usam para relatarem, “com todos os sentidos”, a realidade que observam. A esta lista faltarão nomes (faltariam sempre) que, por muitas razões, deveriam estar.




Índice

Nota Introdutória - 11
Pedro Coelho, Ana Isabel Reis e Luís Bonixe

Prefácio - 13
Adelino Gomes

PARTE I – A REPORTAGEM: O GÉNERO NOBRE – 29

Introdução – 31
Ana Isabel Reis

Capítulo 1 – Genealogia da reportagem – 33
Jacinto Godinho

Capítulo 2 – A reportagem e o jornalismo literário – 57
Isabel Soares

Capítulo 3 – Investigar o sensível. A ética ao serviço da reportagem – 77
Carla Baptista

Capítulo 4 – O ensino da reportagem em Portugal e no Brasil – 95
Sandra Marinho, Pedro Coelho e Florival Galvão Júnior

PARTE II – A REPORTAGEM E A ESPECIFICIDADE DAS PLATAFORMAS – 121

Introdução – 123
Luís Bonixe

Capítulo 5 – O texto: elemento âncora da reportagem – 127
António Granado

Capítulo 6 – O som: elemento âncora da reportagem – 147
Madalena Oliveira, Francisco Sena Santos e Miguel van der Kellen

Capítulo 7 – A imagem: elemento âncora da reportagem – 163
Pedro Coelho

Capítulo 8 – Quando as linguagens se fundem na reportagem multimídia – 185
Teresa Abecasis

PARTE III – A EXPERIÊNCIA DE... – 207

Introdução – 209
Pedro Coelho

As bolas de fogo – 213
Adriano Miranda

A Casa de Svetlana tem vista para os refugiados – 217
Cândida Pinto

O tempo que o tempo tem – 221
Carlos Rico

Alagie – 225
Catarina Santos

Gente com cócegas – 231
Cristina Lai Men

Olhos que veem, coração que cala – 235
Fernanda Oliveira Ribeiro

Notas breves de um repórter vadio e intermitente – 239
Fernando Alves

O pivô também como repórter – 243
Francisco Sena Santos

Perdemos muito à procura de ganhar tempo – 249
Hugo Alcântara

A máquina do tempo e a arte dos mergulhos – 253
Joana Beleza

O lugar de escuta – 257
Joana Gorjão Henriques

Elogio do diferido – 263
João Paulo Baltazar

Aquele segundo em que o telefone toca – 267
João Santos Duarte

Ver com todos os sentidos – 273
José Manuel Mestre

A reportagem que parecia impossível – 277
José Manuel Rosendo

Todas as cores do arco-íris – 283
Luís Miguel Loureiro

A lente num véu afegão – 289
Luís Pinto

Reportagem de proximidade: como o local pode importar ao alinhamento nacional – 295
Miguel Midões

Reflexões de 20 anos como repórter em construção – 299
Miriam Alves

História em busca de bússola – 305
Nuno Amaral

Conversas com terroristas – 311
Nuno Tiago Pinto

Prontuário de gerúndios – 317
Paulo Barriga

Jornalismo de causas ou a causa do jornalismo? – 321Paulo
Moura

Como nasceu um projeto de jornalismo transfronteiriço – 327
Paulo Pena

O anexo – 333
Pedro Coelho

A surpresa na reportagem – 337
Pedro Mesquita

O peso da sorte na construção de uma carreira de repórter – 341
Ricardo Alexandre

Prefácio sonoro para Pyongyang – 347
Rita Colaço

O repórter não arde no fogo – 353
Rodrigo Lobo

Notas Biográficas – 357



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