terça-feira, 14 de julho de 2015

Plano Nacional de Leitura | Obras recomendadas









Atualização das listas | ano letivo de 2015/16



Já foram atualizadas as listas das obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura para o ano letivo 2015/2016.
 
 Mais uma vez, incluíram-se obras de autores portugueses e estrangeiros para os diferentes anos de escolaridade, e com diferentes graus de dificuldade, para que os educadores e os professores possam escolher os livros mais adequados aos alunos das turmas que lecionam.
 
 
 
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/escolas/uploads/livros/57_todas_as_listas_2015(5).pdf

  
Clicar no logo Ler+ para consultar todas as listas atualizadas em 2015.
 
 
 
Listas disponíveis:
 
 
- Leitura orientada:


- Leitura autónoma:


- Sugestões de leitura para o Ensino Secundário

- Sugestões de leitura para formação de adultos

- Apoio a projetos:

3º Ciclo:


 Ensino Secundário:
 

- Obras em língua inglesa:




 Transcrevem-se as orientações sobre os critérios a adotar aquando da escolha das obras:


 
"De acordo com os princípios do PNL, a escolha de livros, nomeadamente para leitura orientada na sala de aula, deve ter em conta:
 
 • os interesses dos alunos da turma;
 
 • as leituras feitas anteriormente a fim de evitar repetições;
 
 • o nível de leitura que os alunos atingiram de modo a assegurar adesão e progresso;
 
 • as obras indicadas para a educação literária nas Metas Curriculares de Português.
 
 
 
Nunca é demais lembrar que ninguém melhor do que o educador / professor está apto a fazer a seleção adequada aos alunos das suas turmas. Considerando a diversidade de livros recomendados, é possível e desejável que cada turma desenvolva o seu percurso de leitura. Em alguns casos esse percurso poderá coincidir com o de outras turmas da mesma escola ou agrupamento mas, noutros casos, será necessariamente singular.
 
Relativamente aos livros recomendados para leitura autónoma, com ou sem apoio de educadores, professores e familiares ou para apoio a projetos relacionados com diferentes áreas, a escolha pode ser feita pelos próprios alunos ou pelos educadores e professores que devem ter em conta as características individuais de cada aluno ou as características dos alunos envolvidos num determinado trabalho de grupo.
 
Não há duas crianças iguais e, consequentemente, não há duas leituras idênticas de um livro. Quando uma criança ouve ler ou lê uma história ou um poema, ativa o seu mundo interior que interage com o mundo presente naquela narrativa ou naquele poema; daqui resulta uma visão muito pessoal do texto, absolutamente única, que não se confunde com outras leituras suas ou de outras crianças.
 
Que os livros ajudam a crescer já todos sabemos; que há zonas obscuras do nosso ser que podem ser iluminadas por narrativas ou poemas marcantes, muitos já o compreenderam; que o mundo interior da criança e do jovem precisa do alimento afetivo que um bom livro traz consigo é uma verdade que pais e educadores têm de assumir. Por isso, há procedimentos que deverão ser tidos em conta por parte dos adultos que têm responsabilidades na escolha dos livros que vão dar às crianças e jovens, tais como:
 
 • dispor de tempo suficiente para escolher os livros para a criança ou jovem concretos a que se destinam;
 
 • folhear o livro, lendo-o na íntegra ou em algumas partes, para avaliar o potencial interesse para o destinatário;
 
 • verificar se o assunto é adequado ao nível do desenvolvimento do leitor;
 
 • ter em conta que nos livros surgem, por vezes, temas fraturantes (morte, separação, fome, guerra) que, se forem oportuna e devidamente abordados, poderão levar a criança a verbalizar as suas angústias e medos;
 
 • valorizar os livros que alimentem substantivamente a imaginação;
 
• apreciar a linguagem presente no livro, recusando o que é infantilizante ou o que vai exigir uma capacidade de interpretação desfasada das competências da criança;
 
 • examinar se a temática da obra a escolher facilita uma compreensão projetiva do leitor;
 
 • avaliar em que medida o livro escolhido vai ao encontro dos valores que desejamos para as crianças ou jovens leitores.
 
 
Pretende-se, pois, que as escolhas sejam fundamentadas no conhecimento que temos da criança e do jovem a quem se destinam os livros."
 
 
 
 

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