
- Nós e os media – o que mudou ou não nesta relação?
- Estar online e o bem-estar digital
- As Redes Sociais e os mundos que as suas imagens constroem
3 de maio
«Antígona: Creonte não tem o direito de privar-me dos meus. (...) Ismena: Pensa, antes de mais nada, que somos mulheres, e que, como tais, não podemos lutar contra os homens; pensa também que estamos submetidas a pessoas mais poderosas do que nós, e que, portanto, nos é forçoso obedecer às suas ordens, por muito rigorosas que sejam.» – Sófocles, Antígona
Para participar no Concurso Clássicos em Rede - Desafio Artes/Multimedia 2022, a Carolina Pádua Monteiro Alves, aluna de Grego do 12º I, produziu esta página de jornal / cartaz sobre o mito de Antígona, com recurso à ferramenta digital Canva.
Uma excelente fonte de informação sobre o mito e as múltiplas abordagens artísticas por ele suscitadas ao longo dos tempos!
Veja todos os pormenores deste recurso digital na Versão PDF.
“Se somos o que lemos, e lemos pouco ou nada, que país somos hoje e o que se perspetiva para o futuro?”
61% dos portugueses não leram um único livro no último ano, segundo um inquérito conduzido pela Fundação Gulbenkian e pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. “Não faltam esforços públicos e privados para incentivar a leitura, mas alguma coisa está a correr mal.”, pode ler-se num comunicado da RTP.
No novo episódio do programa “É Ou Não É” da RTP1 serão analisados os hábitos de leitura dos portugueses para perceber o que pode ser feito para incentivar os mais jovens a não ignorem os livros e também será abordada a importância dos livros face aos novos desafios como o cinema, a televisão e as redes sociais.
Dia 3 de maio, às 22:15.
Se o mito fosse transposto para os dias de hoje, poderia ser assim...
O 25 de abril na imprensa da época
Fontes:
Centro de documentação 25 de abril, Universidade de Coimbra
Hemeroteca Digital - Câmara Municipal de Lisboa
Março
Caem chuvas de março sobre a cidade,
E digo este poema meio que sem vontade,
Porque me treme a voz em pensar em Liberdade.
Da janela, vejo os pássaros a arranhar os céus,
A cair em voos picados,
E percebo que mais vale falar do que silêncios entornados
Porque o silêncio, é como este entardecer
É como o início da dor, quando começa a doer
É uma liberdade tísica a querer gritar
E tudo quanto se ouve é oco
De tanto que nos ensinaram a calar
Quem é que ainda sabe falar?
Quem ressuscita um pássaro morto?
Sou livre, digo a rodopiar por baixo da chuva
A acender um maço,
A grafitar liberdade,
A tatuar um pássaro no meio do braço,
Porque as chuvas que me caem ainda são de março,
e algo me chove a mais dentro do peito,
como se os cravos se fossem murchar,
como se a liberdade fosse este vento,
como se nos quisessem calar,
como se nos faltasse sangue no peito.
Caem chuvas de março, sobre os meus pés descalços,
As pétalas que me mancham são de abril
Eu disse, as pedras que me mancham são de mil
Que a liberdade, que vejo da janela
É um estado líquido aquoso,
É mais um desempregado,
É mais um vento, ventoso,
São os sem abrigo parados no Chiado,
É pintar os lábios a vermelho
É vestir uma farda, mascarar um país inteiro,
É o som da colher a aquecer na esquina,
É mais o tacho a raspar de uma família,
A liberdade, é uma utopia
E, eu sei, sou poeta e tenho miopia,
Mas de onde vejo não somos todos iguais,
Que as chuvas que molham uns,
Silenciam todos os demais.
A Liberdade,
É a trincheira dos meus dias,
É dispersar as multidões em continência,
É um chorar sinuoso como a calçada,
É abraçar as mães, os pais, os filhos, as filhas, a madrugada.
É um vai ficar tudo bem,
Com certeza de quase nada.
E não só de pão e água e se faz um continente,
É preciso terra, é preciso dar uma alma a toda a gente,
Que a liberdade é muito mais do que uma mensagem secreta,
Uma indireta, escondida no meio do poema,
E não é sobre política,
É sobre ser poeta, é sobre ser poeticamente correta.
Porque caem chuva de março sobre a cidade,
E algo me chove a mais dentro do peito,
O tempo é de cortar a respiração,
A apneia que sinto é a de pensar
As pétalas que me murcham são de abril
Eu disse, as pedras que me murcham são de mil
Caem chuvas de março sobre abril.
Com o tejo preso nos olhos,
Continuo a tentar entender,
Como o medo zigzagueia o passo,
Como se envelhecem as peles no cansaço,
É esta a mesma luta que começamos há anos atrás?
Ia jurar que estes marços me sabem a todos iguais.
Cai o maço, raso na janela,
Já se ouvem as canções,
Os pássaros da primavera,
Dá-me um cravo na boca para recomeçar,
Que mesmo com os corações desafinados,
Vamos marchar, marchar, marchar.
Trabalho realizado na disciplina de Português-9º ano, com a professora Rosa Mendes, em articulação com a Biblioteca Escolar, no âmbito da Semana da Leitura 2022.
22 de abril de 2022
"De fato, os livros são veículos vitais para acessar, transmitir e promover educação, ciência, cultura e informação em todo o mundo."— Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor 2022
Ver cartões do jogo.
Ver dados e peões.
Ver regras do jogo.
Ver tabuleiro.
Recurso disponibilizado pela Casa das Ciências.
Projeto Clássicos em Rede | Desafios Artes/Multimedia
Dia 20 de abril
"Fomos sub-representadas, menosprezadas e ignoradas por muito tempo. E é hora de não apenas quebrar o teto de vidro, mas também subir ainda mais, em todos os setores e indústrias possíveis. Agir pela igualdade de género é importante porque sinaliza um crescimento contínuo e o máximo de representação possível. O objetivo é estar tão presente que nenhuma menina possa ter dúvidas de que ser mulher vai dificultar a realização dos seus sonhos e aspirações."Lucía Sancho Hernández, produtora de conteúdo e ilustradora, Costa Rica
15 de abril
Lembram-se do Magai Matiop Ngong, natural do Sudão do Sul, o jovem que foi condenado a enforcamento quando tinha 15 anos, depois de um lamentável acidente?
O 9º C esteve na Biblioteca, na aula de Português, a elaborar bulas literárias para alguns poemas selecionados.
Partilhamos algumas delas aqui.
7 de abril