Sando W. Junqueira lê uma passagem de um dos seus romances: O Caderno do Algoz
Ainda sobre o Encontro com Autores: Sandro William Junqueira, promovido pela BE da ES Camilo Castelo Branco VR com o apoio da Leya
Sandro Junqueira falou do seu método de escrita, que regra geral começa por uma imagem impressiva (umas mãos presas a um piano e o ondear de uma música pelo espaço doméstico, uma velha que levanta as saias para fazer xi-xi e de seguida apanha um limão); da ausência de referências espacio-temporais concretas (o tempo-espaço dos mundos ficcionais construídos nos/pelos seus livros não é ancorado de forma imediata no mundo empírico); a identificação das suas personagens não passa por lhes dar um nome próprio (em alternativa nomeia-as, por exemplo, pela profissão: o Padre).
Sandro Junqueira falou do seu método de escrita, que regra geral começa por uma imagem impressiva (umas mãos presas a um piano e o ondear de uma música pelo espaço doméstico, uma velha que levanta as saias para fazer xi-xi e de seguida apanha um limão); da ausência de referências espacio-temporais concretas (o tempo-espaço dos mundos ficcionais construídos nos/pelos seus livros não é ancorado de forma imediata no mundo empírico); a identificação das suas personagens não passa por lhes dar um nome próprio (em alternativa nomeia-as, por exemplo, pela profissão: o Padre).
Diz o escritor que a sua escrita literária (construção discursiva, estrutura narrativa e temas abordados) não pretende facilitar o processo de leitura, antes pelo contrário: apresenta-se como um percurso resistente, como um desafio permanente, aspetos que constituem também um sinal claro da liberdade concedida ao leitor.
Num segundo momento, partilhou com todos os presentes a leitura de uma passagem do seu primeiro romance O Caderno do Algoz.
Vale a pena ver e ouvir!
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