sábado, 28 de setembro de 2024

Dia Internacional para o Acesso Universal à Informação

  

#rbe #accesstoinfoday #acessouniversalainformacao #righttoknow #direitoasaber 

 

Pode ser um gráfico de 1 pessoa e a texto 

 

As bibliotecas escolares desempenham um papel fundamental na garantia do acesso universal à informação por diversas razões:
  • Democratização do conhecimento: Ao oferecer um acervo diversificado e gratuito, as bibliotecas permitem que todos os alunos, independentemente de sua condição socioeconómica, tenham acesso a uma vasta gama de informações.  
  • Diversidade de formatos: As bibliotecas oferecem uma variedade de formatos de informação, como livros, revistas, jornais, vídeos, CDs e recursos digitais, respondendo a diferentes estilos de aprendizagem e interesses.
  • Apoio ao desenvolvimento do currículo: As bibliotecas escolares disponibilizam recursos para pesquisa, estudo e desenvolvimento de projetos e proporcionam atividades para aprendizagem ativa e independente.
  • Promoção da autonomia: Ao ensinar os alunos a localizarem, avaliarem e utilizarem a informação de forma crítica, as bibliotecas contribuem para o desenvolvimento de sua autonomia intelectual e para a formação de cidadãos mais conscientes, livres e comprometidos com o futuro coletivo.
  • Inclusão digital: As bibliotecas escolares oferecem um espaço físico com computadores e acesso à internet, garantindo a inclusão digital de todos os estudantes.
  • Formação de leitores: As bibliotecas escolares incentivam o hábito da leitura, proporcionando um ambiente agradável e estimulante para a descoberta de novos mundos e a ampliação de conhecimentos.
Em suma, com a sua ação, as bibliotecas escolares promovem o acesso universal à informação de que decorre a igualdade de oportunidades, o desenvolvimento intelectual e a formação de cidadãos críticos e informados. 
São espaços democráticos e inclusivos.

 

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Inscrições para o Clube de Leitura

 

 

 

  



Estão abertas as inscrições para o Clube de Leitura. Informa-te na Biblioteca ou através de email.


'Falemos nobremente mal, patrioticamente mal, as línguas dos outros!...'

 

 

Mudam-se os tempos... 







"[...] O propósito de pronunciar com perfeição línguas estrangeiras constitui uma lamentável sabujice para com o estrangeiro. Há aí, diante dele, como o desejo servil de não sermos nós mesmos de nos fundirmos nele, no que ele tem de mais seu, de mais próprio — o Vocábulo. [...]

Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra: todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal, com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.

Na língua verdadeiramente reside a nacionalidade; e quem for possuindo com crescente perfeição os idiomas da Europa, vai gradualmente sofrendo uma desnacionalização. Não há já para ele o especial e exclusivo encanto da fala materna com as suas influências afetivas, que o envolvem, o isolam das outras raças; e o cosmopolitismo do Verbo irremediavelmente lhe dá o cosmopolitismo do caráter. Por isso o poliglota nunca é patriota. Com cada idioma alheio que assimila introduzem-se-lhe no organismo moral modos alheios de pensar, modos alheios de sentir. O seu patriotismo desaparece, diluído em estrangeirismo...

Por outro lado, o esforço contínuo de um homem para se exprimir, com genuína e exata propriedade de construção e de acento, em idiomas estranhos – isto é: o esforço para se confundir com gentes estranhas no que elas têm de essencialmente característico, o Verbo – apaga nele toda a individualidade nativa. Ao fim de anos, esse habilidoso, que chegou a falar absolutamente bem outras línguas além da sua, perdeu toda a originalidade de espírito, porque as suas ideias forçosamente devem ter a natureza incaracterística e neutra que lhes permita serem indiferentemente adaptadas às línguas mais opostas em caráter e génio. Devem, de facto, ser como aqueles corpos de pobre, de que tão tristemente fala o povo, que cabem bem na roupa de toda a gente.

Além disso, o propósito de pronunciar com perfeição línguas estrangeiras constitui uma lamentável sabujice para com o estrangeiro. Há aí, diante dele, como o desejo servil de não sermos nós mesmos de nos fundirmos nele, no que ele tem de mais seu, de mais próprio — o Vocábulo. Ora isto é uma abdicação da dignidade nacional.

Não, minha Senhora! Falemos nobremente mal, patrioticamente mal, as línguas dos outros!...".

Extrato de A Correspondência de Fradique Mendes, de Eça de Queirós, 2ª. ed. Porto, 1902. pág. 142.



Promover o multilinguismo | Dia Europeu das Línguas

 

 




A diversidade linguística é uma via para alcançar uma maior compreensão intercultural e um elemento-chave da riqueza do património cultural da Europa.


As competências linguísticas são essenciais para garantir a equidade e a integração. Na atual conjuntura de crescente mobilidade, globalização da economia e tendências económicas em constante mudança, é mais óbvia do que nunca a necessidade de aprender línguas e desenvolver uma competência plurilingue e intercultural.

Assim, por toda a Europa, 700 milhões de Europeus dos 46 estados-membros do Conselho da Europa são encorajados a aprender mais línguas, em qualquer idade, dentro e fora da escola. 


 

domingo, 22 de setembro de 2024

O uso dos telemóveis no espaço escolar

 

 

 


 

Este artigo, de Ivone Patrão, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, pretende sintetizar a revisão da literatura sobre o impacto do uso dos telemóveis em crianças e jovens (6-18 anos). Apresentam-se os impactos ao nível da saúde mental, na socialização e orientações práticas para a gestão saudável do uso do telemóvel no contexto escolar.  

 

Consulte o artigo.